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Norte do Estado

Réu por atropelar e matar mulher em Arapongas confessa que ingeriu bebida alcoólica, em depoimento

Publicado em

G1 PR - RPC Londrina

O motorista Rodrigo Batistoni, réu por atropelar e matar Vanessa do Prado, no mês de março em Arapongas, no norte do Paraná, confessou em depoimento à Justiça que ingeriu bebida alcoólica antes do acidente.

Ele foi ouvido no Fórum da cidade na tarde de segunda-feira (10). A RPC teve acesso ao conteúdo do depoimento. Batistoni falou por cerca de meia hora, e disse que ingeriu cerveja com amigos antes do atropelamento.

“Eu cheguei a beber uma lata. Nós fomos para a Praça Mauá. O pessoal foi comprar gelo e eu fiquei com a minha namorada”, disse.

Ao ser perguntado sobre o conteúdo de imagens de câmeras de segurança em que ele aparece comprando bebidas em um mercado no dia do crime, o jovem afirmou que a cerveja que ele aparece comprando no vídeo é a mesma que bebeu antes do acidente.

Carteira

Ainda no interrogatório, o motorista disse que perdeu o controle da direção do carro porque a carteira dele caiu no chão do veículo enquanto dirigia.

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“Fui subindo a rua, entrei a direita, que tinha um quebra-mola. Eu passei devagar porque meu carro é baixo. Aí, eu continuei. Fui pegar minha carteira que estava perto do meu pé. Na hora em que eu fui pegar, eu senti a colisão”, afirmou.

A juíza questionou o fato de o motorista não ter prestado socorro à pedestre após o atropelamento, e o fato de que Batistoni viajou para São Paulo no dia seguinte ao acidente. O réu afirmou que teve medo.

“O pessoal que estava saindo da igreja estava vindo, só que era muita gente, aí eu fiquei assustado. Fui para a casa da minha namorada”, disse.

O jovem também disse que só soube informações sobre a vítima ao acompanhar a repercussão do caso na cidade.

“Eu só fiquei sabendo da vítima, quem era, através da televisão, na segunda-feira (…) Até então, eu não tinha falado com ninguém por motivo de estar com medo, em choque”, ressaltou.

Peritos apontaram que foram feitos reparos e sinais de pintura recentes na picape de Batistoni que, segundo a polícia, foram realizados com o objetivo de atrapalhar as investigações. O réu negou ter feito qualquer manipulação no veículo.

Vanessa do Prado Alves Machado morreu após ser atropelada, em Arapongas — Foto: Reprodução/RPC

Vanessa do Prado Alves Machado morreu após ser atropelada, em Arapongas — Foto: Reprodução/RPC

Relembre o caso

Na madrugada de 3 de março, segundo a Polícia Civil, Batistoni atropelou Vanessa, o namorado dela e um amigo. Os três pedestres voltavam de um evento em uma igreja católica.

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O amigo e o namorado de Vanessa não sofreram ferimentos. A pedestre foi internada e morreu no hospital, três dias após o acidente.

O motorista foi preso pela Guarda Municipal no dia 8 de março. Ele foi denunciado por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, omissão de socorro e fraude processual.

A guarda dos três filhos de Vanessa, dois meninos de 7 e 12 anos, e uma adolescente de 16 anos, ficou com os pais dela.

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Norte do Estado

Total de vítimas mortas em acidente entre dois carros no Paraná sobe para cinco; apenas criança de 6 anos sobreviveu

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Cinco pessoas morrem em acidente na região de Londrina

Três pessoas morreram na hora e duas chegaram a ser socorridas com vida, mas não resistiram aos ferimentos. Uma delas faleceu durante o dia e a outra durante a noite.

A única sobrevivente do acidente foi uma criança, de seis anos, que na noite de sexta-feira (17) permanecia internada, estável.

De acordo com a Polícia Civil, um dos veículos envolvidos foi um sedan que transportava uma família de Goiás. Nele, estavam cinco ocupantes; três adultos e um adolescente, que morreram, e a criança sobrevivente.

No outro veículo, que tombou, estava apenas o motorista. Ele era morador de Campo Largo, cidade da região metropolitana de Curitiba, e morreu no local.

De acordo com informações apuradas pela RPC, as vítimas são:

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  • Laisa Fabrini Mendonça Machado, 36 anos (passageira do carro de Goiás);
  • Everaldo Luís Miranda, 57 anos (motorista do carro de Goiás e marido de Laisa);
  • Sirley Mendonça Cabral, 60 anos (passageira do carro de Goiás e mãe de Laisa);
  • Victor Hugo Mendonça Souza, 16 anos (passageiro do carro de Goiás e primo de Laisa);
  • Gerson José de Almeida, 42 anos (motorista do carro de Campo Largo).

Ainda segundo a apuração da RPC, a criança que sobreviveu é filha de Laisa e Everaldo.

Estrutura de um dos carros ficou retorcida. — Foto: Kathulin Tanan/RPC

Estrutura de um dos carros ficou retorcida. — Foto: Kathulin Tanan/RPC

Segundo informações apuradas pela RPC, chovia no momento do acidente. O trecho em que os automóveis estavam é de pista simples e não possui acostamento.

Com o impacto da batida, os carros ficaram totalmente destruídos. Um deles foi arremessado para fora da pista e o outro tombou.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

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