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Em Santarém, ministro da Saúde anuncia R$ 232 milhões do Novo PAC para ampliar rede assistencial no Pará

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Para ampliar os serviços de saúde e reduzir desigualdades na Amazônia, o Ministério da Saúde vai investir R$ 232 milhões no Pará por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio foi feito neste sábado (25) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita a Santarém, no oeste do estado.

O pacote inclui a construção de duas policlínicas regionais, um centro especializado em reabilitação (CER), 64 unidades básicas de saúde (UBS) e cinco centros de atenção psicossocial (CAPS), com obras distribuídas em diversas regiões do estado.

Os recursos vão ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade e fortalecer a presença do SUS em áreas historicamente desassistidas. “Estamos levando o SUS para dentro da floresta, com médicos, enfermeiros, sala de vacina e telemedicina, respeitando a realidade de quem vive na beira do rio e no interior da Amazônia”, disse Padilha.

Policlínicas e saúde mental

Entre os anúncios, estão as Policlínicas de Santarém e Monte Alegre, com investimento de R$ 30 milhões cada, incluindo obras e equipamentos. As unidades oferecerão consultas com especialistas e exames de apoio diagnóstico, reduzindo a sobrecarga de hospitais regionais e o tempo de espera.

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“Estamos trazendo mais de R$ 30 milhões em investimentos para novas policlínicas em Santarém e Monte Alegre, com exames de alta complexidade e mais de dez especialidades médicas”, afirmou o ministro.

Também foi publicada a portaria de habilitação de um Centro Especializado em Reabilitação, no valor de R$ 9,4 milhões, voltado a pessoas com deficiência e famílias de crianças com autismo. “Queremos garantir que cada pessoa com deficiência tenha acesso a profissionais qualificados e atendimento humanizado perto de casa”, completou.

Em Santarém, Padilha visitou as obras do CAPS AD III, que estão 30% concluídas. “A saúde mental é uma prioridade. Além do novo CAPS em construção, vamos abrir mais cinco na região Oeste do Pará, cuidando de quem mais precisa de acolhimento e atenção”, afirmou.

Cuidado ribeirinho

Ainda em Santarém, o ministro esteve na Comunidade Ribeirinha de Anã, às margens do rio Anapu, onde conheceu o projeto UBS da Floresta — parceria entre o Projeto Saúde e Alegria, a Fundação Banco do Brasil, a Fiocruz e a Prefeitura de Santarém.

A unidade local foi revitalizada e passou a contar com energia solar híbrida, internet via satélite e equipamentos médicos modernos, como eletrocardiógrafo, nebulizadores e autoclaves. A iniciativa prevê 24 unidades em diferentes municípios da região, beneficiando cerca de 10 mil pessoas diretamente e mais de 30 mil de forma indireta.

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“O SUS está se preparando para as mudanças climáticas e para proteger a Amazônia, garantindo saúde, vida e dignidade para quem vive na floresta”, disse Padilha.

Parceria com o setor privado e legado da COP-30

Durante a agenda, o ministro também destacou a parceria com a Unimed de Santarém dentro do programa Agora Tem Especialistas, que permite que hospitais privados troquem dívidas por atendimento gratuito no SUS. “Assim, ampliamos cirurgias, exames e consultas especializadas. É uma forma de unir forças para atender mais pessoas e reduzir o tempo de espera”, afirmou.

Padilha encerrou a visita reforçando o caráter ambiental e estratégico das ações na Amazônia. “Na véspera da COP-30, mostramos que o Brasil está construindo um legado de saúde e sustentabilidade para o povo da Amazônia. Esse legado começa aqui, com o SUS na floresta, cuidando das pessoas e do planeta ao mesmo tempo”, disse.

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Live da Marinha do Brasil e do InterAntar conectam o público da SNCT à ciência polar

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Com histórias de gelo, pesquisa e cooperação, a Marinha do Brasil e o InterAntar levaram o público da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) para uma verdadeira expedição ao extremo sul do planeta. Durante a live em parceria entre as instituições, o público conheceu de perto o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) — iniciativa que há mais de 40 anos garante a presença científica do Brasil na Antártica. 

