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SNCT chega ao fim deixando uma maré cheia de ciência para mais de 100 mil pessoas

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Depois de seis dias de descobertas, experiências e encontros, a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia chegou ao fim neste domingo (26) deixando no ar a energia de quem acredita no poder do conhecimento. Foram mais de 65 horas de programação e mais de 100 mil visitantes participando de atividades que transformaram a Esplanada dos Ministérios em um grande laboratório a céu aberto. Um movimento que uniu ciência e cidadania, deixando um legado de encantamento e aprendizado coletivo. 

O objetivo era claro: popularizar a ciência, estimular o pensamento crítico e valorizar a cultura científica como direito de todos. Com o tema Planeta Água: a Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no Meu Território, o evento conectou ambiente marinho, clima e territórios, convidando a população a refletir como a ciência pode mapear, proteger e transformar. 

Em um momento de celebração, a ministra Luciana Santos reforçou a importância dessa aproximação entre saber e vida cotidiana. “A Semana Nacional mostra que a ciência não está distante da vida das pessoas. Ela está no alimento que chega à mesa, na previsão do tempo, na energia que usamos e nas soluções que precisamos construir para enfrentar as alterações climáticas”, falou a ministra. 

Os dados da feira e das sessões de exposição confirmam a magnitude do esforço: mais de dez instituições internacionais, 13 palestrantes estrangeiros, participação de 11 países além do Brasil e parcerias estratégicas. Ao mesmo tempo, foram ativados estandes temáticos como o Auditório Oceano, o Laboratório das Marés e o Pop Ciência, todos voltados para tornar a experiência científica interativa e acessível.  

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A semana se tornou um mosaico de sotaques, ideias e descobertas. Entre estandes temáticos como o Auditório Oceano, o Laboratório das Marés e o Pop Ciência, o público mergulhou em experiências que aproximaram a ciência da vida cotidiana e mostraram que aprender também pode ser um ato de encantamento. 

O secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes) do MCTI, Inácio Arruda, também destacou a jornada de inclusão: “A SNCT deixa um legado de pertencimento à ciência. Ela mostra que o conhecimento está presente no cotidiano, nas soluções que melhoram a vida das pessoas e nas políticas que constroem um futuro sustentável”, enfatizou.  

Para o público que participou, a diversidade de idades e interesses foi parte essencial da experiência. As oficinas, os estandes, os debates estavam abertos a todos — de crianças a idosos, de estudantes a pesquisadores — isso mostra que a ciência é para todos. 

Entre as vozes da nova geração, a aluna Maria Clara Rabelo, de 15 anos, do primeiro ano, sintetizou o espírito do evento: ““Eu nunca tinha pensado que a ciência podia ser tão próxima. Aqui eu vi que ela em tudo, até nas coisas simples que a gente gosta e quer entender melhor”, contou. 

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Uma maré que tomou conta do Brasil

De Norte a Sul, a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia espalhou curiosidade, conhecimento e descobertas por todo o País. Escolas, universidades, centros de pesquisa e comunidades se uniram em uma verdadeira celebração da ciência brasileira. Oficinas, feiras, experiências imersivas e debates mostraram que a ciência está presente em todos os territórios — nas águas da Amazônia, nos laboratórios urbanos, nas praias do Sul e nos sertões do Nordeste. 

Instituições de ensino e pesquisa, fundações de amparo, parques tecnológicos e espaços de inovação abriram suas portas para o público, aproximando o conhecimento do cotidiano e revelando novas vocações científicas. Cada ação, cada encontro e cada experiência reforçaram a ideia de que a popularização da ciência é uma corrente que atravessa fronteiras e conecta pessoas. 

A SNCT é  promovida pelo MCTI, sob a coordenação da Sedes, e conta com o patrocínio de Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda; Caixa Econômica Federal; Positivo Tecnologia S.A.; Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT); Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); Conselho Federal de Química (CFQ); Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur); Comitê Gestor da Internet no Brasil / Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (CGI.br e NIC.br) e Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab). 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Depois de anos de obras paralisadas no governo anterior, Renan Filho autoriza retomada das ações no trecho da Transnordestina em Pernambuco

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Um dia histórico para os pernambucanos. Depois de o trecho da Transnordestina que corta o estado ter sido excluído do projeto pelo governo anterior, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou, nesta sexta-feira (30), a retomada das obras entre Salgueiro e o Porto de Suape.

