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Depois de anos de obras paralisadas no governo anterior, Renan Filho autoriza retomada das ações no trecho da Transnordestina em Pernambuco

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Um dia histórico para os pernambucanos. Depois de o trecho da Transnordestina que corta o estado ter sido excluído do projeto pelo governo anterior, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou, nesta sexta-feira (30), a retomada das obras entre Salgueiro e o Porto de Suape.

O edital, publicado no Diário Oficial da União (DOU), prevê investimentos de R$ 415 milhões via Novo PAC para obras em um trecho de 73 quilômetros da ferrovia, entre os municípios de Custódia e Arcoverde.

“Hoje é um dia marcante para a história do desenvolvimento do Nordeste, temos Pernambuco novamente inserido na principal estratégia de crescimento da região, por meio da infraestrutura, com impacto direto especialmente nos estados por onde a Transnordestina passa”, destacou Renan Filho.

O empreendimento, prioridade do governo Lula, também vai cortar as cidades de Sertânia e Buíque, movimentando a economia local, criando oportunidades de trabalho e melhorando a infraestrutura logística da região. A previsão é de geração de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, desde a elaboração do projeto executivo até a execução da obra.

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“A Transnordestina faz parte do sonho de milhares de pernambucanos. O investimento em infraestrutura é fundamental para garantir à gente competitividade, eficiência e inclusão”, afirmou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.

O edital permite a participação de consórcios com até três empresas, além de companhias estrangeiras com representante legal no Brasil. A Infra S.A. é responsável pela contratação.

“Hoje damos início à uma nova etapa da Transnordestina, uma obra que simboliza desenvolvimento, geração de emprego e integração regional. Essa retomada mostra que o Governo Federal está entregando resultados concretos e recolocando grandes projetos ferroviários em andamento”, disse o presidente da Infra S.A., Jorge Bastos.

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Principal projeto estruturante do Governo Federal no Nordeste, a ferrovia contribui para uma matriz de transportes mais eficiente, com redução dos custos logísticos e fortalecimento das cadeias produtivas, reflexos diretos na competitividade e na integração regional.

“A Transnordestina é uma conquista que vai muito além dos trilhos. Representa um marco para Pernambuco, para a capital Recife e para todo o Nordeste. Estamos felizes com a realização dessa licitação, que abre caminho para uma nova fase de desenvolvimento”, ressaltou o prefeito do Recife, João Campos.

A importância do trecho Salgueiro–Suape

O traçado original da Transnordestina previa uma rota de conexão entre Eliseu Martins (PI), e os Portos de Pecém (CE) e Suape (PE), passando por Salgueiro (PE). No governo anterior, o contrato foi revisto e o trecho pernambucano foi retirado do projeto, sob a justificativa de inviabilidade técnica e econômica.

Em 2023, o Governo Federal recolocou a Transnordestina como prioridade e reincorporou o segmento Salgueiro–Suape ao planejamento nacional de transportes, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do Nordeste e a integração logística da região.

“Esse é um projeto do povo de Pernambuco, do povo do Nordeste, que vai, sem dúvida, gerar um impacto enorme para a nossa região, especialmente para o Sertão. É uma verdadeira virada de página, que representa um novo tempo para quem vive aqui”, comemorou o prefeito de Salgueiro (PE), Fábio Lisandro.

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Novo Nordeste

Com a economia nordestina em expansão e o fortalecimento dos setores industrial, agroindustrial e de serviços, a região vem ampliando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), respondendo atualmente por cerca de 16% da economia brasileira — a terceira maior do país.

Nesse contexto, a Transnordestina assume papel estratégico ao integrar polos produtivos do interior aos principais portos do Nordeste, fortalecendo cadeias logísticas e impulsionando o escoamento de grãos, minérios e produtos industrializados.

“Essa é hoje a maior obra linear em execução no país, com R$7 bilhões já sendo aplicados. Com os novos contratos previstos, esse avanço será ainda maior e até o início do próximo ano teremos aproximadamente R$ 1,5 bilhão em obras ferroviárias contratadas, apenas para Pernambuco”, reforçou o ministro.

Com investimento total estimado em R$ 15 bilhões, a ferrovia terá mais de 1,2 mil quilômetros de extensão, atravessando 53 municípios.

