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Apreensões de cocaína atingem nível histórico no Litoral do Paraná

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Bem Paraná

A baía de Guaratuba foi palco neste fim de semana da maior apreensão de cocaína feita no Litoral do Paraná. Uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Paraná, interceptou 3,362 toneladas da droga em uma marina na cidade. Neste ano, houve pelo menos 10 apreensões grandes da droga, atingindo um nível histórico no Litoral. Somadas, as cargas confiscadas passam de 8,8 toneladas.

No sábado, a PM estimou que a carga de cocaína em Guaratuba poderia render até R$ 3 bilhões caso chegasse a ser comercializada no destino final. Assim, o total apreendido neste ano poderia chegar a R$ 8 bilhões. A apreensão foi feita a partir de uma denúncia. “Essa é a maior apreensão de cocaína na história do estado e da Polícia Militar do Paraná”, falou o major Durval Tavares Júnior, Subcomandante do Bope.

A grande maioria das apreensões deste ano ocorreu no Porto de Paranaguá e foi feita pela Receita Federal e pela Polícia Federal. Nesses casos, as cargas de cocaína estavam escondidas em meio a outros produtos, como carne congelada ou madeira, e foram encontradas pelos scanners da Receita Federal.

Nas apreensões no porto, a Receita Federal estima que em 95% dos casos a técnica usada pelos traficantes em portos seja a chamada “rip-on/rip-off”. Sem conhecimento do proprietário do contêiner, a carga é desviada para a “contaminação”, quando o lacre é rompido ou a estrutura do contêiner é alterada para a inserção da droga. Outras pessoas são cooptadas para participar do esquema como motoristas ou estivadores.

Houve também o caso de uma apreensão na BR-277, em Paranaguá, nas imediações da Unidade Operacional Alexandra. A cocaína estava em um compartimento oculto, sob o assoalho do caminhão, utilizado para o transporte de piche. A apreensão foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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No caso da de Guaratuba, o modo de operação dos traficantes foi diferente. Eles usavam barcos e levavam a droga diretamente para os navios, já no mar, para escapar da fiscalização em Paranaguá. “As equipes perceberam que, na maioria das vezes, durante a noite, pessoas saíam da Baía de Guaratuba em direção ao alto mar e depois de um tempo retornavam para o local, porém sem material de pesca ou pescados, nem na ida e nem na volta, o que chamou a atenção”, disse Tavares. “A droga seria mandada em navios cargueiros, e eles utilizavam os barcos infláveis (que foram apreendidos) para fazer o transporte até alto mar e colocar os entorpecentes nos navios”

Além da cocaína, foram apreendidos dois barcos infláveis, uma Ford Ranger, um GM Prisma, R$ 15 mil em notas de R$ 100,00, dois binóculos para visão noturna e cinco celulares. A droga foi levada à sede da Polícia Federal em Curitiba.


Histórico
Grandes apreensões de cocaína neste ano no Litoral do Paraná

4/1
A Receita Federal apreendeu aproximadamente 760 kg de cloridrato de cocaína no Porto de Paranaguá. A droga estava dentro de um contêiner que continha carne congelada de frango e estava escondida dentro de caixas. O destino seria o porto de Antuérpia, na Bélgica.

26/1
A Alfândega da Receita Federal apreendeu 1.106 quilos de cloridrato de cocaína. A droga estava em meio a uma carga de madeira, em pallets, que teria como destino o porto de Rotterdam, na Holanda. A droga já chegou ao porto no meio da carga.

5/2
A Alfândega da Receita Federal fez mais uma apreensão de cloridrato de cocaína. Dessa vez foram 451 quilos. A droga teria como destino o porto de Antuérpia, na Bélgica.

27/2
A Receita Federal apreendeu 326 quilos de cloridrato de cocaína no Porto de Paranaguá. A droga teria como destino o porto de Le Havre, na França.

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14/3
Agentes da Receita Federal apreenderam 144 quilos de cocaína no pátio do terminal de contênieres do Porto de Paranaguá. Os tabletes estavam espalhados pelo chão. O mais provável é que a droga seria colocada dentro de um contêiner, mas os traficantes fugiram antes disso e derrubaram a carga.

5/4
A alfândega da Receita Federal no Porto de Paranaguá apreendeu 1.200 kg de cocaína. A droga, que tinha como destino a Antuérpia, na Bélgica, foi detectada pelos operadores de scanner e estava escondida dentro de compensados de madeira.

17/5
A Receita Federal apreendeu 304 quilos de cocaína em um contêiner no Porto de Paranaguá. A droga foi avistada por scanners em uma operação de rotina no Terminal de Contêineres do porto. O contêiner onde a droga estava escondida iria para o porto de Roterdã, na Holanda.

30/6
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 495 tabletes de cocaína, com 1 kg cada, em Paranaguá. A droga estava em um caminhão, abordado na BR-277 perto da Unidade Operacional Alexandra. Ela estava em um compartimento oculto no veículo.

11/7
A Receita Federal e a Polícia Federal apreenderam 662 kg de cocaína que estavam escondidos dentro de um contêiner no Porto de Paranaguá. Bolsas com a droga foram encontradas dentro de um contêiner que carregava madeira. A carga iria para o porto da Antuérpia, na Bélgica.

21/7
O Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Paraná, fez a maior apreensão de cocaína da história do Paraná: mais de 3,3 toneladas da droga, estavam em uma marina, em Guaratuba, no Litoral do estado. A carga, que tinha como destino a Europa.

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Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

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Com o impacto, Ludmylla Moreno morreu no local.

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).

 

A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.

A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.

No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.

Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.

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Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).

Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.

O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.

A Polícia Civil investiha o caso.

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