Curitiba
Allana Brittes registra BO contra jornalista: “O que eu fiz para ser chamada de vagabunda?”
Na semana passada, Cristiana Brittes já havia registrado boletins contra jornalistas
Allana Brittes, que é ré no processo do Caso Daniel, foi até o 3° Distrito Policial de Curitiba nesta quinta-feira (12) para registrar um boletim de ocorrência contra um jornalista. A acusação é motivada por um áudio gravado no WhatsApp em que o profissional chama a jovem de 19 anos de “vagabunda”.
Em entrevista coletiva, Allana disse que espera saber os motivos da ofensa. “Tenho imagens de um grupo, que mostra os jornalistas mandando fotos minhas e me injuriando. Se não bastasse isso, um deles mandou um áudio para um assessor de imprensa dizendo que eu sou ‘vagabunda’. Primeiramente, ele vai ser intimado e, depois, vai ter que dizer para o juiz os motivos de me chamar disso. Eu trabalho, estudo e uso a internet como fonte de renda. O que eu fiz para ser chamada de vagabunda?”, questionou.
Na semana passada, a mãe de Allana, Cristiana Brittes, já havia registrado boletins de ocorrência contra profissionais de imprensa. No caso dela, foram dois boletins pedindo para que a polícia investigue possíveis crimes contra sua honra e condição de mulher.
Allana Brittes foi pronunciada e vai a júri popular por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Audiência
Segundo a advogada Graciele Queiroz, Allana agora aguarda uma audiência com o jornalista. “Saímos com audiência marcada o dia 14 de maio e ele vai ter que explicar a ofensa. Um processo não tem nada a ver com o outro”, disse.
O advogado da família Brittes no Caso Daniel, Claudio Dalledone, também se pronunciou. Segundo ele, não é aceitável que parta de um jornalista uma ofensa como essa. “Vivemos em um estado democrático de direito e o bom jornalismo é peça propulsora da liberdade que temos em uma sociedade. Ele vai dizer para a juíza porque acha que ela é vagabunda. Ele vai se retratar ou responder por isso, porque nós temos lei”, afirmou.
Pronúncia
Com a decisão de pronúncia, sete réus vão a júri popular por participação na morte de Daniel. Vão responder por homicídio qualificado “pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima”: Edison Brittes Junior, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King.
Cristiana Brittes chegou a ser denunciada por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), mas para a juíza Luciani Regina Martins de Paula, “a completude de provas revela que não há ‘indícios suficientes de autoria’ para a Pronúncia, mas não revela – com absoluta e inequívoca certeza – que a acusada não concorreu para o crime.”
Allana responde por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Já Evellyn Brisola Perusso por fraude processual.
Curitiba
Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana
A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.
Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.
Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.
Bairros mais populosos de Curitiba
Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.
Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.
Boom de investimentos após a pandemia
Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos
A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.
Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.
Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.
Desafios do maior bairro de Curitiba
Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.
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