Brasil
MPA coordena reunião do CPG Demersais SE/S em Porto Alegre (RS)
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) coordenou, na última semana, o Comitê Permanente de Gestão da Pesca e do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros Demersais das Regiões Sudeste e Sul (CPG Demersais SE/S). O MPA esteve presente durante o decorrer do evento, que aconteceu entre os dias 24/09 e 26, em Porto Alegre (RS). Essa é a 4ª Reunião Ordinária deste CPG sendo realizada na sede da SFPA-RS.
Os CPGs, por meio da Rede Pesca Brasil, são de grande importância para a gestão e o ordenamento da atividade pesqueira no país, pautada no diálogo entre governo e sociedade civil, visando tematizar e executar propostas relacionadas à conservação do pescado e à prática sustentável da pesca comercial.
A participação do MPA no CPG Demersais conta com a coordenação de integrantes da Secretaria Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva (SNPI), participação de integrantes da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA) e da Secretaria Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa da Pesca e Aquicultura (SERMOP).
A reunião trouxe em pauta assuntos como o ordenamento da pesca de camarões de profundidade; ordenamento da pesca de abrótea de profundidade e merluza; informes sobre o Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS); impactos sobre o setor pesqueiro causados pela ampliação de áreas protegidas; ordenamento da pesca de emalhe de fundo; ordenamento da pesca de bote no litoral norte do estado do RS; ordenamento da pesca industrial de lula; e informes sobre o Plano de Gestão da Corvina.
Brasil
Em Santarém, ministro da Saúde anuncia R$ 232 milhões do Novo PAC para ampliar rede assistencial no Pará
Para ampliar os serviços de saúde e reduzir desigualdades na Amazônia, o Ministério da Saúde vai investir R$ 232 milhões no Pará por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio foi feito neste sábado (25) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita a Santarém, no oeste do estado.
O pacote inclui a construção de duas policlínicas regionais, um centro especializado em reabilitação (CER), 64 unidades básicas de saúde (UBS) e cinco centros de atenção psicossocial (CAPS), com obras distribuídas em diversas regiões do estado.
Os recursos vão ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade e fortalecer a presença do SUS em áreas historicamente desassistidas. “Estamos levando o SUS para dentro da floresta, com médicos, enfermeiros, sala de vacina e telemedicina, respeitando a realidade de quem vive na beira do rio e no interior da Amazônia”, disse Padilha.
Policlínicas e saúde mental
Entre os anúncios, estão as Policlínicas de Santarém e Monte Alegre, com investimento de R$ 30 milhões cada, incluindo obras e equipamentos. As unidades oferecerão consultas com especialistas e exames de apoio diagnóstico, reduzindo a sobrecarga de hospitais regionais e o tempo de espera.
“Estamos trazendo mais de R$ 30 milhões em investimentos para novas policlínicas em Santarém e Monte Alegre, com exames de alta complexidade e mais de dez especialidades médicas”, afirmou o ministro.
Também foi publicada a portaria de habilitação de um Centro Especializado em Reabilitação, no valor de R$ 9,4 milhões, voltado a pessoas com deficiência e famílias de crianças com autismo. “Queremos garantir que cada pessoa com deficiência tenha acesso a profissionais qualificados e atendimento humanizado perto de casa”, completou.
Em Santarém, Padilha visitou as obras do CAPS AD III, que estão 30% concluídas. “A saúde mental é uma prioridade. Além do novo CAPS em construção, vamos abrir mais cinco na região Oeste do Pará, cuidando de quem mais precisa de acolhimento e atenção”, afirmou.
Cuidado ribeirinho
Ainda em Santarém, o ministro esteve na Comunidade Ribeirinha de Anã, às margens do rio Anapu, onde conheceu o projeto UBS da Floresta — parceria entre o Projeto Saúde e Alegria, a Fundação Banco do Brasil, a Fiocruz e a Prefeitura de Santarém.
A unidade local foi revitalizada e passou a contar com energia solar híbrida, internet via satélite e equipamentos médicos modernos, como eletrocardiógrafo, nebulizadores e autoclaves. A iniciativa prevê 24 unidades em diferentes municípios da região, beneficiando cerca de 10 mil pessoas diretamente e mais de 30 mil de forma indireta.
“O SUS está se preparando para as mudanças climáticas e para proteger a Amazônia, garantindo saúde, vida e dignidade para quem vive na floresta”, disse Padilha.
Parceria com o setor privado e legado da COP-30
Durante a agenda, o ministro também destacou a parceria com a Unimed de Santarém dentro do programa Agora Tem Especialistas, que permite que hospitais privados troquem dívidas por atendimento gratuito no SUS. “Assim, ampliamos cirurgias, exames e consultas especializadas. É uma forma de unir forças para atender mais pessoas e reduzir o tempo de espera”, afirmou.
Padilha encerrou a visita reforçando o caráter ambiental e estratégico das ações na Amazônia. “Na véspera da COP-30, mostramos que o Brasil está construindo um legado de saúde e sustentabilidade para o povo da Amazônia. Esse legado começa aqui, com o SUS na floresta, cuidando das pessoas e do planeta ao mesmo tempo”, disse.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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