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Política Nacional

Bolsonaro e Moro assistem à final da Copa América no Maracanã

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Por Guilherme Mazui e Raoni Alves

O presidente Jair Bolsonaro chegou na tarde deste domingo (7) ao estádio do Maracanã para acompanhar a final da Copa América, entre Brasil e Peru. Na tribuna, ficou ao lado do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que integrou uma comitiva de 19 autoridades.

Bolsonaro deixou Brasília no início da tarde acompanhado de ministros e parlamentares. Ao sair da residência oficial do Palácio da Alvorada, foi perguntado por apoiadores sobre o placar da decisão e apostou em vitória do Brasil por 2 a 0.

Sobre a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, nesta semana, o presidente evitou projetar um placar, mas demonstrou confiança em uma vitória. Mais cedo, o ministro da Casa Civil declarou que, “com pé no chão”, o governo acredita que pode passar dos 330 votos.

Principal projeto do governo até o momento, a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência precisa ser aprovada com o apoio de, no mínimo, 308 dos 513 deputados, em duas votações. Em seguida, o texto será analisado pelo Senado, também em dois turnos.

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Comitiva

Torcedor do Palmeiras e fã de futebol, Bolsonaro compareceu à abertura da Copa América em São Paulo (vitória da seleção por 3 a 0 sobre a Bolívia) e à semifinal em Belo Horizonte (vitória brasileira por 2 a 0 no clássico contra a Argentina).

Antes de viajar neste domingo, Bolsonaro reuniu seus auxiliares para um almoço no Alvorada.

De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, a comitiva do presidente para a decisão tem 19 autoridades – o embaixador de Israel, Yossi Shelley; oito parlamentares, entre os quais os filhos Flávio e Eduardo; dois secretários e oito ministros:

  • Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública)
  • Ernesto Aráujo (Relações Exteriores)
  • Tarcísio Freitas (Infraestrutura)
  • Osmar Terra (Cidadania)
  • Wagner Rosário (CGU)
  • Paulo Guedes (Economia)
  • Bento Albuquerque (Minas e Energia)
  • Augusto Heleno (GSI)

Na sexta-feira (5) passada, Bolsonaro afirmou a jornalistas que, se possível, irá ao gramado no Maracanã junto do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Para o presidente, o passeio pelo gramado em um dia de estádio lotado indicará quem está certo a respeito da conduta de Moro quando era juiz, questionada a partir de diálogos atribuídos ao ministro e a procuradores da Operação Lava Jato.

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Novos diálogos foram divulgados na sexta pela revista Veja, em parceria com o site The Intercept. A revista afirma que as supostas conversas no aplicativo Telegram mostram que Moro orientava de forma ilegal ações da Lava Jato.

“Pretendo domingo, não só ir assistir a final do Brasil com Peru, bem como, se for possível e a segurança me permitir, irei com Sérgio Moro junto ao gramado. O povo vai dizer se nós estamos certos ou não”, afirmou o presidente na oportunidade.

Os dois já haviam ido juntos a um jogo de futebol no estádio. Na ocasião, acompanharam a partida entre Flamengo e CSA, pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

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Política Nacional

Lula sanciona lei que altera tabela do Imposto de Renda

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quarta-feira (1º) a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. Durante ato de centrais sindicais, em celebração ao Dia do Trabalhador, em São Paulo, Lula disse que “não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”.

No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei da desoneração que prorroga, até 2027, a troca da contribuição previdenciária – correspondente a 20% da folha de pagamento – por uma alíquota entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de 17 setores da economia. O projeto também cortou de 20% para 8% a alíquota das contribuições ao INSS por parte dos municípios com até 156 mil habitantes.

“A gente faz desoneração quando o povo pobre, ganha quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar um emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia para quem está trabalhando. Eu quero dizer que no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, disse Lula.

O presidente Lula vetou o projeto, mas o Congresso derrubou o veto ainda em dezembro do ano passado, mantendo o benefício às empresas. Para Lula, a medida não garante a geração de empregos e não pode haver desoneração da folha de pagamento de empresas sem contrapartida aos trabalhadores.

A desoneração da folha de pagamento tem impacto de cerca de R$ 9 bilhões por ano à Previdência Social. A ajuda aos pequenos municípios fará o governo deixar de arrecadar R$ 10 bilhões por ano.

O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e a ação tem o placar de 5 a 0 na Corte para suspender a desoneração. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é preciso encontrar um caminho para evitar prejuízos à Previdência Social. “A receita da Previdência é sagrada para pagar os aposentados. Não dá para brincar com essa coisa”, disse nessa semana.

Imposto de Renda

Durante o ato com trabalhadores em São Paulo, Lula sancionou o Projeto de Lei nº 81/2024 que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. Ele reafirmou a promessa de, até o fim do seu mandato em 2026, aprovar a isenção do pagamento do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

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“Esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país. A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer, o imposto de renda eu prometi para vocês que até o final do meu mandato, até R$ 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês a palavra continua em pé”, disse, destacando a articulação dos seus ministros com o Congresso Nacional na aprovação de medidas de interesse do governo.

“Foi assim que nós fizemos, pela primeira vez no momento de democracia, a reforma tributária em que a gente vai despenalizar a pessoa de classe média que paga muito e fazer com que o muito rico paga um pouco do Imposto de Renda nesse país porque só o pobre é que paga. Nessa proposta de Imposto de Renda todo o alimento da cesta básica será desonerado e não terá Imposto de Renda sobre comida do povo trabalhador desse país”, acrescentou.

Ainda, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.

Ato esvaziado

O ato em São Paulo foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), na zona leste da capital paulista. Pela primeira vez, a celebração deixou de ser realizada na região central da cidade, no conhecido Vale do Anhangabaú.

Durante seu discurso, Lula comentou sobre o esvaziamento do evento e cobrou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais.

“Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele, ‘Márcio, o ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com 1 milhão, mas também, se for necessário, eu falo apenas com uma senhora maravilhosa que está ali na minha frente”, disse Lula.

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Pelo sexto ano seguido, os atos políticos do Dia do Trabalhador em todo o país são organizados, de forma unificada, pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical Central da Classe Trabalhadora. Shows e apresentações culturais também fazem parte da programação.

“Sob o tema Por um Brasil mais Justo, o 1º de Maio 2024 será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora”, informou a CUT. Entre as pautas das entidades estão emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores públicos, igualdade salarial e aposentadoria digna.

Campanha eleitoral

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) esteve presente no ato do Dia do Trabalhador ao lado do presidente Lula, que pediu votos para o aliado nas eleições municipais de outubro deste ano. “Eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou no Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente.

“Esse jovem, ele está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual e ele está disputando contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, eu quero dizer para vocês, ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições”, acrescentou Lula.

Antes do evento, o presidente Lula visitou o Estádio do Corinthians, recebido pelo presidente do clube, Augusto Melo, e pelos ex-jogadores Basílio, Edilson e Zé Maria. A previsão é que Lula retorne para Brasília ainda na tarde desta quarta-feira.

Fonte: EBC Política Nacional

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