Brasil
Ministério do Turismo fará diagnóstico sobre internet gratuita em destinos turísticos brasileiros
O Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), irá realizar, nas próximas semanas, uma pesquisa para mapear e identificar a disponibilidade e a qualidade de internet pública gratuita em atrativos turísticos dos municípios do Mapa do Turismo Brasileiro. O levantamento tem o objetivo de desenvolver a transformação digital e a conectividade no turismo, promovendo destinos mais competitivos e acessíveis. A agenda digital é a base de diversas iniciativas e uma prioridade do governo federal.
A ação faz parte do programa “Conheça o Brasil: Conectado”, coordenado pelo Ministério do Turismo, e visa desenvolver ações específicas para melhorar a conectividade de internet e a disponibilização de Wi-Fi gratuito em destinos turísticos brasileiros. A iniciativa é considerada essencial para manter a competitividade, atrair novos públicos, melhorar ainda mais a qualidade da experiência de turistas e visitantes e posicionar o Brasil como um destino inteligente.
Com os resultados da pesquisa, será possível conhecer a realidade do país e a real necessidade das cidades brasileiras em questões relacionadas à conectividade e sinal de internet, o que permitirá a tomada decisões estratégicas para gerar valor público e reduzir desigualdades sociais e econômicas.
“O Brasil está investindo muito em tecnologia e turismo, e a união de esforços com a pasta de Comunicações é o caminho natural para que o país avance nesse tema e seja percebido como um destino inteligente, podendo acompanhar os principais países do mundo que estão na vanguarda da transformação digital no turismo”, explica o ministro do Turismo, Celso Sabino.
O primeiro mapeamento, realizado pelo Ministério do Turismo, em 2020, verificou que mais de 70% dos destinos turísticos respondentes não possuíam o serviço de Wi-Fi público disponibilizado a residentes e visitantes. A nova edição do levantamento, que será ampliada a todos os municípios cadastrados no Mapa, poderá averiguar os avanços alcançados no país nos últimos anos e traçar um relato mais fiel da realidade brasileira.
A nova coleta de dados será realizada até o dia 03 de outubro. Os dados serão preenchidos pelas Secretarias de Turismo dos municípios cadastrados no Programa de Regionalização do Turismo. O formulário abordará aspectos como disponibilidade, cobertura, qualidade do sinal e velocidade da internet em atrativos turísticos.
DESTINOS TURÍSTISCOS INTELIGENTES – Na esteira da transformação digital, o Ministério do Turismo lançou, durante o último Salão do Turismo em São Paulo (SP), a Rede Brasileira de Destinos Turísticos Inteligentes (Rede DTI Brasil).
A iniciativa, realizada em parceria com o Sebrae Nacional, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (ANSEDITUR), tem como objetivo consolidar boas práticas, ampliar conexões e fortalecer a estratégia nacional de inovação no setor.
Atualmente, 28 municípios brasileiros já trabalham a transformação inteligente de seus territórios, sendo que 21 deles aplicam a metodologia oficial de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI).
Por Marco Guimarães
Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo
Brasil
Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA)
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil e informa que acompanha atentamente as discussões, no âmbito da Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO), sobre a minuta de resolução que propõe a “Lista Nacional Oficial de Espécies Exóticas Invasoras” e a “Lista Prioritária” para prevenção, controle e monitoramento dessas espécies.
Desde a apresentação inicial da proposta, o MPA manifestou preocupação com os potenciais impactos econômicos e sociais decorrentes da inclusão, nessa lista, de espécies amplamente utilizadas na aquicultura brasileira, como a tilápia, o tambaqui, o pacu, o pirarucu, o camarão-marinho (Litopenaeus vannamei), a ostra do Pacífico e a macroalga Kappaphycus alvarezii. Essas espécies são pilares da produção aquícola nacional, representando, juntas, cerca de 90% da produção e um valor estimado em R$ 9,6 bilhões (PPM/IBGE, 2025). Esse montante se traduz em geração de renda, empregos e segurança alimentar para o país.
Considerando os possíveis efeitos sobre o licenciamento ambiental, o comércio interno e externo, o crédito e o funcionamento das cadeias produtivas, o MPA solicitou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) maiores esclarecimentos quanto à aplicabilidade da lista e à rastreabilidade dos impactos decorrentes. Uma das principais preocupações do Ministério diz respeito à ausência de informações sobre os procedimentos a serem adotados após a eventual publicação da Lista de Espécies Exóticas Invasoras, especialmente no que se refere ao licenciamento ambiental, atualmente o maior gargalo da atividade. Esse processo pode ser inviabilizado, uma vez que não há legislação federal que permita o licenciamento de espécies exóticas invasoras, apenas de espécies detectadas nas regiões hidrográficas.
Além disso, o MPA solicitou prazo adicional para análise técnica detalhada da proposta, de modo a assegurar que qualquer decisão seja fundamentada em evidências científicas atualizadas e no diálogo amplo com o setor produtivo e a sociedade civil.
Com essa finalidade, o Ministério convocou reunião extraordinária do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE), espaço consultivo que reúne representantes da administração pública, sociedade civil, produtores e pesquisadores, para debater o tema e colher contribuições técnicas. O MPA também vem coordenando, em conjunto com universidades, institutos de pesquisa e representantes do setor, uma revisão criteriosa das fichas de avaliação das espécies, com o objetivo de subsidiar a CONABIO com informações robustas e equilibradas.
As contribuições recebidas estão sendo consolidadas em um documento técnico próprio do MPA, que será encaminhado à CONABIO dentro do prazo estabelecido. Essa ação reforça o compromisso do Ministério com o diálogo interinstitucional, a ciência e o fortalecimento responsável e sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil.
-
Política Nacional4 dias agoVotação de hoje mostra compromisso da Câmara em avançar na pauta da segurança pública, diz Motta
-
Agro4 dias agoGoverno dos EUA é acusado de distorcer preços do etanol de milho com subsídios bilionários, afirma OIA
-
Brasil5 dias agoMMA divulga horário de painéis dos Pavilhões Brasil na COP30
-
Brasil5 dias agoPlaneta Água deságua em Brasília: começa a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
-
Paraná5 dias agoCom Leticia Ferreira da Silva, Ratinho Junior indica quarta mulher para o TJPR
-
Brasil5 dias agoGoverno Federal dá início a curso pioneiro para padronizar ações de resposta a desastres
-
Brasil7 dias agoBrasil lança Grupo de Amigos da Bioeconomia durante o Fórum Mundial da Alimentação em Roma
-
Polícial4 dias agoPCPR realiza palestra sobre combate à criminalidade em escola de Palmeira
