Região Oeste
Com novas subestações em Capitão e outros municípios, Copel vai fortalecer o sistema de distribuição de energia no Paraná

A Copel vai investir R$ 437 milhões na construção de novas subestações em 2022. O montante será dividido entre 19 unidades. Destas, 13 devem ser entregues ainda neste ano, três no ano que vem e três em 2024. Os empreendimentos vão beneficiar municípios de todas as regiões do Estado.
“Neste ano, vamos aplicar o maior montante da história da Copel em distribuição de energia – R$ 1,634 bilhão em obras em todo o Estado”, ressalta o presidente da Copel, Daniel Slaviero.
“Mais de um quarto desse valor será aplicado na construção de novas subestações e linhas de distribuição. Essas unidades vão contribuir para deixar o sistema elétrico no Paraná ainda mais robusto. Na prática, isso se traduz em conforto para a população e infraestrutura de qualidade para os setores produtivos crescerem”, complementa.
Somente na região Noroeste o investimento é de R$ 163,57 milhões para a construção de quatro novas subestações de 138 mil volts. Em Maringá, a companhia deve concluir duas unidades ainda em 2022 (SE Ingá e SE Morangueira). Em Cianorte, a SE Atlântica ficará pronta em 2023. No município de Bandeira, a subestação homônima, que se encontra em fase de licitação, está prevista para ser concluída em 2024.
No Oeste do Estado, o investimento na construção das unidades soma R$ 104,25 milhões. Ibema, São Miguel do Iguaçu e Capitão Leônidas Marques vão receber subestações de 138 mil volts. Em Serranópolis está em construção uma de 34,5 mil volts. Metade dos empreendimentos na região entra em operação ainda neste ano.
A SE São Miguel do Iguaçu ficará pronta no ano que vem e a SE Capitão Leônidas Marques, em fase de licitação, deve ser concluída em 2024. Os novos empreendimentos vão ajudar a fortalecer a qualidade do fornecimento de energia para os municípios e para o setor produtivo da região.
A região Sudoeste do Paraná vai receber três novas subestações. A SE Bela Vista, em Pato Branco, entrará em operação no primeiro semestre deste ano. A SE Barão de Capanema, em Capanema, será concluída no ano que vem e a SE Petrópolis, em Francisco Beltrão, está em fase de licitação e deve reforçar o sistema a partir de 2024. Todas as unidades vão operar em 138 mil volts. Elas vão absorver R$ 92,52 milhões em investimentos e prover infraestrutura para o desenvolvimento da região.
As obras seguem em direção ao Centro-Sul do Paraná. Ponta Grossa sediará a SE Vendrami, de 138 mil volts. Em Jaciaba e Sapopema estão sendo construídas subestações homônimas e, em Castro, a estação de chaves Socavão. Estas três unidades vão operar em 34,5 mil volts. Todas as obras da região serão entregues em 2022. Os investimentos somam R$ 44 milhões.
No Norte do Estado estão em execução duas subestações, a SE Joaquim Távora e a SE Salto do Itararé, nos municípios de mesmo nome. A primeira vai operar em 138 mil volts e a segunda em 34,5 mil volts. Ambas serão entregues em 2022. A Copel está investindo R$ 22,62 milhões nas duas unidades.
Os municípios da Lapa e de Mandirituba recebem novas subestações na região Leste. A SE Lapeano está pronta para entrar em operação e a SE Distrito Industrial, em Mandirituba, também será concluída neste ano. Juntas, as novas unidades recebem R$ 10,17 milhões.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.