O edital, publicado no Diário Oficial da União (DOU), prevê investimentos de R$ 415 milhões via Novo PAC para obras em um trecho de 73 quilômetros da ferrovia, entre os municípios de Custódia e Arcoverde.

“Hoje é um dia marcante para a história do desenvolvimento do Nordeste, temos Pernambuco novamente inserido na principal estratégia de crescimento da região, por meio da infraestrutura, com impacto direto especialmente nos estados por onde a Transnordestina passa”, destacou Renan Filho.

O empreendimento, prioridade do governo Lula, também vai cortar as cidades de Sertânia e Buíque, movimentando a economia local, criando oportunidades de trabalho e melhorando a infraestrutura logística da região. A previsão é de geração de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, desde a elaboração do projeto executivo até a execução da obra.

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“A Transnordestina faz parte do sonho de milhares de pernambucanos. O investimento em infraestrutura é fundamental para garantir à gente competitividade, eficiência e inclusão”, afirmou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.

O edital permite a participação de consórcios com até três empresas, além de companhias estrangeiras com representante legal no Brasil. A Infra S.A. é responsável pela contratação.

“Hoje damos início à uma nova etapa da Transnordestina, uma obra que simboliza desenvolvimento, geração de emprego e integração regional. Essa retomada mostra que o Governo Federal está entregando resultados concretos e recolocando grandes projetos ferroviários em andamento”, disse o presidente da Infra S.A., Jorge Bastos.

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Principal projeto estruturante do Governo Federal no Nordeste, a ferrovia contribui para uma matriz de transportes mais eficiente, com redução dos custos logísticos e fortalecimento das cadeias produtivas, reflexos diretos na competitividade e na integração regional.

“A Transnordestina é uma conquista que vai muito além dos trilhos. Representa um marco para Pernambuco, para a capital Recife e para todo o Nordeste. Estamos felizes com a realização dessa licitação, que abre caminho para uma nova fase de desenvolvimento”, ressaltou o prefeito do Recife, João Campos.

A importância do trecho Salgueiro–Suape

O traçado original da Transnordestina previa uma rota de conexão entre Eliseu Martins (PI), e os Portos de Pecém (CE) e Suape (PE), passando por Salgueiro (PE). No governo anterior, o contrato foi revisto e o trecho pernambucano foi retirado do projeto, sob a justificativa de inviabilidade técnica e econômica.

Em 2023, o Governo Federal recolocou a Transnordestina como prioridade e reincorporou o segmento Salgueiro–Suape ao planejamento nacional de transportes, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do Nordeste e a integração logística da região.

“Esse é um projeto do povo de Pernambuco, do povo do Nordeste, que vai, sem dúvida, gerar um impacto enorme para a nossa região, especialmente para o Sertão. É uma verdadeira virada de página, que representa um novo tempo para quem vive aqui”, comemorou o prefeito de Salgueiro (PE), Fábio Lisandro.

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Novo Nordeste

Com a economia nordestina em expansão e o fortalecimento dos setores industrial, agroindustrial e de serviços, a região vem ampliando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), respondendo atualmente por cerca de 16% da economia brasileira — a terceira maior do país.

Nesse contexto, a Transnordestina assume papel estratégico ao integrar polos produtivos do interior aos principais portos do Nordeste, fortalecendo cadeias logísticas e impulsionando o escoamento de grãos, minérios e produtos industrializados.

“Essa é hoje a maior obra linear em execução no país, com R$7 bilhões já sendo aplicados. Com os novos contratos previstos, esse avanço será ainda maior e até o início do próximo ano teremos aproximadamente R$ 1,5 bilhão em obras ferroviárias contratadas, apenas para Pernambuco”, reforçou o ministro.

Com investimento total estimado em R$ 15 bilhões, a ferrovia terá mais de 1,2 mil quilômetros de extensão, atravessando 53 municípios.

A previsão é de que a primeira operação comercial ocorra ainda este ano, no trecho de 580 quilômetros que liga o Terminal Intermodal de Cargas de Bela Vista (PI) a Iguatu (CE), passando pelo interior de Pernambuco. Até o momento, as obras já atingiram 75% de avanço físico, com 676 quilômetros concluídos e outros 280 quilômetros em execução.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Fonte: Ministério dos Transportes

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