Política
Vereadores de Ponta Grossa faltaram 22 vezes em sessões nos quatro primeiros meses de 2019
Os vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, faltaram 22 vezes em 16 sessões da Câmara Municipal nos primeiros quatro meses de 2019. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência da casa.
Até o fim de abril, segundo os dados do portal, doze faltas foram por compromisso parlamentar, dentro ou fora da cidade. Ainda há sete faltas por motivos de saúde, uma por doença na família e uma por luto. Uma das faltas não foi justificada e foi descontada da folha salarial do vereador faltante.
A disponibilização dos dados segue uma resolução criada pela Câmara em 2017. O documento estabelece que a presença dos vereadores nas sessões deve ser publicada no Portal da Transparência da casa, com fácil acesso e visualização, sendo regularmente atualizada.
Ainda conforme a resolução, os vereadores precisam justificar a ausência por escrito, com um requerimento dirigido ao presidente da Câmara. Os requerimentos também são colocados no site, junto com a lista de presença.
Apesar da resolução prever que as faltas dos vereadores devem ser publicadas regularmente no Portal da Transparência da Câmara, as justificativas estão sem atualização desde abril.
A última publicação presente no site reúne as sessões de janeiro até o dia 30 de abril. Além disso, há informações que não batem, conforme aponta um levantamento feito pela RPC.
Um exemplo são as faltas do vereador Doutor Zeca (PPS). A lista de presença do Portal diz que o parlamentar tem duas faltas justificadas. Porém, há quatro requerimentos do vereador justificando ausência em mais sessões por compromissos de trabalho em Curitiba.
Com outros vereadores ocorre o contrário. A lista de presença indica que eles tiveram faltas justificadas. Por outro lado, não há requerimentos justificando as ausências que foram indicadas na lista no Portal da Transparência.
Há também vereadores que apresentaram a justificativa por motivo de doença, mas sem o atestado médico.
O que diz a Câmara
O presidente da Câmara de Ponta Grossa, Daniel Milla (PV), disse que o departamento de informática possui o prazo de 30 dias para publicar os dados no Portal da Transparência. No entanto, o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.
Quanto à discrepância de dados, o presidente afirma que houve um erro de digitação no processo. Já para os vereadores que não apresentaram o atestado médico, Daniel Milla explicou que há a possibilidade de apresentar a justificativa de forma verbal.
“Quando um vereador por algum motivo teve que comparecer a um médico, ele pode fazer uma solicitação à mesa executiva assinada por um líder partidário. Ou, como hoje temos muitos vereadores que são os únicos do partido, nós abrimos a possibilidade de solicitar essa justificativa de forma verbal e ser apreciada por todos os vereadores”, disse o presidente.
Política
PGE treta com relatório do Ibama contra mudanças no licenciamento ambiental
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) publicou uma nota pública contestando a posição apresentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o projeto de lei que propõe mudanças no licenciamento ambiental no Paraná. A proposta, que tramita na Assembleia Legislativa, busca atualizar as regras no estado e recebeu críticas do Ibama em uma manifestação técnica.
De acordo com a PGE, as observações feitas pelo Ibama não estão relacionadas às competências federais em questões ambientais, mas interferem diretamente nas atribuições do órgão estadual responsável pelo licenciamento no Paraná. O texto divulgado pela Procuradoria afirma que a atuação do Ibama sugere uma possível violação de princípios constitucionais, especialmente o da impessoalidade.
A nota ressalta que a PGE participou ativamente das análises prévias sobre a legalidade do projeto e validou sua constitucionalidade. Segundo o documento, eventuais objeções deveriam ter sido formalizadas por representantes jurídicos do Ibama, o que não ocorreu. A Procuradoria reforça ainda que o projeto busca aprimorar a legislação ambiental no estado, promovendo proteção ao meio ambiente sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná, o Projeto de Lei nº 662/2024 já recebeu mais de 40 emendas parlamentares, que serão avaliadas pelos deputados nas próximas semanas. Entre os principais objetivos da proposta está a criação de um marco regulatório estadual para o licenciamento ambiental. Atualmente, o tema é regido por um emaranhado de decretos, portarias e resoluções, o que, segundo o governo estadual, gera insegurança jurídica tanto para investidores quanto para técnicos responsáveis pela emissão de licenças.
Outro ponto destacado pela PGE é o impacto positivo esperado com a modernização das normas ambientais. A medida pretende simplificar procedimentos e garantir maior clareza na análise de projetos, facilitando investimentos e impulsionando o desenvolvimento sustentável no Paraná. A proposta é apresentada como uma tentativa de equilibrar a preservação ambiental com a atração de novos empreendimentos, fator crucial para o crescimento econômico do estado.
As discussões em torno do projeto ocorrem em um momento de debate intenso entre governo estadual, órgãos federais e ambientalistas, com a busca por consenso sendo um desafio central nas próximas etapas da tramitação.
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