A conversa mostrou que a ciência polar é feita muito além dos laboratórios: envolve logística, trabalho em equipe e um compromisso constante com o avanço do conhecimento sobre o planeta. A Marinha do Brasil, por meio do Proantar, assegura que cientistas brasileiros tenham condições de fazer pesquisas em um dos ambientes mais desafiadores do mundo — com o apoio de embarcações, de aeronaves e da Estação Antártica Comandante Ferraz. 

A live foi apresentada pelo responsável pela coordenação logística do programa, o comandante da Marinha Wagner Machado, que destacou a importância da integração entre ciência e defesa nacional para o sucesso das missões. “O Proantar mantém, há mais de quatro décadas, a capacidade da ciência brasileira atuar na Antártica. Nosso papel é garantir que os pesquisadores possam desenvolver seus estudos com segurança e estrutura, mesmo diante das condições extremas do continente”, explicou. 

Com experiência direta no terreno gelado, o comandante da Marinha Jairo Araújo Domingos Silva compartilhou diretamente da Antártica o cotidiano de quem já vive atualmente na Estação Antártica Comandante Ferraz. “Operar na Antártica exige preparo e dedicação. São 16 militares trabalhando diariamente para manter a estação funcionando e dar suporte às equipes científicas. É gratificante ver o resultado desse esforço refletido em descobertas que ajudam o mundo a compreender melhor o nosso planeta”, ressaltou. 

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InterAntar: educação, ciência e encantamento pelo gelo

O InterAntar atua há dez anos na popularização da ciência polar e na formação de professores em todo o Brasil. A instituição produz materiais didáticos, livros, jogos físicos e digitais — todos disponíveis gratuitamente em seu site. O objetivo é levar o conhecimento sobre o Ártico e a Antártica para as escolas, despertando o interesse de crianças e jovens pela pesquisa e pela preservação ambiental. 

Segundo dados da instituição, ao longo de uma década, mais de mil professores já participaram dos cursos oferecidos pelo projeto, alcançando cerca de 100 mil estudantes no Brasil e em outros países, como Portugal, Uruguai, Argentina e Chile. Todos os cursos são gratuitos, com certificado de horas complementares, e voltados à capacitação de educadores que desejam incorporar o tema polar em sala de aula. 

O InterAntar leva suas atividades interativas e o Museu 3D Polar a eventos como a SNCT, encantando o público com uma abordagem lúdica, e, em parceria com o Programa Escola Azul Brasil, conecta a educação sobre o oceano, os biomas brasileiros e as regiões polares como uma rede global de aprendizagem. 

Segundo o coordenador do Programa Escola Azul, Ronaldo Christofoletti, compreender as conexões entre o oceano e os polos é essencial para entender o papel do Brasil no cenário climático global. “Quando olhamos para o oceano ou para a Antártica estamos, na verdade, entendendo como o Brasil se conecta ao mundo e como as implicações climáticas reverberam aqui e lá”, explicou. 

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Ele também destacou que o envolvimento direto das escolas com pesquisadores e cientistas é o que torna o projeto único e transformador. “A parceria entre o InterAntar, a Marinha do Brasil e o Programa Antártico Brasileiro permite que as escolas façam trocas reais com pesquisadores no continente gelado — isso transforma o aluno, e ele passa de espectador a participante da ciência”, ressaltou. 

Solicitação de lives para escolas

As escolas interessadas podem solicitar a realização de uma live com o InterAntar em parceria com o programa polar pelos e-mails [email protected] ou  . Para mais informações sobre os cursos, acesse o site da instituição. 

A 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia segue até domingo (26). O evento promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sob a coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), e conta com o patrocínio de Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda; Caixa Econômica Federal; Positivo Tecnologia S.A.; Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT); Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); Conselho Federal de Química (CFQ); Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur); Comitê Gestor da Internet no Brasil / Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (CGI.br e NIC.br) e Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab). 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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