Região Oeste
Gasto com prédio alugado e sem uso foi de R$ 90 mil, diz Câmara de Vereadores

O gasto com o prédio alugado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e que não chegou a ser usado, chegou a R$ 90 mil, aponta a Câmara Municipal. Os detalhes foram apresentados na sessão desta terça-feira (16) pelo vereador Celino Fertrin (PDT).
Documentos enviados pela prefeitura a pedido dos vereadores indicam que foram pagos R$ 50 mil pelo aluguel e mais R$ 40 mil de multa pela rescisão antecipada do contrato.
A prefeitura tinha informado anteriormente, por meio da Procuradoria-Geral do Município, que o gasto com o aluguel mensal foi de R$ 5 mil por nove meses, chegando a R$ 45 mil no total, e não mencionou a multa.
“Foram dez meses de aluguel, desde o dia 16 de maio de 2018. Além disso, na rescisão consensual do contrato que era de R$ 60 mil no total, a indenização cobrada pela proprietária para receber as chaves de volta foi de R$ 40 mil”, apontou Fertrin.
A Câmara Municipal deve continuar acompanhando o caso.
A Secretaria de Saúde explicou que conseguiu uma devolução de R$ 5 mil referentes ao aluguel e confirmou que pagou R$ 40 mil de indenização por danos no imóvel e o furto de fios da rede elétrica.
O caso
O local, onde antes funcionava uma escola particular e deveria funcionar o Centro de Atenção Psicossocial 2 (Caps 2), ficou vazio por nove meses.
A mudança de endereço do Caps 2 foi uma recomendação do Ministério Público Estadual (MP-PR) por o antigo espaço não oferecia condições de atendimento adequada.
O prédio foi alugado por um ano e o contrato foi cancelado após nove meses.
Neste mesmo tempo, a prefeitura construía a sede própria do Caps 2, inaugurado em junho.
Em março, o prefeito Chico Brasileiro determinou a abertura de uma sindicância para apurar porque o prédio foi alugado e não foi usado.
Como a sindicância não apontou responsáveis, o município deve investigar o caso novamente. O prazo para que a nova investigação interna seja concluída é de dois meses.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.