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Curitiba

Polícia investiga casos de vítimas de golpes por celulares hackeados, em Curitiba

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G1 PR - Por Bruno Favaro, RPC Curitiba

O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) de Curitiba investiga 60 casos de golpes aplicados após criminosos hackearem celulares – crime que tem se tornado comum. Segundo a polícia, os golpistas agem de diversas formas, mas uma delas é tendo acesso ao número do telefone e a dados pessoais que estão disponíveis na internet.

Após clonar o aparelho, os criminosos pedem dinheiro emprestado para amigos ou parentes se passando pelo dono do celular.

A funcionária pública Ivonete Chaves conta que primeiro o aparelho ficou fora de área. “Eu percebi quando fui religar o telefone depois de um voo e não veio o serviço. Buscava, buscava e não tinha serviço”, diz.

Depois, segundo ela, veio o susto. “Meu marido recebeu um chamado de uma conhecida de que eu estava pedindo dinheiro a ela e estava achando muito estranho. Daí liguei para a operadora e me comunicaram que eu havia solicitado a portabilidade do número para outra operadora”, conta.

Com o celular hackeado, o golpista começou a conversar com amigos dela. Uma amiga do interior do Paraná acabou caindo no golpe.

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“Fazia uns dias que eu não falava com ela. A gente sempre se fala por WhatsApp. Comecei a falar normalmente perguntando da viagem que ela teve de trabalho recente e ela começou a falar comigo, tudo”, diz a vítima.

Os hackers usaram uma conversa do grupo do condomínio da Ivonete para pedir dinheiro para a amiga. “Aí depois ela falou: eu preciso que você faça um favor pra mim. Preciso que me empreste dinheiro porque nós estamos fazendo um poço aqui no condomínio e eu tô sem dinheiro”, relata.

A vítima depositou R$ 1,5 mil em um caixa eletrônico. Mas, como era fim de semana, o dinheiro só cairia na conta na segunda-feira. Não satisfeitos, os golpistas queriam que ela fizesse uma transferência. Foi aí que ela percebeu que tinha caído em um golpe.

De acordo com o delegado Demétrius Gonzada de Oliveira, do Nuciber, quem recebe qualquer tipo de código sem ter solicitado não deve repassar para ninguém que posteriormente solicitar aquele número.

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“Providências tem que ser tomadas imediatamente, como a lavratura do boletim de ocorrência e o pedido de suspensão imediata do serviço”, afirma.

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Curitiba

Polícia prende suspeito de assassinar jornalista em Curitiba

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Cristiano Luis Freitas (Redes sociais)

O homem, de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. A polícia localizou o indivíduo em um flat no Centro da capital

 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o homem suspeito de assassinar o jornalista Cristiano Freitas. A vítima foi encontrada morta em sua casa, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na tarde de terça-feira (4).

J. B. C., de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. Segundo as investigações, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via pix.

As investigações apontam que o suspeito criava perfis falsos em redes sociais e se infiltrava em sites de relacionamentos para marcar encontros. Uma das vítimas relatou à polícia que foi forçada a fazer várias transações bancárias sob ameaças.

O veículo utilizado pelo suspeito, um HB20, foi identificado pela polícia, o que ajudou a localizá-lo em um flat no Centro de Curitiba. Ele foi levado para a Delegacia de Furtos e Roubos.

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Morte de jornalista causou grande comoção

A morte de Cristiano Luis de Freitas provocou um choque e comoveu o meio. Nas redes sociais, foram muitas as homenagens ao jornalista de 48 anos.

Ele também integrava a equipe do Festival de Teatro de Curitiba, que divulgou uma nota de pesar:

“É com profunda tristeza que informamos o falecimento do jornalista Cristiano Freitas, membro da equipe de assessoria de imprensa do 33 º Festival de Curitiba, aos 46 anos. Apaixonado por arte e cultura, Cris teve uma trajetória marcante em diversos veículos de comunicação e se destacava como um grande conhecedor do teatro. Este ano, a convite do coordenador Maximilian Santos, realizou um antigo desejo ao integrar nossa equipe, trazendo sua experiência, talento e entusiasmo.

Infelizmente, nosso colega foi encontrado em sua casa, e a causa de sua morte ainda não foi esclarecida. Estamos todos consternados, em choque e profundamente tristes com essa perda repentina. Em poucos dias de trabalho conosco, Cris já havia deixado sua marca, contribuindo com entrevistas, ideias e pautas instigantes, sempre com dedicação e energia contagiante. Seu entusiasmo fará muita falta.

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Expressamos nossos mais sinceros sentimentos à família, amigos e colegas que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar momentos ao seu lado”.

No Instagram muitas postagens lembram com carinho do jornalista. “Uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer na vida. Me ensinou TANTO. Um homem gentil, educado, atencioso, extremamente competente, sensível e acolhedor. Com um tino inacreditável para lidar e ensinar adolescentes. Um comunicador nato”, escreveu a vereadora Laís Leão (PDT).

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