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Curitiba

CRIME: DINHEIRO, CNH E CARTÕES FALSOS ESTÃO À VENDA NA INTERNET

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Um crime comum no inicio das redes sociais volta com toda a força em 2020. A venda de dinheiro falso, cartões de crédito e CNH (carteira nacional de habilitação) em grupos de compra e venda na fronteira vem chamando a atenção dos internautas. A redação do Jornal Primeira Linha recebeu mensagens de usuários do Whatsapp com prints de conversas onde criminosos oferecem, com garantia de qualidade, estes e outros serviços para que a vítima “saia do sufoco”. Nossa reportagem entrou em alguns destes grupos para acompanhar a veracidade das informações e o que percebemos foi que o “canto da sereia” dos criminosos chega a ser cômico. Um dos posts que garante a entrega em até 48 horas, o criminoso aponta a “seriedade” do negócio. “Posso dar a garantia que desejar sem problemas, nosso trabalho e bastante sério” (Sic). Na sequência o internauta mais desatento é convencido de que o negócio chega a ser melhor do que ganhar na Mega-Sena. “Dinheiro rápido na sua mão, pra você pagar suas contas e etc, envio direto na sua casa, para tirar você do sufoco. Nunca mais você vai ficar sem dinheiro!!!”, diz o post. Os preços da compra das cédulas variam de R$ 200,00 a R$ 1400,00. Com o pagamento do primeiro valor, o estelionatário promete entregar R$ 1,5 mil. Já o pagamento de R$ 1.400 rende R$ 15 mil em notas falsas. “São réplicas de primeira linha. Têm todos os itens de segurança incluídos, como marca d’água. São ásperas, tem relevo e selo holográfico”, anunciam. O estelionatário diz ainda que as cédulas passam no teste da luz negra e da caneta. O Código Penal brasileiro é bem claro, quanto ao assunto. Falsificar, fabricar ou alterar moeda metálica ou papel moeda de curso legal no país ou no exterior é crime previsto no artigo 289. A pena varia de três a 12 anos de prisão e multa. Estará sujeito à mesma pena aqueles que importam ou exportam, adquirem, vendem, trocam, cedem, emprestam, guardam ou introduzem em circulação moedas falsas. Mesmo que a pessoa tenha recebido de boa-fé, comete crime, com pena prevista de seis meses a dois anos e multa, quem a recebe e a mantém em circulação, repassando a outros. Cartões de Crédito e CNH A proposta de bom negócio dos “vendedores” também serve para cartões de crédito e CNHs. “Cartões em nomes de terceiros, desbloqueados e já vai com senha para uso imediato.*obs: Terceiros como meus (laranjas) que despõe (sic) de seu nome para que eu possa realiza-los com total”, diz uma das mensagens. Segundo as conversas salvas dos grupos de WhatsApp, os estelionatários trabalham com cartões de créditos nacionais e internacionais em nomes de terceiros. O preço cobrado dependerá do limite. No entanto, são vários vendedores que apresentam os serviços, o que permite aos compradores pesquisarem os melhores preços. Um deles oferece diversas opções aos interessados: cartão de crédito com R$ 2 mil de limite pelo preço de R$ 250; cartão com R$ 3 mil de limite à venda por R$ 300; cartão com R$ 4 mil de limite por R$ 400; cartão com R$ 5 mil de limite por R$ 500; cartão com R$ 9 mil de limite por R$ 900; e cartão com R$ 10 mil de limite por R$ 1.000. Indignados, administradores dos grupos acompanhados por nossa reportagem chegam a excluir os responsáveis pelos post. Porém, por se tratar de grupos com links de convite amplamente divulgados, os estelionatários acabam voltando com números de telefone diferentes. Alguns usuários mostram com bom humor a sua indignação. Figurinhas com o famoso “Capitão Nascimento” chamando o administrador do grupo para “entrar em ação”. Outros veiculam os brasões da Polícia Federal e Polícia Civil. Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Policia Civil onde fomos informados que existem vários casos e denúncias de estelionato, porém haveria a necessidade de um tempo para compilar os casos relacionados aos crimes apresentados na matéria. A Policia Civil orientou que os usuários façam uso dos vários canais de denúncias, inclusive anônimas, disponíveis para os cidadãos. O 181 é um desses canais de fácil uso através do smartphone, tablet ou computador (http://www.181.pr.gov.br/) . É o telefone para fazer denúncias sem se identificar. As informações são encaminhadas para diferentes órgãos da Segurança Pública do Paraná e ajudam na prisão de criminosos, na apreensão de drogas, armas e contrabando, na busca por foragidos da Justiça e na localização de desaparecidos. Polícia Federal e Correios vem monitorando A Polícia Federal está atenta para a situação. Na tarde da Segunda-feira (6), por exemplo, agentes prenderam em flagrante na tarde um homem que estava recebendo cédulas falsas de R$ 100,00 e R$ 50,00, que totalizaram R$ 1000. A ação foi realizada em conjunto com a EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) que, após suspeitar da postagem, monitorou a entrega da encomenda com o apoio de policiais federais, que prenderam um homem em flagrante no momento em que ele recebeu a mercadoria no endereço indicado como destinatário, no município de Maringá. Ele responderá pelo crime de moeda falsa.

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Curitiba

Bruno Rossi sai da toca pela 1ª vez

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Indiara Barbosa e Bruno Rossi (Foto: Carlos Costa/CMC)

O 1º secretário da Câmara Municipal de Curitiba participou pela primeira vez de um evento oficial como representante do legislativo, Bruno Rossi, no primeiro mandato pelo Agir, foi o único vereador da capital do Paraná a participar da posse do conselheiro Ivens Linhares como presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR).

Bruno Rossi colocou o nanico Agir no mapa político de Curitiba, é o primeiro vereador da sigla no principal colégio eleitoral do Paraná, em parte pelo apoio do deputado federal Felipe Francischini e da deputada estadual Flavia Francischini, ambos do União Brasil.

Para 2026, os dirigentes estaduais já estão falando pelos quatro cantos que ele será um dos puxadores de voto da legenda à Assembleia Legislativa do Paraná.

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