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Caso Daniel: Perícia diz que Cristiana Brittes apagou aplicativos de redes sociais após morte de jogador

Publicado em

G1 PR

Uma perícia feita pela Polícia Científica no celular de Cristiana Brittes, ré no processo que investiga a morte do jogador Daniel Correa Freitas, em outubro de 2018, indicou que os aplicativos de redes sociais e mensagens foram excluídos do aparelho após a morte do jogador.

RPC teve acesso com exclusividade ao laudo que aponta que a exclusão dos aplicativos “ocasionou o apagamento de todas as eventuais mensagens armazenadas” e que o sistema operacional do aparelho não registra “de maneira explícita a data/hora de desinstalação de aplicativos”.

A perícia indica que até a data da morte de Daniel todos os aplicativos estavam instalados no telefone. Poucas horas antes de ser presa, Cristiana levou o celular para uma loja de assistência técnica por causa de um defeito no aparelho.

Conforme o laudo, o telefone teve um problema no áudio. O dono da loja foi quem entregou o aparelho de Cristiana para a polícia.

Segundo a perícia, também não foi possível recuperar as últimas imagens do aparelho. Os peritos, porém, encontraram duas capturas de tela referentes ao jogador.

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Uma é de conversa da filha de Cristiana, Allana Brittes, com Daniel, em agosto de 2017, na qual o jogador fala da intenção de conhecer a garota. E a outra é da jovem com o pai, o réu Edson Brittes Júnior, que confessou ter matado o jogador.

O pai, conforme a mensagem, não deixou a filha sair com o atleta após ela ter contado que conheceu Daniel. Allana também é ré no processo por coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente.

Daniel foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro. Em depoimento à polícia, Brittes Júnior confessou ter matado Daniel. Brittes alegou que o jogador tentou estuprar Cristiana Brittes, esposa dele.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), no entanto, afirmam que não houve tentativa de estupro. Para o MP, Edison não agiu sozinho. De acordo com a denúncia, outras quatro pessoas também tiveram participação no homicídio.

O que dizem os advogados

A advogada da família do jogador, Mithelle Weber, disse que foram apagados os meios de provas.

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“Posteriormente, esse aparelho foi entregue pra autoridade policial. Se a acusada quisesse contribuir com o inquérito naquele momento, ela poderia ter resgatado e ter fornecido isso. Mas a gente sabe que nada foi feito porque seria um atrapalho à linha de defesa”, afirmou.

Renan Pacheco Canto, advogado da família Brittes, disse que apagar os aplicativos “é um procedimento padrão pra você não expor dados pessoais numa assistência técnica”.

“Isso é algo natural e demonstra ali a inexistência de qualquer vínculo anterior entre Edison Brittes e Daniel. As conversas indicam que Edison sequer conhecia a pessoa Daniel um ano antes”, explicou.

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TC recomenda a Ponta Grossa adotar 28 medidas sobre mobilidade urbana

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O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) homologou a emissão de 28 recomendações à Prefeitura de Ponta Grossa. As medidas, cujo prazo para implementação varia de um a 36 meses, têm como objetivo melhorar a mobilidade urbana na principal cidade da Região dos Campos Gerais.

 

Elas foram indicadas pela Coordenadoria de Auditorias (CAUD) do TCE-PR, após esta realizar fiscalização sobre o assunto junto ao ente público. A atividade estava prevista no Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2022 do Tribunal.

 

De acordo com o relatório apresentado, seu objetivo foi “avaliar o planejamento e a implementação das políticas municipais de mobilidade urbana quanto a seu alinhamento aos princípios e diretrizes estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana, sobretudo no que diz respeito à priorização dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.

 

Decisão

Como resultado da auditoria feita pela CAUD, foram apontadas oito oportunidades de melhoria relativas ao tema no município, em relação às quais foi feita a indicação de 28 recomendações. Todas elas estão detalhadas no quadro abaixo.

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O processo de Homologação de Recomendações foi relatado pelo presidente do TCE-PR, conselheiro Fernando Guimarães, que corroborou todas as indicações feitas pela CAUD. Os demais membros do órgão colegiado da Corte acompanharam, de forma unânime, o voto do relator na sessão de plenário virtual nº 4/2023, concluída em 16 de março. Cabe recurso contra o Acórdão nº 429/23 – Tribunal Pleno, publicado no dia 22 de março, na edição nº 2.945 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).

 

Resolução

A partir da vigência da Resolução nº 73/2019 do TCE-PR, todos os procedimentos resultantes de trabalhos fiscalizatórios realizados pelo Tribunal têm como ponto de partida a elaboração, pela unidade técnica responsável, de um Relatório de Fiscalização. Caso este apresente apenas sugestões de medidas para sanar impropriedades encontradas na gestão da entidade pública em questão, é instaurado processo de Homologação de Recomendações.

 

A medida tem como objetivo dar maior rapidez à implementação dessas iniciativas, indicadas apenas nos casos em que não são encontradas irregularidades de maior gravidade, que demandem a emissão de determinações ou a aplicação de sanções – situações ainda contempladas pelos processos de Representação e Tomada de Contas Extraordinária.

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