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Política

Servidores públicos temem congelamento de promoções

Publicado em

Bem Paraná

Além do reajuste salarial, os servidores públicos estaduais também miram com a greve marcada para começar a partir do próximo dia 25, um projeto do governo, que segundo os sindicatos do funcionalismo, pode congelar por tempo indeterminado o pagamento de promoções, progressões e outros benefícios da categoria. A proposta, encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa em abril, condiciona o pagamento desse benefícios ao aumento da arrecadação e da capacidade de investimento do Estado. Como o cenário econômico do País aponta para estagnação, na prática, segundo o Fórum da Entidades Sindicais (FES), os servidores ficariam sem qualquer possibilidade de não só de reposição salarial, mas também de avanço na carreira para os próximos anos.

De acordo com o projeto o pagamento dos benefícios aos servidores ficarão condicionados ao valor de investimento aplicado pelo Estado. Para não ter restrições, o índice precisa ser superior a 10% da arrecadação. Segundo o economista do FES, Cid Cordeiro, esse porcentual nunca teria sido atingido pelo Estado antes, o que indicaria que, se o projeto for aprovado, a aplicação das restrições serão imediatas.

Neste caso, a despesa total com pessoal ativo e inativo fica limitada a 80% da receita excedente. O economista alerta que essa condição seria insuficiente para pagar avanços na carreira e gratificações como o quinquênio. Se o projeto já estivesse em vigor, além de não receber a data-base, os servidores também teriam perdido o direito a promoções e progressões nos últimos anos, avaliam os sindicatos.

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Caixa
Em outro trecho, o projeto diz que se não houver “disponibilidade orçamentária e financeira para a despesa, atestado pelo órgão competente, a existência de vaga na classe ou nível superior”, o servido não terá direito à promoção, progressão ou avanço na carreira. O projeto também acaba com o pagamento de verbas indenizatórias, como o auxílio-transporte, para os servidores que estiverem afastados por motivo de saúde ou qualquer outro tipo de licença legal.

Atendendo pedido dos sindicatos, em abril o líder do governo na Assembleia, deputado Hussein Bakri (PSD), solicitou a suspensão da análise pelas comissões permanentes do Legislativo sobre o projeto. De acordo com o FES, porém, essa decisão pode ser revista a qualquer momento e o governo pode, inclusive, pedir que a proposta tramite em regime de urgência, para acelerar a votação. Os sindicatos defendem o arquivamento imediato do projeto.

Negociação
A data-base do reajuste anual dos servidores públicos paranaenses vence em maio. Os funcionários do Executivo – que estão com os salários congelados desde 2016 e acumulam perdas de 17% – reivindicam a reposição da inflação dos últimos doze meses, de 4,94%.

Leia mais:  Energia renovável, segurança, saúde e mobilidade urbana são temas de eventos na Assembleia na próxima semana Agenda inclui duas sessões plenárias na segunda-feira (25), com a votação de 24 projetos de lei.

Inicialmente, o governo sinalizou que não haveria nenhum reajuste, alegando que os gastos com pessoal já estão no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que a situação da economia do País indica que não há perspectiva de aumento da arrecadação em 2019. Após os protestos da categoria no dia 29 de abril, o Executivo concordou em montar uma comissão com representantes dos sindicatos e parlamentares para discutir o assunto. Após oito rodadas, porém, as negociações não avançaram, e o governo não deu até agora uma resposta oficial ao funcionalismo. Os sindicatos, então, anunciaram greve a partir do próximo dia 25, caso não haja uma proposta concreta do Executivo, que prometeu apresentar uma posição oficial até essa data.

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Política

Deputado Requião Filho (PT) destaca a necessidade de assinatura física para proteger idosos em contratos de empréstimo

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O deputado Requião Filho (PT), líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná, defende com urgência a adoção de medidas protetivas para idosos em contratos de empréstimo, destacando um incidente recente que ocorreu no Rio de Janeiro nesta semana. Na terça-feira (16), uma mulher foi detida tentando sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária, com o cadáver de um idoso em uma cadeira de rodas.

“Este caso chocante no Rio de Janeiro ilustra claramente o porquê da assinatura física dos idosos, em contratos de empréstimo, ser tão imprescindível. Teria sido impossível realizar esse ato se a assinatura física fosse uma exigência,” afirma Requião Filho.

O PL 53/2020 busca justamente implementar essa salvaguarda, garantindo que os idosos sejam protegidos de fraudes e abusos. O texto estabelece a obrigatoriedade da assinatura física dos idosos ao contratar empréstimos.

“Devido ao excesso de ligações, mensagens nos aplicativos de celular e do assédio desenfreado de bancos e financeiras oferecendo empréstimos consignados a população, atingindo milhares de paranaenses, principalmente os idosos, elaboramos esse projeto para protegê-los, de alguma forma. Nosso texto proíbe esse tipo de contratação sem a assinatura física do cidadão”, declarou.

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Aprovada nesta segunda-feira (15) na Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, a proposta busca adaptar as práticas bancárias às necessidades dos idosos, frequentemente alvos de termos contratuais confusos ou enganosos. Com a implementação desta lei, todas as operações de crédito deverão incluir a assinatura física do contratante idoso, para garantir transparência e segurança.

Detalhes importantes do projeto

O projeto não apenas impõe a assinatura física, mas também exige que as instituições financeiras entreguem aos idosos um resumo simplificado do contrato antes da assinatura, e uma cópia completa do contrato com fonte ampliada após a assinatura. Isso inclui detalhes como número de parcelas, valor total da dívida, e cláusulas sobre juros, multas e correção monetária em casos de atraso no pagamento.

Após ser aprovada pela comissão, a proposta foi enviada para a Diretoria Legislativa da Casa e aguarda definição de uma data para ser debatida em plenário. A Liderança da Oposição está empenhada em pressionar pela rápida tramitação e aprovação desta legislação essencial.
Esse projeto é um exemplo do compromisso da Bancada de Oposição com a proteção dos direitos dos cidadãos mais vulneráveis, assegurando que as transações financeiras dos idosos sejam conduzidas com a maior segurança e clareza possível.

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Fonte: ALPR PR

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