Brasil
“A bioeconomia não é apenas tema do presente, é estratégia para o futuro”, defende secretária do MMA

Na última terça-feira (23/9), Salvador recebeu os Diálogos do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio), espaço de colaboração para debater e consolidar as propostas que irão fortalecer o desenvolvimento econômico baseado no uso sustentável dos recursos renováveis. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio de múltiplos parceiros, reuniu 80 pessoas entre representantes de governos, setor privado, academia e sociedade civil para discutir e consolidar sugestões de diretrizes que serão enviadas à consulta pública do plano.
Na abertura, a secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, destacou a centralidade da participação social. “O PNDBio só faz sentido se construído de forma participativa. Trata-se do desenvolvimento de novas economias no país”. Em seguida, reforçou a vocação brasileira. “Não é apenas tema do presente, é estratégia para o futuro, e o Brasil está na vanguarda. Com o PNDBio, avançamos rumo a um ciclo de prosperidade promovido pela bioeconomia e ancorado na força das nossas diversidades regionais”.
A programação do evento contou com momentos de apresentação e diálogo com os participantes. Durante a manhã foram apresentadas a estratégia da Comissão Nacional de Bioeconomia (CNBio) e o processo de construção do plano. O painel “Biocombustíveis e Agricultura Regenerativa” trouxe experiências do Senai Cimatec e da Universidade de Campinas (Unicamp). À tarde, os participantes trabalharam em mesas temáticas por missões do PNDBio, momento em que indicaram prioridades e ajustes conforme a realidade local. As contribuições serão incorporadas ao documento do plano, que segue em consulta pública.
O painel temático abordou biofármacos, biocombustíveis e agricultura regenerativa. A gerente executiva de Negócios de Saúde e Biotecnologia do Senai Cimatec, Tatiana Nery, apresentou experiências em saúde e biotecnologia, com ênfase em biofármacos e bioprocessos e na formação de capacidades para a bioindústria.
O professor do Laboratório de Genômica e Bionergia da Unicamp, Gonçalo Pereira, tratou de biocombustíveis a partir do projeto Brave, que tem como objetivo transformar o agave, uma planta do tipo suculenta, em uma nova e inovadora fonte de bioenergia no Semiárido, e das oportunidades produtivas no Nordeste. O chefe de gabinete do Consórcio Nordeste, Glauber Piva, destacou arranjos regionais, políticas e potencial de cadeias locais. Após as exposições, o público participou de dois blocos de perguntas.
O Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia traçará as diretrizes da bioeconomia brasileira pelos próximos 10 anos, um passo decisivo para transformar a biodiversidade em prosperidade, fortalecer cadeias produtivas sustentáveis e gerar inovação em todo o país.
Os encontros continuam em São Paulo, Florianópolis e Manaus. Veja os detalhes:
26/09 – São Paulo (SP)
Inscreva-se: https://forms.gle/HX5teusLtHez4uoy7
30/09 – Florianópolis (SC)
Inscreva-se: https://forms.gle/KTjVJnpY34VC12Uo8
02/10 – Manaus (AM)
Inscreva-se: https://forms.gle/bUVipzE4c4Javxar6
Além desses encontros, organizações da sociedade civil também podem promover eventos autogestionados para discutir o plano. Os interessados em receber orientações sobre a realização dessas atividades podem enviar e-mail para [email protected] e [email protected].
Consulta pública aberta
A segunda etapa da consulta pública do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio) está aberta até 4 de outubro de 2025. A iniciativa é conduzida pela Comissão Nacional de Bioeconomia, da qual o MMA participa junto com outros 16 ministérios e 17 instituições representativas da sociedade civil.
A sociedade pode contribuir com sugestões sobre eixos prioritários, metas, indicadores, capítulos transversais e mecanismos de governança até 4 de outubro, pela plataforma Brasil Participativo.
Acesse a consulta pública do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia aqui.
Assessoria Especial de Comunicação Social do MMA
[email protected]
(61) 2028-1227/1051
Acesse o Flickr do MMA

