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Silvio Costa Filho destaca avanços em concessões e sustentabilidade no Fórum Brasil Export 2025

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou nesta terça-feira (28) da abertura do Fórum Nacional Brasil Export Infraestrutura 2025, realizado em Brasília. O evento, promovido pelo Grupo Brasil Export, reuniu autoridades, empresários, magistrados e especialistas dos setores de logística, transporte e comércio exterior para discutir o futuro da infraestrutura nacional e as oportunidades de investimento no país.

Durante o discurso, o ministro destacou que o Brasil vive o melhor momento da história no setor de concessões. Segundo ele, são mais de R$ 290 bilhões em contratos assinados entre 2025 e 2029, com a perspectiva de alcançar R$ 400 bilhões até 2026. “Estamos colocando o Brasil como um dos maiores players mundiais em concessões. Esse movimento tem gerado emprego, renda e fortalecido o desenvolvimento econômico de forma sustentável”, afirmou.

Silvio Costa Filho ressaltou que esse avanço é resultado de um ambiente cada vez mais favorável à atração de investimentos e ao fortalecimento da confiança do investidor. Ele disse que “independente dos investimentos públicos ou estaduais, o setor privado tem demonstrado disposição em investir no país”, o que, segundo ele, “é uma demonstração clara de que o Brasil tem bons projetos, projetos que dão rentabilidade e dialogam com a agenda da sustentabilidade e da transição energética”.

O ministro também ressaltou que a realização da COP-30 no Brasil será um marco para os avanços em sustentabilidade. “A COP-30 será um evento que vai deixar avanços civilizatórios para o povo brasileiro, não apenas pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo olhar da política de sustentabilidade, com foco em governança e responsabilidade ambiental”, afirmou.

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Ao citar as iniciativas do ministério, Silvio Costa Filho mencionou a agenda de modernização dos portos e a incorporação de critérios sustentáveis nas concessões. “Estamos aprimorando as concessões, como o Tecon Santos 10, que já tem um olhar voltado à sustentabilidade e prevê a obrigatoriedade de navios verdes e o uso do etanol de milho e da cana-de-açúcar”, explicou.

O ministro anunciou ainda que o governo prepara uma portaria para permitir o uso de recursos do Fundo da Marinha Mercante em projetos ferroviários que cheguem às poligonais dos portos brasileiros. “Quando a ferrovia chega ao porto, o crescimento pode alcançar 30%, 40%, 50% e até 100%, dependendo da ferrovia. Dessa forma, a gente viabiliza crédito e fortalece a integração dos modais no país”, afirmou.

Costa Filho destacou que, desde 2023, o Fundo da Marinha Mercante passou a destinar até 30% dos recursos ao setor portuário e que, recentemente, o ministério assinou mais de R$ 16 bilhões em debêntures no país. “Isso é muito importante, porque coloca o Brasil cada vez mais na agenda do crédito e do desenvolvimento”, disse.

Ele também citou o crescimento do Porto de Itajaí (SC), reaberto durante sua gestão após ter sido fechado anteriormente. “Conseguimos reabrir o porto, que teve crescimento de mais de 1.500% em menos de 24 meses. É um ativo estratégico para aquela região”, afirmou.

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Ao falar sobre o setor aéreo, o ministro destacou o lançamento de linhas de crédito históricas e a recuperação das companhias nacionais. “Até a próxima segunda-feira estaremos assinando o FNAC, com R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões de crédito para o setor da aviação brasileira. É a primeira linha de crédito da história do país para esse segmento”, disse. Ele também mencionou que a Latam, Gol e Azul retomam o crescimento, com novos planos de expansão. “A Latam anunciou recentemente a compra de 74 aviões da Embraer, fortalecendo a indústria nacional”, lembrou.

O ministro ressaltou ainda a importância do fortalecimento das companhias aéreas para o turismo e o desenvolvimento regional. “Estamos vendo o turismo internacional crescer mais de 14% e o nacional mais de 10%. Há novas companhias interessadas em voar no Brasil, e isso mostra o potencial do nosso mercado”, afirmou.

Costa Filho encerrou a fala destacando que o Brasil vive um momento de consolidação de investimentos e que o setor de infraestrutura seguirá como motor do desenvolvimento. “Nada na vida acontece se não for através da política. Esse diálogo institucional entre o Congresso Nacional e o setor produtivo é fundamental para a economia do país. O Brasil vai dar certo, e nós vamos continuar transformando cada vez mais o Brasil dos brasileiros”, concluiu.

Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

 

Fonte: Portos e Aeroportos

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Depois de anos de obras paralisadas no governo anterior, Renan Filho autoriza retomada das ações no trecho da Transnordestina em Pernambuco

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Um dia histórico para os pernambucanos. Depois de o trecho da Transnordestina que corta o estado ter sido excluído do projeto pelo governo anterior, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou, nesta sexta-feira (30), a retomada das obras entre Salgueiro e o Porto de Suape.

O edital, publicado no Diário Oficial da União (DOU), prevê investimentos de R$ 415 milhões via Novo PAC para obras em um trecho de 73 quilômetros da ferrovia, entre os municípios de Custódia e Arcoverde.

“Hoje é um dia marcante para a história do desenvolvimento do Nordeste, temos Pernambuco novamente inserido na principal estratégia de crescimento da região, por meio da infraestrutura, com impacto direto especialmente nos estados por onde a Transnordestina passa”, destacou Renan Filho.

O empreendimento, prioridade do governo Lula, também vai cortar as cidades de Sertânia e Buíque, movimentando a economia local, criando oportunidades de trabalho e melhorando a infraestrutura logística da região. A previsão é de geração de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, desde a elaboração do projeto executivo até a execução da obra.

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“A Transnordestina faz parte do sonho de milhares de pernambucanos. O investimento em infraestrutura é fundamental para garantir à gente competitividade, eficiência e inclusão”, afirmou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.

O edital permite a participação de consórcios com até três empresas, além de companhias estrangeiras com representante legal no Brasil. A Infra S.A. é responsável pela contratação.

“Hoje damos início à uma nova etapa da Transnordestina, uma obra que simboliza desenvolvimento, geração de emprego e integração regional. Essa retomada mostra que o Governo Federal está entregando resultados concretos e recolocando grandes projetos ferroviários em andamento”, disse o presidente da Infra S.A., Jorge Bastos.

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Principal projeto estruturante do Governo Federal no Nordeste, a ferrovia contribui para uma matriz de transportes mais eficiente, com redução dos custos logísticos e fortalecimento das cadeias produtivas, reflexos diretos na competitividade e na integração regional.

“A Transnordestina é uma conquista que vai muito além dos trilhos. Representa um marco para Pernambuco, para a capital Recife e para todo o Nordeste. Estamos felizes com a realização dessa licitação, que abre caminho para uma nova fase de desenvolvimento”, ressaltou o prefeito do Recife, João Campos.

A importância do trecho Salgueiro–Suape

O traçado original da Transnordestina previa uma rota de conexão entre Eliseu Martins (PI), e os Portos de Pecém (CE) e Suape (PE), passando por Salgueiro (PE). No governo anterior, o contrato foi revisto e o trecho pernambucano foi retirado do projeto, sob a justificativa de inviabilidade técnica e econômica.

Em 2023, o Governo Federal recolocou a Transnordestina como prioridade e reincorporou o segmento Salgueiro–Suape ao planejamento nacional de transportes, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do Nordeste e a integração logística da região.

“Esse é um projeto do povo de Pernambuco, do povo do Nordeste, que vai, sem dúvida, gerar um impacto enorme para a nossa região, especialmente para o Sertão. É uma verdadeira virada de página, que representa um novo tempo para quem vive aqui”, comemorou o prefeito de Salgueiro (PE), Fábio Lisandro.

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Novo Nordeste

Com a economia nordestina em expansão e o fortalecimento dos setores industrial, agroindustrial e de serviços, a região vem ampliando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), respondendo atualmente por cerca de 16% da economia brasileira — a terceira maior do país.

Nesse contexto, a Transnordestina assume papel estratégico ao integrar polos produtivos do interior aos principais portos do Nordeste, fortalecendo cadeias logísticas e impulsionando o escoamento de grãos, minérios e produtos industrializados.

“Essa é hoje a maior obra linear em execução no país, com R$7 bilhões já sendo aplicados. Com os novos contratos previstos, esse avanço será ainda maior e até o início do próximo ano teremos aproximadamente R$ 1,5 bilhão em obras ferroviárias contratadas, apenas para Pernambuco”, reforçou o ministro.

Com investimento total estimado em R$ 15 bilhões, a ferrovia terá mais de 1,2 mil quilômetros de extensão, atravessando 53 municípios.

A previsão é de que a primeira operação comercial ocorra ainda este ano, no trecho de 580 quilômetros que liga o Terminal Intermodal de Cargas de Bela Vista (PI) a Iguatu (CE), passando pelo interior de Pernambuco. Até o momento, as obras já atingiram 75% de avanço físico, com 676 quilômetros concluídos e outros 280 quilômetros em execução.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Fonte: Ministério dos Transportes

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