Connect with us


Agro

Programa de apoio à agroindústria quer foco em sustentabilidade e bioeconomia

Publicado em

O programa “Nova Indústria Brasil”, lançado pelo governo federal quer um enfoque especial na agroindústria e na bioeconomia, projetando  metas ousadas e investimentos em capacitação e modernização do setor

O programa foca na digitalização e sustentabilidade das cadeias agroindustriais, com a meta de digitalizar 90% das indústrias brasileiras, promovendo eficiência e competitividade no mercado global. O investimento na indústria mais verde, com R$ 12 bilhões alocados para projetos de descarbonização, reflete o compromisso do Brasil com a transição energética e as práticas sustentáveis.

A bioeconomia recebe um impulso substancial com o objetivo de aumentar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade brasileira em 1% ao ano, um passo que pode abrir novos caminhos para a indústria nacional, explorando de forma responsável a rica biodiversidade do país.

Com um total de R$ 300 bilhões em recursos até 2026, provenientes do BNDES, Finep e Embrapii, o programa Nova Indústria Brasil representa um investimento significativo no futuro sustentável e tecnologicamente avançado da indústria brasileira.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Leia mais:  Exportações de ovos disparam 72% em agosto e receita quase dobra

Agro

Produtores de mais 56 municípios gaúchos poderão renegociar dívidas

Published

on

Produtores rurais de mais 56 municípios do Rio Grande do Sul passarão a ter direito à renegociação de dívidas agrícolas por meio da linha pública de crédito de R$ 12 bilhões criada pelo governo federal.

A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária nesta quinta-feira (09.10), que alterou parte das regras da resolução original (5.247/2025) para permitir a inclusão de municípios gaúchos mais afetados por perdas climáticas nos últimos anos.

A nova resolução (5.257/2025) criou uma exceção específica para o Estado, reconhecendo que muitos municípios não conseguiam se enquadrar nos critérios anteriores porque tiveram quebra de safra repetida entre 2020 e 2024. Com isso, ficou impossível calcular a perda média exigida pela regra nacional — já que praticamente não houve uma safra considerada “normal” no período.

Pelas novas condições, passam a ser elegíveis os municípios que tiveram pelo menos três decretos de calamidade pública ou situação de emergência no intervalo de 2020 a 2024, desde que reconhecidos oficialmente pelo governo federal. Nessas localidades, os produtores poderão renegociar financiamentos rurais e prorrogar dívidas mesmo sem comprovar os índices de perda de produção exigidos para o restante do país.

Leia mais:  9ª Brasil Sul Milk Fair será realizada em Chapecó com foco em inovação e negócios na cadeia do leite

Para os demais estados, continuam válidos os critérios anteriores: publicação de ao menos dois decretos de emergência, perdas de 20% em duas das três principais culturas locais (segundo o IBGE) e queda de renda acima de 30% em duas safras consecutivas.

Na prática, a mudança amplia o alcance do crédito emergencial no Rio Grande do Sul, que agora passa a contemplar 459 dos 497 municípios do estado. O objetivo é restabelecer a capacidade de pagamento dos produtores atingidos por estiagens, enchentes e eventos climáticos extremos que se repetiram desde 2020.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o volume total de recursos permanece o mesmo (R$ 12 bilhões) e os financiamentos continuarão sendo oferecidos pelas instituições financeiras credenciadas, com juros entre 6% e 10% ao ano, limites de crédito mantidos e prazos de reembolso flexíveis. O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias a lista atualizada dos municípios contemplados.

Para o produtor, a medida representa a possibilidade de negociar o pagamento de financiamentos vencidos ou prestes a vencer, com condições mais favoráveis e prazos estendidos. O crédito pode ser contratado diretamente nas agências dos bancos que operam a linha, como Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul, a partir de 15 de outubro.

Leia mais:  Exportações de ovos disparam 72% em agosto e receita quase dobra

Na avaliação de analistas do setor, a ampliação chega em momento crucial. Após cinco anos de perdas consecutivas, muitos produtores gaúchos estavam impedidos de acessar novas linhas de crédito por inadimplência ou endividamento elevado.

A flexibilização das regras, portanto, dá fôlego financeiro imediato e ajuda a evitar o colapso de cadeias produtivas locais, especialmente nas culturas de soja, milho e pecuária leiteira, fortemente afetadas pela sequência de eventos climáticos.

Com o ajuste aprovado pelo CMN, a expectativa é de que os bancos iniciem os atendimentos já na próxima semana, permitindo que o produtor renegocie seus débitos e planeje a próxima safra com um pouco mais de previsibilidade.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continuar lendo

Mais Lidas da Semana

Copyright © 2019 - Agência InfocoWeb - 66 9.99774262