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Luiz Marinho defende transição justa e fortalecimento do trabalho decente durante Fórum Sindical da Amazônia

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou nesta sexta-feira (24), em Belém (PA), da Plenária Final do Fórum de Unidade Sindical da Amazônia Legal, evento que debateu pautas voltadas à COP30, com foco em trabalho decente e justiça climática.

Durante sua fala, Luiz Marinho destacou a importância de compreender a transição justa no Brasil, ressaltando os desafios atuais nas relações de trabalho, como a pejotização, e a necessidade de participação ativa das centrais sindicais, sindicatos e da sociedade, para garantir que o debate seja plural e equilibrado.

O ministro enfatizou ainda que a escolha do presidente Lula em realizar a COP30 no Pará foi estratégica. “Apesar das dificuldades logísticas, o objetivo é provocar atenção internacional para a Amazônia, suas riquezas naturais preservadas e a necessidade de desenvolvimento regional sustentável”, avaliou. Segundo Luiz Marinho, as decisões do governo devem ser vistas como oportunidades para enfrentar desafios estruturais, e não apenas como discurso.

Conquistas democráticas

O ministro destacou também o contexto político atual, marcado por campanhas que buscam enfraquecer conquistas democráticas e sindicais. Segundo ele, o processo de desmonte das instituições e as pressões sobre os direitos trabalhistas exigem mobilização permanente, especialmente diante do Congresso Nacional.

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Luiz Marinho ressaltou ainda que a participação ativa das centrais sindicais — entre elas CUT, Força Sindical, UGT, CTB e CSB — e da sociedade no debate eleitoral é fundamental para defender direitos, fortalecer a democracia e garantir políticas públicas voltadas ao trabalho decente.

Capacitação e inclusão no mundo do trabalho

O ministro destacou programas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que já beneficiaram milhares de pessoas em áreas como artesanato, idiomas, logística e comércio. Entre as iniciativas, ele citou o projeto Escola do Trabalhador 4.0, desenvolvido em parceria com a Microsoft, que oferece capacitação em alfabetização digital, inteligência artificial e programação, inclusive para pessoas privadas de liberdade, contribuindo para sua reinserção no mercado de trabalho.

O acompanhamento presencial e o monitoramento contínuo das atividades garantem melhor aproveitamento e efetividade no aprendizado.

Exploração sustentável e preservação ambiental

O ministro também abordou o tema da exploração da margem equatorial, destacando a importância de conciliar a geração de emprego e renda com a preservação ambiental. Segundo ele, a utilização estratégica e responsável das riquezas naturais é fundamental para financiar transições justas e impulsionar um modelo de desenvolvimento sustentável.

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Luiz Marinho reforçou ainda que a participação das centrais sindicais e dos movimentos sociais é essencial para assegurar que essas decisões respeitem os trabalhadores, as comunidades locais e o meio ambiente.

Proteção e inovação tecnológica

Luiz Marinho também destacou o uso de tecnologias para monitorar a exposição de trabalhadoras e trabalhadores a condições climáticas extremas, reforçando o compromisso do Ministério do Trabalho e Emprego com a segurança e a saúde ocupacional, especialmente nas atividades expostas ao calor intenso ou à radiação solar.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA)

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O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil e informa que acompanha atentamente as discussões, no âmbito da Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO), sobre a minuta de resolução que propõe a “Lista Nacional Oficial de Espécies Exóticas Invasoras” e a “Lista Prioritária” para prevenção, controle e monitoramento dessas espécies.

Desde a apresentação inicial da proposta, o MPA manifestou preocupação com os potenciais impactos econômicos e sociais decorrentes da inclusão, nessa lista, de espécies amplamente utilizadas na aquicultura brasileira, como a tilápia, o tambaqui, o pacu, o pirarucu, o camarão-marinho (Litopenaeus vannamei), a ostra do Pacífico e a macroalga Kappaphycus alvarezii. Essas espécies são pilares da produção aquícola nacional, representando, juntas, cerca de 90% da produção e um valor estimado em R$ 9,6 bilhões (PPM/IBGE, 2025). Esse montante se traduz em geração de renda, empregos e segurança alimentar para o país.

Considerando os possíveis efeitos sobre o licenciamento ambiental, o comércio interno e externo, o crédito e o funcionamento das cadeias produtivas, o MPA solicitou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) maiores esclarecimentos quanto à aplicabilidade da lista e à rastreabilidade dos impactos decorrentes. Uma das principais preocupações do Ministério diz respeito à ausência de informações sobre os procedimentos a serem adotados após a eventual publicação da Lista de Espécies Exóticas Invasoras, especialmente no que se refere ao licenciamento ambiental, atualmente o maior gargalo da atividade. Esse processo pode ser inviabilizado, uma vez que não há legislação federal que permita o licenciamento de espécies exóticas invasoras, apenas de espécies detectadas nas regiões hidrográficas.

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Além disso, o MPA solicitou prazo adicional para análise técnica detalhada da proposta, de modo a assegurar que qualquer decisão seja fundamentada em evidências científicas atualizadas e no diálogo amplo com o setor produtivo e a sociedade civil.

Com essa finalidade, o Ministério convocou reunião extraordinária do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE), espaço consultivo que reúne representantes da administração pública, sociedade civil, produtores e pesquisadores, para debater o tema e colher contribuições técnicas. O MPA também vem coordenando, em conjunto com universidades, institutos de pesquisa e representantes do setor, uma revisão criteriosa das fichas de avaliação das espécies, com o objetivo de subsidiar a CONABIO com informações robustas e equilibradas.

As contribuições recebidas estão sendo consolidadas em um documento técnico próprio do MPA, que será encaminhado à CONABIO dentro do prazo estabelecido. Essa ação reforça o compromisso do Ministério com o diálogo interinstitucional, a ciência e o fortalecimento responsável e sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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