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Até 2040, Paraná terá 118 idosos para cada 100 crianças, estima governo

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Tribuna Paraná

Sensibilizar a sociedade para o combate à violência contra pessoas idosas e pensar políticas públicas de promoção e proteção da pessoa idosa foram temas de um seminário em alusão ao 15 de Junho, Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. O evento aconteceu no auditório Mario Lobo, do Palácio das Araucárias, em Curitiba, e foi promovido pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, por meio da Escola em Educação de Direitos Humanos (Esedh) e da Coordenação da Política Pública da Pessoa Idosa.

O painel foi destinado a pessoas idosas, gestores, conselheiros municipais e estaduais, técnicos da área, escritórios regionais e demais interessados da comunidade no tema. O intuito da Secretaria é aprofundar as ideias para alcançar mais cidades no Paraná. Essa é uma das prioridades do governador Carlos Massa Ratinho Junior por conta do envelhecimento da população – estimativas apontam que, até 2040, a proporção será de 118 idosos a cada 100 crianças no Paraná.

Durante o evento, o secretário da Sejuf, Ney Leprevost, enfatizou como essa diretriz vai impactar o Estado. “Nossa prioridade é a população idosa, por isso estamos estudando a implantação nos municípios do Espaço Intergeracional, voltado a programas, atividades e ações solidárias. Jovens e idosos vão fortalecer os vínculos entre gerações”, disse.

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“Quando falamos em violência contra os idosos lembramos da violência física. Mas a violência contra o idoso tem muitas faces e se manifesta no cotidiano de várias formas. Por isso é hora de pensar em um projeto de futuro, com a conscientização de uma sociedade que todos nós sonhamos”, complementou a chefe do Departamento de Políticas Públicas para Crianças, Adolescente e Idoso, Ângela Mendonça.

Para o Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, Jorge Nei Neves, que também participou do seminário, no Paraná, 340 municípios já realizaram conferências municipais para discutir o papel do idoso na sociedade e, especialmente este ano, o debate vai girar em torno do papel das políticas públicas e os desafios de envelhecer no século 21. “A violência contra os idosos se dá de várias maneiras, até na falta de acessibilidade do espaço urbano”, lembrou. O Conselho foi implantado em 1997, mesmo ano da implantação do Disque Idoso.

Denúncia – No seminário, o coordenador da Política da Pessoa Idosa da Sejuf, Matheus Modsek, fez uma explanação sobre a política no Estado e sobre o funcionamento do canal que já recebeu mais de 590 denúncias nos primeiros cinco meses de 2019, a grande maioria delas por violência física praticada por familiares, com associação ao uso de drogas e bebidas alcoólicas.

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“Isso reflete no nosso atendimento, que se tornou mais humanizado devido a qualificação dos nosso profissionais e aproximação com instituições e organizações que trabalham com a área da pessoa idosa”, disse.

O Disque Idoso é um serviço telefônico estadual gratuito ligado a um banco de dados que coloca à disposição da população orientações sobre os direitos da pessoa idosa, presta informações, encaminha denúncias e sugestões sobre serviços públicos. Ele está disponível nos 399 municípios paranaenses.

Para denunciar ligue para o 0800 41 0001 (ligação gratuita e sigilosa). Atendimento: segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. E-mail: [email protected].

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Paraná

Secretaria da Saúde e Pequeno Príncipe promovem seminário sobre prevenção da tuberculose

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Atualizar profissionais da saúde e estudantes da área sobre a tuberculose (TB), uma das doenças infecciosas que mais mata no mundo, é o objetivo do seminário realizado por meio da parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Faculdade Pequeno Príncipe, nesta quarta e quinta-feira (17 e 18), em Curitiba. O foco é a prevenção.

Participam do II Seminário de Tuberculose técnicos de referência desta doença das 22 Regionais de Saúde, do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen-PR), do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e da Vigilância Epidemiológica e Promoção à Saúde estadual e municipais.

Fernanda Dockhorn, do Ministério da Saúde, falou sobre o papel do Paraná no fortalecimento das ações em relação à doença. “O Estado é um exemplo para nós, pois segue as diretrizes nacionais e discute, permanentemente, os pontos a serem trabalhados dentro da Rede. A articulação é muito importante”, disse ela.

O consultor nacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Tuberculose e Hanseníase no Brasil, Kleydson Andrade, foi um dos palestrantes e destacou a conscientização, discussão e promoção da educação em saúde voltada a essa doença milenar, que ainda causa óbitos no Brasil. 

“A prevenção é o caminho, mas também requer esforços coordenados e deve unir forças com outras esferas, como a justiça e assistência social. Ela tem tratamento preventivo e muito eficaz e pode evitar até 92% dos casos da doença”, alertou.

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Dentre os assuntos abordados no encontro estão a estratégia global para o enfrentamento da tuberculose, a doença em populações vulneráveis, farmacologia clínica e na abordagem do paciente, as novas tecnologias dentro do Sistema Único da Saúde (SUS) para diagnóstico, além da troca de experiências entre os profissionais.

DOENÇA – Problema de saúde pública, a tuberculose acomete principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos ou sistemas, como a pleura, gânglios linfáticos e ossos. O tratamento dura no mínimo seis meses, é gratuito e organizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como o seu diagnóstico, que pode ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).   

O Brasil é um dos 30 países com a maior carga de tuberculose no mundo e faz parte da lista de daqueles prioritários para a TB e dos compromissos internacionais pela eliminação da doença, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Em 2023, foram diagnosticados mais de 80 mil casos novos da doença, com incidência de 37 casos por 100 mil habitantes.

No Paraná, entre 2021 e 2023, houve um aumento de 22,6% no número de casos. Foram 2.650 novos registros, que correspondem à incidência de 22,8/100 mil habitantes, em 2023. Em relação ao coeficiente de mortalidade, considerando que tem tratamento e o óbito é evitável, houve um aumento no Paraná de 29%, com 158 mortes em 2019 e 205, em 2022.

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“O Plano Estadual pelo Fim da Tuberculose tem como metas reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes no Paraná até 2030 e o número de óbitos em 95%”, ressaltou a diretora da Atenção e Vigilância, Maria Goretti Lopes. 

“O fortalecimento do cuidado integral às pessoas e comunidades, com estratégias a serem implementadas na Rede de Atenção à Saúde do Paraná (RAS), em alinhamento com o Plano Nacional para o enfrentamento, são prioridade para a Sesa nesta área da saúde”, complementou a diretora.  

A Secretaria da Saúde alerta para sintomas e cuidados que devem ser tomados em relação à tuberculose:

 – Tosse por três semanas ou mais pode ser tuberculose. A recomendação é procurar a UBS mais próxima da residência

 – O tratamento deve ser realizado até o final

 – Os profissionais devem estar atentos às pessoas com sintomas respiratórios

 – O diagnóstico e tratamento estão disponíveis no SUS

 – Toda a criança deve ser vacinada ao nascer com a BCG

 – O acolhimento e o vínculo com a pessoa com tuberculose fazem toda a diferença para adesão ao tratamento e cura da doença

 – Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) têm mais chance de adoecer por TB

 – Estigma e discriminação podem afastar as pessoas do tratamento

Fonte: Governo PR

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