Região Oeste
Delatores da Operação Pecúlio fecham novo acordo para pagar indenização com realização de obras na saúde

Os empresários Fernando Bijari, Nilton Beckers e Vilson Sperfeld fecharam um novo acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para pagar a indenização referente aos danos causados por desvios ilegais investigados na Operação Pecúlio, da qual são delatores.
O acordo foi autorizado pela Justiça Federal, e prevê que os delatores façam o pagamento de R$ 5,4 milhões com a realização de obras (sem que haja qualquer tipo de lucro) e com a entrega de maquinários para o município, com preço abaixo do valor de mercado.
Os empreiteiros foram presos na primeira fase da Operação Pecúlio, em 19 de abril de 2016. A operação investiga desvio de recursos destinados a serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Obras
As obras previstas no novo acordo são a reforma e ampliação do Centro de Especialidades Médicas, a reforma dos postos de saúde do Morumbi 2, Campos do Iguaçu, Vila Carimã, Porto Belo, Jardim Curitibano e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Samek.
A execução do acordo deve ser acompanhada pelo Ministério Público Federal.
Conforme o MPF, até esta quarta-feira (17), os delatores depositaram R$ 1 milhão em dinheiro, valor que será repassado para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Novo acordo
Em um primeiro acordo, os três delatores haviam se comprometido a pagar indenização e reconheceram que as práticas ilícitas apontadas pela investigação causaram danos ao patrimônio público.
Porém, às vésperas do fim do prazo para o pagamento, a defesa dos empreiteiros afirmou que eles não tinham condições de pagar a indenização em dinheiro.
A justificativa da defesa foi a crise financeira enfrentada pelos delatores em razão da operação e da publicidade negativa causada pela divulgação dos fatos criminosos.
O G1 tenta contato com a defesa dos citados.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.