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Curitiba

Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana

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A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.

Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.

Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.

Bairros mais populosos de Curitiba

Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.

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Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.

Boom de investimentos após a pandemia

Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos

A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.

Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.

Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.

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Desafios do maior bairro de Curitiba

Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.

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Aluguel em Curitiba dispara: veja quais bairros ainda têm preços mais em conta

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Morar em Curitiba está cada vez mais caro, e o aluguel tem pesado no bolso de quem busca uma casa ou apartamento na capital paranaense. A valorização imobiliária registrada nos últimos meses fez com que os preços subissem em praticamente todas as regiões da cidade, mas há bairros que oferecem valores mais acessíveis.

De acordo com levantamento do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), referente ao mês de julho e divulgado em agosto, os bairros Campo de Santana e Cachoeira continuam liderando a lista dos locais mais baratos para locar imóveis na cidade. O metro quadrado custa em média R$ 21,89 e R$ 21,91, respectivamente.

Barreirinha R$ 26,74

Jardim Social R$ 26,78

Umbará R$ 26,94

São Braz R$ 29,02

Vista Alegre R$ 30,05

Mesmo entre os bairros considerados mais em conta, a alta nos preços foi sentida. No Cachoeira, por exemplo, o metro quadrado custava R$ 18,76 em junho e subiu para R$ 21,91 um mês depois. Já no Vista Alegre, o valor saltou de R$ 20,73 para R$ 30,05 no mesmo período.

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Por que o aluguel em Curitiba está tão caro?

Curitiba vem se tornando um polo de atração nacional. Somente nos últimos cinco anos, mais de 16 mil paulistas, 10 mil catarinenses e quase 4 mil gaúchos migraram para a capital do Paraná. Essa movimentação aquece o mercado e pressiona os preço. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros fatores que ajudam a explicar a alta no valor dos aluguéis em Curitiba incluem o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná acima da média nacional, a alta demanda por moradia combinada à oferta limitada de imóveis, a qualidade de vida e a infraestrutura urbana que atraem novos moradores. Além da valorização constante de regiões bem localizadas e próximas ao Centro, que se tornam cada vez mais disputadas.

A tendência, segundo especialistas do setor, é que a procura por imóveis nas regiões emergentes continue aumentando, já que a valorização do metro quadrado em áreas centrais e tradicionais afasta quem busca aluguel compatível com a renda. Para muitas famílias, a saída tem sido apostar em bairros mais distantes do centro, mas que oferecem melhor custo-benefício.

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