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Agro

Produtores do Paraná trabalham dia e noite na colheita de milho

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Globo Rural

Mesmo depois que o sol se põe, o trabalho de colheita de milho nas fazendas no Oeste do Paraná continua. Tudo isso para poder tirar o grão das lavouras e fazer o escoamento.

Em Toledo, caminhoneiros viram a noite em filas, esperando para carregar os veículos com milho. Nesta safra, o Paraná deve colher 13 milhões de toneladas.

E no pico, os motoristas aproveitam para faturar com os fretes. Antenor Sampaio afirma que, mesmo depois de entregar o carregamento, voltará para buscar mais milho.

Nas cooperativas, há diversas táticas para receber a safra. Em um dos moinhos, às 5 da tarde os caminhões interrompem as entregas. Isso para aproveitar a noite e a madrugada para limpar e secar os grãos, que chegam com umidade maior do que aquela ideal para exportação.

“Se tiver que ficar na fila, tudo bem. Tá bom demais, porque a produção foi boa, espero que seja boa para todo mundo”, diz o agricultor Luiz Artur Kitzmann.

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Agro

Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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