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Agro

São Paulo amplia turismo rural com inclusão de 70 municípios e programas de incentivo

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta quarta-feira (27) projetos de lei que concedem o título de Município de Interesse Turístico (MIT) a 70 cidades, elevando para 214 o total de municípios paulistas com essa classificação. A medida reforça a vocação do interior paulista para o turismo rural e impulsiona os programas de fomento do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Para o secretário Guilherme Piai, o turismo rural se consolida como uma força de transformação para o interior. “Estamos garantindo que o campo seja cada vez mais um destino de qualidade para visitantes e uma oportunidade de renda para os produtores, ampliando as vocações das propriedades rurais”, afirma.

Melhor Caminho investe em infraestrutura rural

O programa Melhor Caminho, voltado à recuperação de estradas rurais de terra, já conta com 33 obras em andamento, totalizando 210 quilômetros e R$ 32,6 milhões em investimentos. O projeto garante acesso adequado às propriedades rurais, favorecendo tanto produtores quanto turistas que visitam o interior paulista.

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Produção artesanal ganha reconhecimento e formalização

Na área de produtos artesanais, São Paulo registra 215 produtores cadastrados no SISP Artesanal, sendo 175 durante a atual gestão estadual. A iniciativa surgiu a partir de uma legislação moderna que facilitou a regularização de produtores e retirou centenas de famílias da informalidade, promovendo mais segurança jurídica e visibilidade aos produtos locais.

Rotas de agroturismo unem cultura e economia

Entre os projetos estratégicos da SAA está a criação de rotas de agroturismo, que combinam tradição, identidade cultural e desenvolvimento econômico. A Rota do Café e a Rota do Vinho já estão em operação, enquanto a Rota da Cachaça Paulista está em desenvolvimento e deve consolidar itinerários em alambiques do interior.

Além das rotas, a secretaria promove concursos de produtos típicos, como o Concurso de Qualidade do Café e da Cachaça Paulista, valorizando os melhores produtos, fortalecendo a formalização e trazendo reconhecimento nacional e internacional aos produtores.

Crédito e capacitação apoiam o setor

O Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) disponibiliza linhas de crédito específicas para turismo rural, contemplando adequação de infraestrutura, aquisição de equipamentos e implantação de roteiros integrados à produção agrícola.

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A Diretoria de Assistência Técnica Integral (CATI) oferece suporte técnico aos produtores, incluindo planejamento de atividades turísticas, orientações sanitárias e ambientais, capacitação em gestão e comercialização, além de apoio na integração com rotas e concursos.

Turismo rural como vetor de desenvolvimento

Essas ações consolidadas transformam o agroturismo paulista em um vetor de desenvolvimento regional, promovendo tradições locais, agregando valor aos produtos e ampliando a geração de renda no meio rural.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produtores de mais 56 municípios gaúchos poderão renegociar dívidas

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Produtores rurais de mais 56 municípios do Rio Grande do Sul passarão a ter direito à renegociação de dívidas agrícolas por meio da linha pública de crédito de R$ 12 bilhões criada pelo governo federal.

A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária nesta quinta-feira (09.10), que alterou parte das regras da resolução original (5.247/2025) para permitir a inclusão de municípios gaúchos mais afetados por perdas climáticas nos últimos anos.

A nova resolução (5.257/2025) criou uma exceção específica para o Estado, reconhecendo que muitos municípios não conseguiam se enquadrar nos critérios anteriores porque tiveram quebra de safra repetida entre 2020 e 2024. Com isso, ficou impossível calcular a perda média exigida pela regra nacional — já que praticamente não houve uma safra considerada “normal” no período.

Pelas novas condições, passam a ser elegíveis os municípios que tiveram pelo menos três decretos de calamidade pública ou situação de emergência no intervalo de 2020 a 2024, desde que reconhecidos oficialmente pelo governo federal. Nessas localidades, os produtores poderão renegociar financiamentos rurais e prorrogar dívidas mesmo sem comprovar os índices de perda de produção exigidos para o restante do país.

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Para os demais estados, continuam válidos os critérios anteriores: publicação de ao menos dois decretos de emergência, perdas de 20% em duas das três principais culturas locais (segundo o IBGE) e queda de renda acima de 30% em duas safras consecutivas.

Na prática, a mudança amplia o alcance do crédito emergencial no Rio Grande do Sul, que agora passa a contemplar 459 dos 497 municípios do estado. O objetivo é restabelecer a capacidade de pagamento dos produtores atingidos por estiagens, enchentes e eventos climáticos extremos que se repetiram desde 2020.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o volume total de recursos permanece o mesmo (R$ 12 bilhões) e os financiamentos continuarão sendo oferecidos pelas instituições financeiras credenciadas, com juros entre 6% e 10% ao ano, limites de crédito mantidos e prazos de reembolso flexíveis. O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias a lista atualizada dos municípios contemplados.

Para o produtor, a medida representa a possibilidade de negociar o pagamento de financiamentos vencidos ou prestes a vencer, com condições mais favoráveis e prazos estendidos. O crédito pode ser contratado diretamente nas agências dos bancos que operam a linha, como Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul, a partir de 15 de outubro.

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Na avaliação de analistas do setor, a ampliação chega em momento crucial. Após cinco anos de perdas consecutivas, muitos produtores gaúchos estavam impedidos de acessar novas linhas de crédito por inadimplência ou endividamento elevado.

A flexibilização das regras, portanto, dá fôlego financeiro imediato e ajuda a evitar o colapso de cadeias produtivas locais, especialmente nas culturas de soja, milho e pecuária leiteira, fortemente afetadas pela sequência de eventos climáticos.

Com o ajuste aprovado pelo CMN, a expectativa é de que os bancos iniciem os atendimentos já na próxima semana, permitindo que o produtor renegocie seus débitos e planeje a próxima safra com um pouco mais de previsibilidade.

Fonte: Pensar Agro

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