Brasil
Fé, cultura e economia se unem durante o Círio de Nazaré em Belém

O Círio de Nazaré, realizado em Belém (PA), foi marcado neste sábado (11.10) por quatro grandes expressões de fé: as romarias Rodoviária, Fluvial, e Moto Romaria e a Trasladação, que encerrou o dia em clima de emoção e devoção. As manifestações, que juntas mobilizaram milhões de fiéis, reafirmam o papel do turismo como vetor de desenvolvimento, inclusão e valorização da identidade cultural brasileira em consonância com as políticas do Ministério do Turismo.
“O Círio é a maior celebração de fé do povo paraense e uma das maiores manifestações religiosas do mundo. Aqui, a fé se transforma em movimento, em cultura, em oportunidades. O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, tem orgulho de apoiar essa festa, que além de emocionar milhões de brasileiros, movimenta a economia, fortalece o turismo e mostra ao mundo o que o Brasil tem de mais bonito: o seu povo e a sua fé. A cada ano, o Círio reafirma a nossa identidade, nossa tradição e o potencial do turismo religioso como um segmento estratégico para o desenvolvimento sustentável do país”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Mais do que celebrações religiosas, as romarias do Círio refletem a importância de um segmento estratégico para o país: o turismo religioso. Ele é responsável por cerca de 8,1 milhões de viagens domésticas anuais, chegando a 18 milhões com excursionistas, e movimenta aproximadamente R$ 15 bilhões por ano na economia nacional.
CELEBRAÇÕES – A Romaria Rodoviária levou a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré do Santuário das Graças, em Ananindeua, até o Trapiche de Icoaraci – um percurso de 24 km acompanhado por cerca de 700 mil pessoas.
Em seguida, o Círio Fluvial reuniu aproximadamente 50 mil fiéis e mais de 400 embarcações ornamentadas, que seguiram pelas águas da Baía do Guajará até a Escadinha da Estação das Docas.
Já a Moto Romaria, organizada pela Federação Paraense de Motociclismo, percorreu 2,5 km com cerca de 50 mil participantes, em clima de emoção e solidariedade.
“Participei da Moto Romaria e fiquei muito emocionada. É muita moto, muita gente, todo mundo acompanhando Nossa Senhora. Sempre via pelo Instagram e agora entendo por que todo mundo fala que é especial – é realmente muito bonito. O Círio é isso: fé, união e tradição familiar”, contou Bárbara Moraes, estudante e moradora do Pará.
Cada uma das romarias representa um elo entre fé e economia: do comércio popular ao turismo comunitário, todas impulsionam serviços, transportes e hospedagens. As ações também refletem o impacto das políticas do Ministério do Turismo, voltadas à formalização, qualificação e crédito por meio de programas como o Cadastur e o Fungetur.
A secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, destacou que o órgão trabalha para garantir estrutura e segurança, valorizando o que o Brasil tem de mais precioso: a fé, a cultura e o seu povo. Segundo ela, o Círio “se sente”: é uma emoção que toca a alma, une as pessoas e renova a fé.
“Hoje acompanhamos várias romarias Rodoviária, Fluvial, Moto Romaria e a Trasladação, cada uma com sua beleza e devoção. O Círio vai além da fé: movimenta a economia, gera emprego e fortalece o turismo religioso no país”, disse.
TRASLADAÇÃO – Encerrando o dia, a Trasladação levou quase dois milhões de fiéis às ruas de Belém em um percurso de 3,7 km iluminado por velas, cânticos e emoção. Saindo do Colégio Gentil Bittencourt rumo à Catedral, o cortejo – conhecido como Procissão das Luzes – simboliza o reencontro entre fé e esperança na véspera do grande Círio.
Mais do que um momento religioso, a Trasladação também impulsiona o turismo urbano e cultural, movimentando restaurantes, hotéis e o comércio local. O Ministério do Turismo apoia a infraestrutura e a promoção dessas celebrações por meio de ações integradas do Plano Nacional de Turismo 2024–2027, que reconhece o turismo religioso como um dos eixos prioritários do setor.
Por meio de iniciativas como o Prodetur+Turismo e o programa Brasil de Fé, o MTur segue ampliando o apoio às festas religiosas brasileiras, estimulando o desenvolvimento sustentável, o empreendedorismo local e a valorização do patrimônio cultural.
Por Cíntia Luna
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo
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