Connect with us


Curitiba

Projeto usa caixas de leite para cobrir frestas em casas de madeira em comunidades de Curitiba

Publicado em

G1 PR

Há quase três anos, um projeto solidário faz a diferença na vida de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis de Curitiba e Região Metropolitana. É o Brasil sem Frestas, que já ajudou 116 famílias a terem um pouco mais de conforto usando apenas caixas de leite.

Funciona assim: as caixas chegam como doação, os voluntários limpam as que ainda estiverem sujas, separam por tamanho e modelo, cortam e costuram umas nas outras, formando placas de revestimento.

Essas placas servem para cobrir frestas em casas simples, muitas vezes de madeira, protegendo as famílias do vento, da chuva e até mesmo de animais peçonhentos, que costumam entrar nas casas por esses buracos. As placas são fixadas nas paredes e no teto por meio de grampeadores de pressão.

A coordenadora do projeto em Curitiba é Tânia Maria Machado Ribas. Ela conta que ampliou e reformou a garagem da sua própria casa, no bairro Tingui, para transformá-la em um espaço de encontro dos voluntários.

Os encontros para cortar e costurar as caixinhas de leite acontecem toda segunda-feira à tarde na garagem da casa da Tânia. — Foto: Reprodução/Facebook.

Os encontros para cortar e costurar as caixinhas de leite acontecem toda segunda-feira à tarde na garagem da casa da Tânia. — Foto: Reprodução/Facebook.

Rede do bem

Segundo a coordenadora, cerca de 160 pessoas estão envolvidas no projeto, tanto direta quanto indiretamente. “Tem gente que vem cortar e costurar as placas, gente que doa materiais, gente que divulga. Somos uma rede”.

Leia mais:  Polêmico até o fim: morre, aos 99 anos, o lendário escritor curitibano Dalton Trevisan

Para Tânia, o diferencial do Brasil sem Frestas são os voluntários, que trabalham com vontade e com muito amor. “A gente se tornou uma família, um grupo de amigos que busca fazer o bem para quem precisa”, afirma.

Sandra Ferrarini, que é voluntária do projeto há um ano, confirma.

“Nosso objetivo é levar dignidade pra essas famílias. Eu costumo dizer que não são eles que estão ganhando, sou eu. Entramos em cada casinha que a gente fica com o coração partido”, diz.

Tânia não sabe de cabeça o nome de todas as comunidades que o Brasil sem Frestas já atendeu, porque foram muitas. Mas ela não hesita em responder o que mudou na sua vida desde que começou esse trabalho: tudo.

“Hoje, eu não tenho necessidade de tantas coisas, percebi que posso ser feliz com muito pouco”, conta Tânia.

Os voluntários do projeto se dividem em dois grupos: os que visitam as casas às quintas-feiras e os que vão aos sábados. — Foto: Reprodução/Facebook.

Os voluntários do projeto se dividem em dois grupos: os que visitam as casas às quintas-feiras e os que vão aos sábados. — Foto: Reprodução/Facebook.

A mesma mudança aconteceu com Sandra. “Eu percebi que o pouco que a gente faz já ajuda muito essas famílias. Eu acredito que ações assim são importantes pra que eles saibam que ainda existem pessoas boas no mundo, pra que eles não percam a esperança”, afirma.

Leia mais:  Curitiba inaugura reserva de água para emergências com 43 milhões de litros

Dificuldades

Para que o projeto possa atender uma casa, é preciso que uma pessoa que conhece os moradores faça a mediação com os voluntários. “Precisamos que alguém nos coloque na comunidade, não podemos só chegar. Por isso preciso que me indiquem casas”, diz a coordenadora.

Ela conta que essa é a maior dificuldade do trabalho. “Quando fazemos a casa de uma família, a comunidade começa a confiar em nós e podemos fazer outras. Eles precisam saber que não estamos ali para investigar a vida deles, mas para ajudar”, explica.

Como ajudar

Quem deseja colaborar com o Brasil sem Frestas pode levar caixas de leite limpas até um dos pontos de coleta; os endereços estão disponíveis no site. Também é possível doar roupas para o bazar do projeto – que acontece em média a cada três meses. Os materiais aceitos também estão listados no site.

Placas de revestimento ajudam a proteger as famílias do vento e da chuva. — Foto: Reprodução/Facebook.

Placas de revestimento ajudam a proteger as famílias do vento e da chuva. — Foto: Reprodução/Facebook.

Multiplicadores

O Brasil sem Frestas existe desde 2009 e começou em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, a partir da iniciativa da química Maria Luisa Camozzato. Hoje, o projeto existe em 24 cidades, distribuídas em sete estados do país.

Comentários Facebook

Curitiba

Polícia prende suspeito de assassinar jornalista em Curitiba

Published

on

Cristiano Luis Freitas (Redes sociais)

O homem, de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. A polícia localizou o indivíduo em um flat no Centro da capital

 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o homem suspeito de assassinar o jornalista Cristiano Freitas. A vítima foi encontrada morta em sua casa, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na tarde de terça-feira (4).

J. B. C., de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. Segundo as investigações, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via pix.

As investigações apontam que o suspeito criava perfis falsos em redes sociais e se infiltrava em sites de relacionamentos para marcar encontros. Uma das vítimas relatou à polícia que foi forçada a fazer várias transações bancárias sob ameaças.

O veículo utilizado pelo suspeito, um HB20, foi identificado pela polícia, o que ajudou a localizá-lo em um flat no Centro de Curitiba. Ele foi levado para a Delegacia de Furtos e Roubos.

Leia mais:  Polêmico até o fim: morre, aos 99 anos, o lendário escritor curitibano Dalton Trevisan

Morte de jornalista causou grande comoção

A morte de Cristiano Luis de Freitas provocou um choque e comoveu o meio. Nas redes sociais, foram muitas as homenagens ao jornalista de 48 anos.

Ele também integrava a equipe do Festival de Teatro de Curitiba, que divulgou uma nota de pesar:

“É com profunda tristeza que informamos o falecimento do jornalista Cristiano Freitas, membro da equipe de assessoria de imprensa do 33 º Festival de Curitiba, aos 46 anos. Apaixonado por arte e cultura, Cris teve uma trajetória marcante em diversos veículos de comunicação e se destacava como um grande conhecedor do teatro. Este ano, a convite do coordenador Maximilian Santos, realizou um antigo desejo ao integrar nossa equipe, trazendo sua experiência, talento e entusiasmo.

Infelizmente, nosso colega foi encontrado em sua casa, e a causa de sua morte ainda não foi esclarecida. Estamos todos consternados, em choque e profundamente tristes com essa perda repentina. Em poucos dias de trabalho conosco, Cris já havia deixado sua marca, contribuindo com entrevistas, ideias e pautas instigantes, sempre com dedicação e energia contagiante. Seu entusiasmo fará muita falta.

Leia mais:  Quem será o novo secretário da Comunicação de Curitiba?

Expressamos nossos mais sinceros sentimentos à família, amigos e colegas que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar momentos ao seu lado”.

No Instagram muitas postagens lembram com carinho do jornalista. “Uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer na vida. Me ensinou TANTO. Um homem gentil, educado, atencioso, extremamente competente, sensível e acolhedor. Com um tino inacreditável para lidar e ensinar adolescentes. Um comunicador nato”, escreveu a vereadora Laís Leão (PDT).

Comentários Facebook
Continuar lendo

Mais Lidas da Semana

Copyright © 2019 - Agência InfocoWeb - 66 9.99774262