A previsão é de que a primeira operação comercial ocorra ainda este ano, no trecho de 580 quilômetros que liga o Terminal Intermodal de Cargas de Bela Vista (PI) a Iguatu (CE), passando pelo interior de Pernambuco. Até o momento, as obras já atingiram 75% de avanço físico, com 676 quilômetros concluídos e outros 280 quilômetros em execução.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Fonte: Ministério dos Transportes

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MMA lança programa para fortalecer gestão marinha do país baseada em evidências

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) apresentou, na última quarta-feira (29/10), o programa Revimar (Avaliação, Monitoramento e Conservação da Biodiversidade Marinha e Uso Sustentável dos Recursos Vivos Marinhos). A estratégia visa fornecer base técnica para planejamento, licenciamento, gestão, fiscalização e respostas emergenciais no ambiente marinho.

O anúncio foi realizado em Brasília, durante oficina técnica que marcou o início da construção da chave brasileira de classificação de habitats de fundo marinho, sistema que mapeia os diferentes tipos de ecossistemas existentes. O evento abriu a agenda de trabalho dedicada à consolidação de um arcabouço nacional para a gestão marinha baseada em evidências. Os debates seguiram no dia 30 de outubro.

O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, conectou a agenda nacional ao movimento global de valorização do oceano. “Com um esforço, não só do Brasil, mas de uma articulação internacional importante, inserimos o oceano no G20. Agora teremos uma ação muito forte na COP30, colocando o oceano definitivamente na pauta, dada sua relevância”, afirmou. 

Em sua fala, a secretária nacional de Bioeconomia, Carina Pimenta, destacou o papel estruturante do Revimar. “Esse é um programa não apenas do MMA, mas de vários ministérios, representando um passo fundamental que o Brasil precisa dar na construção de dados e informações estratégicas para subsidiar o uso do mar”, ponderou. “O programa vai nos ajudar a entender melhor a conservação das espécies, dos recursos vivos, da biodiversidade do fundo do mar e, com isso, ajudar diferentes frentes estratégicas que fazem uso do mar”, detalhou.

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Com foco na perenidade, a secretária ressaltou também a necessidade de cooperação para dar lastro ao projeto. “Para nós, o Revimar não é um programa único, mas um arcabouço de apoio à gestão dos recursos do mar. Esse arranjo institucional é o que dará ao Revimar o fôlego para se tornar um projeto de longo prazo do governo, sendo alimentado, engrandecido e consolidado por esse conjunto de alianças e parceiros.”

A mesa de abertura contou ainda com a participação da diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Iara Vasco; da coordenadora de Mar e Antártica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Andréa Cancela da Cruz; da diretora do Departamento de Registro e Monitoramento da Pesca e Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura, Elielma Borcem; e do secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, o contra-almirante Ricardo Jaques Ferreira.

Expedição e INCT entregam insumos para mapeamento e governança marinha

O evento contou ainda com apresentações que ofereceram uma visão geral do Revimar e das iniciativas em andamento. O diretor do Departamento de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros da Secretaria Nacional de Bioeconomia do MMA, Gilberto Sales, apresentou o histórico do programa e o novo arcabouço temático que abrange as atividades a serem desenvolvidas a partir de agora.

O representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), João Carlos Alciati Thomé, trouxe imagens, dados e percepções sobre o Monumento Natural das Ilhas de Trindade e Martim Vaz e do Monte Columbia, localizado na zona marítima do Espírito Santo, com destaque para o papel das expedições no refinamento de descritores para a chave de habitats e na calibração de mapeamentos. 

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A vice-coordenadora do INCT da Biodiversidade da Amazônia Azul, Beatrice Padovani Ferreira, e o professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, Mauro Maida, apresentaram as redes de pesquisa e séries históricas que conectam com o Revimar. Eles destacaram que os protocolos compartilhados e a formação de capacidades consolidadas fortalecem uma base científica comum para planejamento, licenciamento e gestão adaptativa.

No período da tarde, a programação foi dedicada à oficina “Chave de classificação de habitats de fundo marinho”, que tem como objetivo iniciar a primeira atividade prevista no escopo do Revimar Map: o estabelecimento da chave brasileira para classificação de habitats de fundo marinho. 

O que é o Revimar

O programa está organizado em quatro eixos estratégicos: mapeamento e classificação de habitats (Revimar Map); rede colaborativa de monitoramento (Revimar Net); cruzeiros oceanográficos (Revimar Navis); e tecnologia, pesquisa e inovação (Revimar Tec). 

A construção iniciada concentra-se na chave brasileira de habitats de fundo marinho — instrumento inédito no país — com definição de princípios, descritores, repositório e protocolos de mapeamento, além de diretrizes de governança, de modo a qualificar decisões e padronizar a linguagem técnica entre instituições.

Assessoria Especial de Comunicação Social do MMA
[email protected]
(61) 2028-1227/1051
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Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

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