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Estados do Sul debatem formas de reduzir emissão de gases de efeito estufa na agricultura

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Técnicos do Governo do Paraná participam nesta sexta-feira (3) do Simpósio Sul Brasileiro ABC+ Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que acontece na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, e tem como objetivo debater as práticas para redução da emissão de gases de efeito estufa no setor da agricultura. A organização é dos Grupos Gestores Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

“É um evento importante por reunir autoridades dos três Estados. A preservação ambiental e a busca de tecnologias e inovações que ajudem na produção sustentável são ações que precisam ser feitas de forma conjunta, com vistas a termos mais perspectivas de sucesso”, disse Breno Menezes de Campos, coordenador do Grupo Gestor Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono ABC+ no Paraná e chefe do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). 

O Sul do Brasil é a única região que já estabeleceu em planos estaduais as boas práticas para atingir as metas definidas nacionalmente. No simpósio cada um dos três planos será discutido. A expectativa é que, pela troca de experiências de sucesso para o enfrentamento das mudanças climáticas, seja possível caminhar de forma conjunta para atender o que foi previsto para 2030. 

PLANO ABC+ – O Plano ABC+ é uma extensão do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), iniciativa do governo federal que visa promover práticas agrícolas sustentáveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e fortalecendo a resiliência do setor agropecuário.
O Plano ABC+ estende-se até 2030, com metas de descarbonização das cadeias produtivas e adoção de tecnologias inovadoras, entre elas a redução da emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor.

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No Paraná, o Plano ABC+ foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa. 

O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em quatro mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.

Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares. O Estado assume ainda o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos animais para a produção de biogás/biometano.

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O documento ainda orienta pelo fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética do campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.

CARTILHA – A Seab divulgou uma cartilha explicativa sobre o Plano ABC+. O material está disponível no site da instituição e resume as metas do plano, os programas do Sistema Estadual de Agricultura que ajudam a atender essas metas e as orientações para que os produtores possam aplicá-las em sua propriedade. 

EVENTO – O evento contará com a explanação de especialistas na área e exemplos práticos de sucesso das tecnologias ABC+ no Brasil. Entre os temas estão a análise dos resultados e metas 2030 para a Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Sul do Brasil; Sistemas Integrados: Integração Lavoura Pecuária Florestal (ILPF); Sistemas de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH); e Sistema Plantio Direto de Grãos (SPDG). Também será discutida a recuperação de pastagens e a ampliação dos processos de produção e utilização de biogás e biometano.

Fonte: Governo PR

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Sanepar enviará caminhões-pipa para ajudar Rio Grande do Sul com abastecimento

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O Paraná continua a se mobilizar em diferentes frentes para ajudar o povo gaúcho atingido pelas fortes chuvas dos últimos dias. Após o encaminhamento de mais de 190 toneladas de donativos enviados pela população e entidades na manhã desta segunda-feira (6), a Sanepar, a pedido do Governo do Estado, prepara o envio de caminhões-pipa para auxiliar no reabastecimento da cidade de Porto Alegre e região. A ação integra a campanha SOS RS, coordenada pelo Gabinete da Primeira-Dama e a Defesa Civil Estadual.

Pela articulação conjunta, que contou também com o apoio da Prefeitura de Curitiba, ficou combinado que a Sanepar enviará na manhã desta terça-feira (7) cinco caminhões-pipa, cada um com capacidade para até 12 mil litros de água. Dois veículos partirão de Curitiba, enquanto os demais sairão de Ponta Grossa, Pato Branco e Foz do Iguaçu. Eles vão pegar água em estações preservadas no Rio Grande do Sul.

A companhia de saneamento também colocou à disposição do governo gaúcho três reservatórios modulares com capacidade para armazenamento de 70 mil litros de água cada. Os contêineres são equipados com um sistema de pressurização que torna mais ágil e fácil o reabastecimento. Além disso, um engenheiro mecânico, três eletricistas e motoristas da Sanepar viajarão ao Rio Grande do Sul para operar os equipamentos e veículos até que o abastecimento de água dos municípios gaúchos seja normalizado.

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“A Sanepar tem sido parceira da sociedade nos momentos de dificuldades. Foi assim na pandemia de Covid-19, quando viabilizamos álcool em gel, fizemos a desinfecção de unidades de saúde e mantivemos o fornecimento de água para os inadimplentes. Também ajudamos as comunidades nas enchentes de cidades paranaenses no ano passado. E, agora, não poderíamos deixar de ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

MAIS DONATIVOS – Além das 190 toneladas já encaminhadas, a Defesa Civil estima que outras 300 toneladas que estão em separação sejam enviadas ao Rio Grande do Sul ao longo desta semana. Os quartéis do Corpo de Bombeiros e sedes das Brigadas Comunitárias continuam a receber alimentos não perecíveis. Nesta segunda-feira as unidades do Instituto Água e Terra também passaram a receber doações.

Assim como outras entidades, a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR) também está se mobilizando junto ao Sindicato dos Permissionários (Sindaruc) para organizar a doação de alimentos secos e água.

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AJUDA PROFISSIONAL – A ajuda do Governo do Paraná iniciou em 1º de maio com o envio de uma equipe de integrantes do Corpo de Bombeiros do Paraná e policiais militares. Até a manhã desta segunda-feira, os profissionais já haviam atuado no resgate de 786 pessoas que estavam ilhadas pelas enchentes.

Uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas também foi mobilizada para auxiliar nesse trabalho, enquanto um avião da Casa Militar transportou bolsas de nutrição parental (NPT) a crianças internadas em hospitais de Santa Maria e Santiago.

SITUAÇÃO – Até o momento, o governo do Rio Grande do Sul já confirmou 83 mortes em razão dos temporais. Ainda há 111 desaparecidos. Outras 149 mil pessoas estão fora de suas casas, sendo 20 mil em abrigos e 129 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos.

Fonte: Governo PR

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