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Verão começa chuvoso no Paraná, segundo o Simepar; veja a previsão da estação

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O verão no Paraná começa à 1h19 deste domingo (22) e termina à 00h50 do dia 20 de março de 2020. Segundo a previsão do Simepar, o primeiro dia será chuvoso em todo o Estado, mas abafado e sem frio. Uma frente fria vinda do Sul do continente deixa a atmosfera instável. O sol aparece entre nuvens em Curitiba, Londrina, Paranavaí, Jacarezinho, Guaíra, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava e Rio Negro. A temperatura mais baixa prevista é de 15 oC em Ponta Grossa. A máxima chega a 31oC em Foz do Iguaçu.

“O período das festas terá uma sequência de dias quentes, com máximas de 28oC a 30oC, e chuvas típicas de verão geralmente à tarde”, disse o meteorologista Reinaldo Kneib.

Durante a estação, os regimes de chuvas e temperaturas tendem a seguir as normais climatológicas em todas as regiões. São esperados períodos consecutivos de temperaturas muito elevadas associados a chuvas de curta duração. Episódios de temporais com grande incidência de raios e ventanias podem causar enxurradas e inundações. Oscilações de fenômenos meteorológicos oceânicos como El Niño e La Niña não devem impactar o Paraná.

CLIMATOLOGIA – Historicamente, o verão é a estação mais chuvosa. Os dias se tornam mais longos e quentes à medida que a estação se consolida. “Os volumes totais acumulados de chuvas resultam diretamente da atuação de sistemas atmosféricos de mesoescala, associados ao maior aquecimento diurno e à umidade”, explica Kneib. Essas condições causam chuvas localizadas e intensas, com muitos raios e de curta duração, muitas vezes acompanhadas de vendavais e granizo, em todas as regiões do Estado.

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Segundo o meteorologista do Simepar, faz parte da climatologia do verão paranaense a ocorrência de frentes frias estacionadas por alguns dias no Oceano Atlântico, próximas ao Litoral. A circulação dos ventos mantém as nuvens baixas das praias até a Região Metropolitana de Curitiba, o que diminui as temperaturas máximas. No transcurso da estação, as maiores temperaturas ocorrem nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral.

AGRICULTURA – Segundo as agrometeorologistas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ângela Beatriz Costa e Heverly Morais, as condições meteorológicas previstas para o verão são favoráveis ao desenvolvimento das culturas de soja e milho, assim como ao manejo do gado. A única preocupação é com a semeadura do milho safrinha, que ultrapassará a época estipulada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático.

“Como a forte estiagem durante a primavera atrasou a semeadura da soja e do milho, as chuvas significativas de dezembro foram literalmente a salvação da lavoura nas fases mais críticas de necessidade hídrica: a floração e o início da frutificação”, observa Ângela.

VERÃO MAIOR – Neste sábado (21), tem início a operação Verão Maior 2019/2020. Ao clicar no ícone do Simepar na página http://www.verao.pr.gov.br, o interessado terá acesso à previsão do tempo para cada município com horizonte de 15 dias.

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O Simepar apoia o trabalho da Defesa Civil Estadual para reduzir danos em caso de inundações, alagamentos, enxurradas e tempestades com raios. Para receber alertas meteorológicos por SMS, basta enviar uma mensagem para o número 40199 com o número do seu CEP (Código de Endereçamento Postal).

O tenente Marcos Vidal da Silva Junior, da Defesa Civil, sugere aos veranistas que mantenham em seus celulares o contato da Defesa Civil Municipal e o aplicativo do Corpo de Bombeiros do Paraná, que fornece informações sobre o tempo e o serviço de guarda-vidas. Orientações sobre desastres naturais estão disponíveis no site http://www.defesacivil.pr.gov.br e nas contas da Defesa Civil Estadual nas redes sociais.

DENGUE – “O Simepar divulgará em todas as suas mídias a campanha do Governo do Estado de prevenção da dengue”, destaca o diretor Eduardo Alvim Leite. No site do Simepar há um link no ícone “Dengue mata. Mude sua atitude”, que direciona o leitor para informações sobre cuidados preventivos, sintomas, tratamento e mitos sobre a doença.

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Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana

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A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.

Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.

Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.

Bairros mais populosos de Curitiba

Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.

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Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.

Boom de investimentos após a pandemia

Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos

A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.

Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.

Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.

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Desafios do maior bairro de Curitiba

Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.

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