Paraná
Vírus, bactérias e fungos: UEL leva novos experimentos para a 75ª Reunião da SBPC
Embora microrganismos como vírus, bactérias e fungos sejam costumeiramente associados apenas ao desenvolvimento de doenças e transtornos à saúde, a sua utilização sob um ponto de vista positivo também é uma realidade. Estes microrganismos “do bem” têm sido estudados por docentes e alunos dos departamentos de Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que participam da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada ao longo desta semana no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.
Docente do Departamento de Microbiologia, Gerson Nakazato demonstrou na feira, ao lado de seis alunos, ensaios e experimentos na SBPC Jovem, braço da reunião dedicado à exposição de projetos e metodologias que visam ao desenvolvimento da educação básica. O trabalho envolve pesquisas desenvolvidas por ele e pela coordenadora do projeto de Extensão “Adolescer com Saúde – Educação sobre doenças infecciosas”, Lígia Galhardi. Ainda completa o trio de docentes envolvidos nas ações da Microbiologia a professora Renata Kobayashi.
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Ele explica que muitos microrganismos já desempenham naturalmente o papel de conter o avanço de determinadas bactérias ou fungos causadores de doenças e que a sua utilização será cada vez mais importante, especialmente quando considerado o avanço da resistência destas bactérias nocivas à saúde sobre determinados tratamentos. Ele destaca o importante papel da colega de departamento Renata Kobayashi nestas pesquisas.
“Tem bactérias, por exemplo, que produzem pigmentos. Na UEL, trabalhamos com pigmentos antimicrobianos, a violaceína (Chromobacterium violaceum), e algumas que fazem fermentação acética. Elas produzem membranas como celulose. É a mesma da planta, mas produzida por bactéria e que pode até ter aplicação na parte de materiais, como curativos para queimaduras, enchimentos e alimentos também. O fungo natural que está no queijo gorgonzola é benéfico e comestível, por exemplo”, explica.
EFEITO TYNDALL – Outra linha de pesquisa da Universidade apresentada no evento envolve alternativas sintéticas, como a produção de nanopartículas de prata. No estande da UEL, os visitantes ainda irão encontrar uma demonstração do Efeito Tyndall, que utiliza a dispersão da luz para facilitar a visualização das nanopartículas usadas no combate de patógenos, como superbactérias.
Os visitantes também poderão visualizar placas de Petri contendo microrganismos em estágio avançado de desenvolvimento em folhas de plantas e compará-las com exemplos saudáveis de plantas, além observarem os microrganismos em um microscópio.
O estande ainda traz um teste de Colilert, cujo objetivo é detectar coliformes na água utilizando luz fluorescente. O professor e os alunos explicam aos interessados que este procedimento é o mesmo exigido pelos órgãos de fiscalização sanitária para o tratamento e verificação da qualidade da água própria para consumo no País.
Questionado sobre quais os maiores desafios para cativar o interesse dos jovens, o docente lembra que são muitos, e passam pela formação de recursos humanos. “É preciso formar pessoas capacitadas para trabalhar com tecnologia e a Microbiologia”, diz Nakazato, que é Bolsista Produtividade do CNPq na modalidade Desenvolvimento Tecnológico.
Para ele, o desafio de promover um impacto positivo na sociedade através do trabalho desenvolvido nos laboratórios passa pelo desenvolvimento de tecnologias, materiais, formulações e antimicrobianos, exemplifica, visando o processo de transferência de tecnologias para a indústria por meio de patentes. “Isso a UEL tem feito através da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec), que faz essa transferência. Isso é muito importante porque é assim que um produto ou processo chega para o consumidor, para o mercado”, acrescenta.
Fonte: Governo PR

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.