Agro
Investimento de R$ 13 milhões garante expansão da produção de ovos orgânicos em São Paulo

O mercado brasileiro de ovos orgânicos ganha fôlego com o aporte de R$ 13 milhões do Rio Bravo Agro Recebíveis (FIDC), em parceria com a agência de fomento Desenvolve SP, destinado à Raiar Orgânicos, maior produtora do setor no país. A ação reforça a inovação, sustentabilidade e competitividade da cadeia de produção de ovos.
Crescimento acelerado do mercado de ovos orgânicos
Nos últimos 12 meses, o volume sob gestão no segmento de FIDC agropecuário cresceu 60%, alcançando aproximadamente R$ 1,9 bilhão. O investimento na Raiar Orgânicos integra a estratégia de ampliar operações estruturadas e lançar novos produtos financeiros adaptados à realidade do agronegócio brasileiro, com expectativa de avanço anual de 30% nos próximos três anos.
Segundo Evandro Buccini, diretor de crédito da Rio Bravo Investimentos, “os resultados da Raiar e o compromisso da empresa com a qualidade da cadeia produtiva fizeram dela a primeira a receber recursos do FIDC”.
Raiar Orgânicos: pioneirismo e inovação
Fundada há apenas cinco anos, a Raiar Orgânicos já investiu R$ 100 milhões em infraestrutura na fazenda de Avaré (SP). Atualmente, a empresa mantém quase 400 mil galinhas poedeiras criadas 100% em sistema orgânico, com acesso a áreas externas, alimentação vegetal e livre de antibióticos. A meta é expandir para 2 milhões de aves nos próximos anos.
A produtora também se destaca pelo pioneirismo tecnológico, anunciando recentemente a primeira tecnologia de sexagem embrionária do Hemisfério Sul, reforçando sua liderança em inovação e bem-estar animal na avicultura de postura.
FIDC Agro: apoio à eficiência e competitividade
O FIDC Agro, com R$ 70 milhões disponíveis, financia projetos de logística e infraestrutura no agronegócio paulista e planeja captar novos recursos para apoiar empresas em momentos de instabilidade do comércio internacional.
“Operações como esta garantem que empresas do agronegócio mantenham eficiência e competitividade, respeitando as características do setor”, afirma Buccini.
Transformação do setor
O investimento acompanha um cenário de mudanças no perfil do consumidor, verticalização da cadeia produtiva e crescimento da demanda por produtos orgânicos, impulsionando empresas do setor a investir em inovação e tecnologias sustentáveis.
Para a Raiar, a iniciativa significa garantia de capital para expansão e consolidação da liderança, além de estímulo à adoção de tecnologias de ponta no agronegócio.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

Agro
Produtores de mais 56 municípios gaúchos poderão renegociar dívidas

Produtores rurais de mais 56 municípios do Rio Grande do Sul passarão a ter direito à renegociação de dívidas agrícolas por meio da linha pública de crédito de R$ 12 bilhões criada pelo governo federal.
A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária nesta quinta-feira (09.10), que alterou parte das regras da resolução original (5.247/2025) para permitir a inclusão de municípios gaúchos mais afetados por perdas climáticas nos últimos anos.
A nova resolução (5.257/2025) criou uma exceção específica para o Estado, reconhecendo que muitos municípios não conseguiam se enquadrar nos critérios anteriores porque tiveram quebra de safra repetida entre 2020 e 2024. Com isso, ficou impossível calcular a perda média exigida pela regra nacional — já que praticamente não houve uma safra considerada “normal” no período.
Pelas novas condições, passam a ser elegíveis os municípios que tiveram pelo menos três decretos de calamidade pública ou situação de emergência no intervalo de 2020 a 2024, desde que reconhecidos oficialmente pelo governo federal. Nessas localidades, os produtores poderão renegociar financiamentos rurais e prorrogar dívidas mesmo sem comprovar os índices de perda de produção exigidos para o restante do país.
Para os demais estados, continuam válidos os critérios anteriores: publicação de ao menos dois decretos de emergência, perdas de 20% em duas das três principais culturas locais (segundo o IBGE) e queda de renda acima de 30% em duas safras consecutivas.
Na prática, a mudança amplia o alcance do crédito emergencial no Rio Grande do Sul, que agora passa a contemplar 459 dos 497 municípios do estado. O objetivo é restabelecer a capacidade de pagamento dos produtores atingidos por estiagens, enchentes e eventos climáticos extremos que se repetiram desde 2020.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o volume total de recursos permanece o mesmo (R$ 12 bilhões) e os financiamentos continuarão sendo oferecidos pelas instituições financeiras credenciadas, com juros entre 6% e 10% ao ano, limites de crédito mantidos e prazos de reembolso flexíveis. O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias a lista atualizada dos municípios contemplados.
Para o produtor, a medida representa a possibilidade de negociar o pagamento de financiamentos vencidos ou prestes a vencer, com condições mais favoráveis e prazos estendidos. O crédito pode ser contratado diretamente nas agências dos bancos que operam a linha, como Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul, a partir de 15 de outubro.
Na avaliação de analistas do setor, a ampliação chega em momento crucial. Após cinco anos de perdas consecutivas, muitos produtores gaúchos estavam impedidos de acessar novas linhas de crédito por inadimplência ou endividamento elevado.
A flexibilização das regras, portanto, dá fôlego financeiro imediato e ajuda a evitar o colapso de cadeias produtivas locais, especialmente nas culturas de soja, milho e pecuária leiteira, fortemente afetadas pela sequência de eventos climáticos.
Com o ajuste aprovado pelo CMN, a expectativa é de que os bancos iniciem os atendimentos já na próxima semana, permitindo que o produtor renegocie seus débitos e planeje a próxima safra com um pouco mais de previsibilidade.
Fonte: Pensar Agro
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