Paraná
Cresce o número de aprendizes no mercado de trabalho do Paraná, aponta Ipardes
Cada vez mais jovens paranaenses têm um motivo para comemorar o Dia do Trabalhador. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, a quantidade de aprendizes contratados no Estado cresceu 35%, de acordo com números mais recentes consolidados no banco de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), passando de 23,5 mil em 2016 para 31,7 mil em 2021 no Paraná.
A análise foi feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que também detalhou os principais segmentos onde os aprendizes atuam no Paraná. Comércio varejista, indústria de alimentos e comércio atacadista respondem, juntos, por 39% dos empregos ocupados pelos jovens aprendizes de 14 a 24 anos em todo o Estado.
As médias e grandes empresas são as que mais empregam aprendizes no Paraná. Aquelas consideradas de grande porte – que possuem mais de 99 empregados em seu quadro funcional – respondem por 68% do total de trabalhadores paranaenses com contratos de aprendizagem.
Em relação à distribuição geográfica, o Ipardes observa que há predomínio de Curitiba. A Capital é responsável pelo emprego de 7.930 jovens aprendizes, seguida pelas cidades de Maringá (1.958), Londrina (1.590), São José dos Pinhais (1.455) e Cascavel (1.307).
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De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o expressivo número de aprendizes contratados no Estado é resultado, entre outros fatores, do funcionamento de eficientes estruturas públicas e privadas. “O Governo do Estado mantém uma ampla rede de Agências do Trabalhador, que ofertam um grande número de vagas aos jovens interessados em iniciar a carreira profissional, sendo muito relevante também o papel desempenhado pelo Sistema S, principalmente na formação desses jovens”, afirmou.
Outra importante iniciativa lançada pelo Executivo Estadual, por meio de uma lei aprovada em 2019 pela Assembleia Legislativa do Paraná, foi o programa Cartão Futuro. Trata-se do maior programa de primeiro emprego do País, com mais de R$ 30 milhões de orçamento através do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e do Fundo da Infância e Adolescência.
Coordenado pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda, que atualmente trabalha em aprimoramentos do programa, ele visa a inserção de aprendizes de 14 a 24 anos em situação de vulnerabilidade socioeconômica no mercado de trabalho, com subsídios mensais de R$ 300 por beneficiário pagos pelo Estado.
Para ter acesso ao recurso, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) ou deter declaração de vulnerabilidade social emitida pela Assistência Social do município.
O programa também prevê a possibilidade de atendimento a egressos de unidades prisionais, do Sistema de Atendimento Socioeducativo ou que estejam cumprindo medidas socioeducativas. Podem ser contemplados, ainda, aqueles que estejam em situação de medida protetiva de acolhimento institucional, programa de acolhimento familiar ou que tenham sido vítimas de trabalho infantil ou trabalho análogo à escravidão.
A vigência máxima dos contratos é de 24 meses, exceto para a contratação de Pessoas com Deficiência (PCD), que não possuem prazo máximo estabelecido e nem limite de idade máxima para ingresso no programa. A subvenção do Estado, nestes casos, é de R$ 450 ao mês.
REGULAMENTAÇÃO – É considerado aprendiz o trabalhador com idade entre 14 e 24 anos vinculado a um contrato de aprendizagem. Essa modalidade de trabalho foi regulamentada pela lei federal da aprendizagem, que modificou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Fonte: Governo PR

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.