Política Nacional
Planalto comemora pesquisa Datafolha e fala em 339 votos a favor da reforma da Previdência

O Palácio do Planalto comemorou a divulgação da pesquisa Datafolha, mostrando pela primeira vez os apoiadores da reforma da Previdência à frente numericamente dos que são contra a proposta, o que deve, segundo assessores presidenciais, dar maior “conforto” para os deputados votarem a medida em dois turnos ainda nesta semana.
A pesquisa mostra que 47% dos entrevistados são a favor da reforma da Previdência Social, enquanto 44% se manifestam contra a proposta. Um assessor da Presidência disse ao blog que o resultado do levantamento, divulgado nesta terça-feira (9), mostra que a população compreendeu a importância da reforma, o que deve facilitar a votação.
O governo e líderes no Congresso estão fazendo mapas de votação. No que seria considerado mais otimista, o placar indicaria 339 deputados dispostos a aprovar a reforma da Previdência, acima do quórum mínimo necessário de 308 votos para aprovação da medida. Outro levantamento mostraria pelo menos 325 parlamentares com posição mais firme pela aprovação da reforma.
A equipe do presidente Jair Bolsonaro atribui a posição mais favorável da população à reforma a dois fatores. O empenho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de líderes em mostrar a importância de se aprovar a reforma para que o país supere a crise econômica. E à campanha publicitária veiculada pelo governo explicando para a população a reforma da Previdência, principalmente mostrando que ela acaba com privilégios e vai garantir a volta do crescimento no Brasil.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.