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Agro

Previsão de safra recorde de grãos ‘congestiona’ cooperativas no Paraná

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Por G1 PR e RPC Cascavel

A previsão de recorde nesta safra no Paraná e a antecipação da colheita estão “congestionando” as cooperativas do oeste do estado. Em Toledo, por exemplo, caminhoneiros estão tendo que esperar mais de dois dias para descarregar.

O movimento constante começou a cerca de dez dias e deve se estender até o fim da colheita. Nesta terça-feira (18), em apenas uma das cooperativas, cerca de 50 caminhões estavam parados na fila. Na semana passada, chegou a 100.

Descarregar o caminhão é só o primeiro passo. Antes de ser armazenado, o grão precisa ser limpo e seco para evitar que fermente ou fique embolorado, por isso a demora. Em épocas mais quentes, este processo pode levar até uma semana.

Recorde

O Paraná ocupa o segundo lugar no ranking brasileiro de produção de grãos, que inclui, entre outros, o milho, a soja, o feijão e a cevada. No total, a produção paranaense pode chegar a 37,1 milhões de toneladas, uma previsão de crescimento de 5%.

Quanto ao milho safrinha, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a expectativa é que sejam colhidas 13 milhões de toneladas, um aumento de 42% em relação à safra anterior.

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O bom resultado se deve à antecipação do plantio, que começou em janeiro. Sem geadas e com chuva durante a formação do grão, o resultado tem sido uma safra melhor e com a colheita adiantada, também beneficiada pelo bom tempo.

De acordo com o analista de mercado Camilo Motter, a situação é diferente da registrada nos Estados Unidos, o principal produtor mundial, o que abre uma excelente oportunidade para a exportação do produto nacional.

“O preço internacional vem guiando o preço interno. A tendência é, se agravando a situação americana, subir ainda mais”, comentou.

Para o consumidor brasileiro, no entanto, deverá haver reflexos nos preços de alguns produtos, como a carne, já que o milho é responsável por boa parte do custo da produção.

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Agro

Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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