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Curitiba

Estruturas viárias mais antigas de Curitiba passarão por perícia técnica

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Cerca de um mês após o grupo de vereadores vistoriar as condições de viadutos e pontes de Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) determinou uma nova vistoria em 63 estruturas viárias mais antigas da capital. O objetivo destas perícias, que terão um valor de R$ 5 milhões, é gerar laudos que indiquem quais pontes, viadutos ou trincheiras precisam de manutenção. A mobilização pela verificação das condições destas estruturas começou depois que parte de um viaduto desabou na CIC, em setembro do ano passado.

Entre os pontos que serão verificados nestas 63 estruturas em Curitiba estão análise de infiltração, das juntas de dilatação, dos aterros das cabeceiras e dos pilares de sustentação. “Faremos o trabalho preventivo contra o risco de desabamento por fadiga de material”, apontou o prefeito.

O pagamento de R$ 5 milhões por esta vistoria será pago meio de licitação que será elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). O edital de contratação deve ser publicado na abertura do orçamento de 2020, que deve ocorrer ainda neste mês.

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Pra evitar tragédias

Em novembro do ano passado, durante vistoria feira por vereadores, foram verificadas estruturas como a ponte do Tingui e o Viaduto do Capanema. Outra estrutura que gerou preocupação é o viaduto do Tarumã, que foi alvo de algumas denúncias que citavam rachaduras. Esta estrutura, por sinal, passará por uma grande revitalização para ser transformada em viaduto triplo. Veja o projeto.

E o viaduto do Orleans, quando sai?

Falando em melhorias para a cidade, outra estrutura que promete melhorar a vida de moradores do Orlens ainda não tem data para sair do papel. Moradores e comerciantes ouvidos pela Tribuna apontam que há anos a revitalização no Viaduto do Orleans é necessária, uma vez que os congestionamentos são constantes por ali.

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Curitiba

Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana

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A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.

Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.

Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.

Bairros mais populosos de Curitiba

Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.

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Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.

Boom de investimentos após a pandemia

Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos

A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.

Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.

Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.

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Desafios do maior bairro de Curitiba

Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.

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