Deputado federal e pré-candidato ao Senado, Adilton Sachetti (PRB) já comunicou as principais lideranças do grupo que apoia a candidatura do ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) ao governo do Estado que não pretende recuar da intenção disputar o Senado.
De acordo com ele, está “descartada” a possibilidade de ser vice ou tentar qualquer outro cargo. “Estou trabalhando para isso”, disse o parlamentar durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, nesta terça-feira (3).
O principal concorrente de Sachetti pela vaga é o ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD). Para o deputado, o pessedista tem legitimidade para buscar seu espaço. Sachetti, porém, afirma ter mais experiência, já que foi prefeito, secretário de Estado e agora deputado federal.
“Eu tenho uma história aqui. Tenho mais idade que ele. Eu ajudei o agronegócio. Participei da construção e fundação em Mato Grosso de entidades com a Ampa, Aprosoja e Associação dos Produtores de Sementes”, pontuou.
No entanto, Sachetti reconhece que o PSD tem mais tempo de rádio e televisão para oferecer do que o PRB. “Nosso tempo é o mesmo do DEM. Isso é um item que pesa favorável a ele, mas vamos sentar e buscar um entendimento e que contemple os dois”, ponderou.
Sachetti também conta com a influência do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), para tentar garantir sua vaga. Nos bastidores, muitos acreditam que ao contemplar o deputado, o grupo estaria agradando a Maggi, como ocorreu em 2014, quando o ministro disse ao atual governador Pedro Taques (PSDB) que atendesse o empresário Eraí Maggi (PP). Foi o progressista quem indicou Fávaro para a vaga de vice.
“Não vou obrigar o Blairo a me apoiar. Somos amigos. É claro que, se eu for o candidato, ele vai me apoiar, mas não participará desse processo de definição das chapas”, garante Sachetti, segundo quem as entidades que representam o agronegócio no Estado também estão sendo consultadas sobre sua candidatura e a de Carlos Fávaro.
“Estamos conversando com todas as entidades, tanto eu, quanto o Fávaro”, disse.
Fonte: Gazeta Digital