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Brasil destaca iniciativas de educação oceânica na Expo Osaka 2025

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A Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), participou de forma remota, no sábado (20), do painel dedicado à Literacia do Oceano, no Pavilhão de Portugal da Expo Osaka 2025, no Japão. O evento promovido pela Direção-Geral de Políticas do Mar da República Portuguesa teve como tema Oceano, Diálogo Azul e destacou as iniciativas de promoção da consciência e educação. 

 A secretária de Política e Programas Estratégicos, do MCTI, Andrea Latgé, destacou o papel do Brasil na agenda oceânica e as ações desenvolvidas que envolvem, entre outras, o Programa Currículo Azul, que leva o tema para as salas de aula. Ela explica que “o projeto forma cidadãos conscientes e engajados na conservação dos ecossistemas marinhos, abordando temas como biodiversidade, mudanças climáticas, economia do mar e uso sustentável dos recursos costeiros”. 

Em abril de 2025, o MCTI em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), firmou um protocolo de intenções para incluir o tema no currículo nacional. “A cultura oceânica é uma abordagem que reconhece o oceano como regulador climático, essencial para as mudanças climáticas, para erradicar a pobreza, promover saúde, inovação tecnológica e justiça ambiental’, explicou a secretária, durante a sua apresentação. 

Programa Escola Azul 

Outra iniciativa de destaque no Brasil é o Programa Escola Azul, apoiado pelo MCTI e coordenado pelo projeto Maré de Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Reconhecido pela Unesco, o programa insere a cultura oceânica em escolas públicas e privadas de todo o País por meio de atividades educativas e projetos práticos como limpezas de praias, feiras de ciências, campanhas de sensibilização ambiental e intercâmbios entre estudantes. 

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O programa já alcança centenas de escolas em mais de 20 estados brasileiros, beneficiando milhares de alunos. 

Principais iniciativas brasileiras 

* Olimpíada Brasileira do Oceano (O2): liderada e coordenada por universidades federais, em parceria com o MCTI, a O2 é um dos marcos brasileiros na área, se tornando uma competição internacional em 2024, com a participação de mais de 15 países. A edição de 2024 registrou um público recorde de mais de 62 mil estudantes no Brasil. 

* Projeto Meninas STEMar: selecionada em uma chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a iniciativa liderada pela Unifesp possibilitou a criação de dez Clubes de Cultura Oceânica exclusivos para meninas. O projeto fortalece a participação feminina nas ciências oceânicas e incentiva o protagonismo juvenil em ações de sustentabilidade e conservação. 

 Marcos já alcançados pelo Brasil 

1. Inclusão da Cultura Oceânica por lei em currículos escolares em 21 municípios e quatro estados 

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2. Realização dos Fóruns Regionais do Currículo Azul, com ampla participação nacional 

3. Mobilização de mais de 100 mil alunos, em 22 estados e no Distrito Federal, por meio do Programa Escola Azul 

4. Participação ativa de 350 estudantes bolsistas e 30 professores em clubes de ciência e projetos de protagonismo juvenil 

5. Liderança internacional pela Olimpíada Brasileira do Oceano com mais de 62 mil alunos em todo o Brasil, se tornou internacional em 2024, com mais de 15 países 

“Essas ações reforçam o compromisso do Brasil com a implementação inclusiva da cultura oceânica no ensino. Esses esforços consolidam o País como pioneiro global na educação para a sustentabilidade, reafirmando o papel estratégico do oceano para o desenvolvimento e para o futuro do planeta”, finalizou a secretária. 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 

Neste ano, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) terá como tema Planeta Água: Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no Meu Território. A ideia é destacar a importância da preservação dos recursos hídricos e o papel da ciência na adaptação às mudanças do clima. O evento é coordenado pela Secretaria de Ciências e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), do MCTI, e ocorrerá em todo o País, de 20 a 26 de outubro.” 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Em Santarém, ministro da Saúde anuncia R$ 232 milhões do Novo PAC para ampliar rede assistencial no Pará

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Para ampliar os serviços de saúde e reduzir desigualdades na Amazônia, o Ministério da Saúde vai investir R$ 232 milhões no Pará por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio foi feito neste sábado (25) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita a Santarém, no oeste do estado.

O pacote inclui a construção de duas policlínicas regionais, um centro especializado em reabilitação (CER), 64 unidades básicas de saúde (UBS) e cinco centros de atenção psicossocial (CAPS), com obras distribuídas em diversas regiões do estado.

Os recursos vão ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade e fortalecer a presença do SUS em áreas historicamente desassistidas. “Estamos levando o SUS para dentro da floresta, com médicos, enfermeiros, sala de vacina e telemedicina, respeitando a realidade de quem vive na beira do rio e no interior da Amazônia”, disse Padilha.

Policlínicas e saúde mental

Entre os anúncios, estão as Policlínicas de Santarém e Monte Alegre, com investimento de R$ 30 milhões cada, incluindo obras e equipamentos. As unidades oferecerão consultas com especialistas e exames de apoio diagnóstico, reduzindo a sobrecarga de hospitais regionais e o tempo de espera.

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“Estamos trazendo mais de R$ 30 milhões em investimentos para novas policlínicas em Santarém e Monte Alegre, com exames de alta complexidade e mais de dez especialidades médicas”, afirmou o ministro.

Também foi publicada a portaria de habilitação de um Centro Especializado em Reabilitação, no valor de R$ 9,4 milhões, voltado a pessoas com deficiência e famílias de crianças com autismo. “Queremos garantir que cada pessoa com deficiência tenha acesso a profissionais qualificados e atendimento humanizado perto de casa”, completou.

Em Santarém, Padilha visitou as obras do CAPS AD III, que estão 30% concluídas. “A saúde mental é uma prioridade. Além do novo CAPS em construção, vamos abrir mais cinco na região Oeste do Pará, cuidando de quem mais precisa de acolhimento e atenção”, afirmou.

Cuidado ribeirinho

Ainda em Santarém, o ministro esteve na Comunidade Ribeirinha de Anã, às margens do rio Anapu, onde conheceu o projeto UBS da Floresta — parceria entre o Projeto Saúde e Alegria, a Fundação Banco do Brasil, a Fiocruz e a Prefeitura de Santarém.

A unidade local foi revitalizada e passou a contar com energia solar híbrida, internet via satélite e equipamentos médicos modernos, como eletrocardiógrafo, nebulizadores e autoclaves. A iniciativa prevê 24 unidades em diferentes municípios da região, beneficiando cerca de 10 mil pessoas diretamente e mais de 30 mil de forma indireta.

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“O SUS está se preparando para as mudanças climáticas e para proteger a Amazônia, garantindo saúde, vida e dignidade para quem vive na floresta”, disse Padilha.

Parceria com o setor privado e legado da COP-30

Durante a agenda, o ministro também destacou a parceria com a Unimed de Santarém dentro do programa Agora Tem Especialistas, que permite que hospitais privados troquem dívidas por atendimento gratuito no SUS. “Assim, ampliamos cirurgias, exames e consultas especializadas. É uma forma de unir forças para atender mais pessoas e reduzir o tempo de espera”, afirmou.

Padilha encerrou a visita reforçando o caráter ambiental e estratégico das ações na Amazônia. “Na véspera da COP-30, mostramos que o Brasil está construindo um legado de saúde e sustentabilidade para o povo da Amazônia. Esse legado começa aqui, com o SUS na floresta, cuidando das pessoas e do planeta ao mesmo tempo”, disse.

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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