Região Oeste
Paraguaia é presa por engano no lugar de mulher com mesmo nome

A paraguaia Griselda Diana Cáceres Martínez, que vive há sete anos em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi presa por engano no lugar de uma mulher com o mesmo nome, em uma rodovia a cerca de 70 quilômetros da fronteira.
Segundo ela, no momento em que os policiais digitaram o número do documento de identificação no banco de dados da polícia começou o engano.
“Quando eu desci do carro, eles já começaram a falar para mim que eu ia ser levada para a delegacia porque eu tinha um mandado de prisão por homicídio doloso. Eu não acreditei quando eles falaram porque não tinha nada a ver comigo”, contou ela.
Depois da abordagem na rodovia, Griselda foi levada para a sede da Polícia Nacional. Foram necessárias 12 horas até que se comprovasse que ela não era a mulher condenada por um homicídio.
Griselda contou ainda que os policiais chegaram a mostrar uma notícia de um site paraguaio em que uma mulher, que tem o mesmo nome dela, matou o irmão com uma barra de ferro.
“Queriam fazer eu duvidar da minha palavra. Perguntavam se eu tinha certeza que não era eu e se eu não conhecia o homem morto”, relatou ela.
Após o ocorrido, Griselda decidiu gravar um vídeo denunciando a prisão irregular.
Para o advogado dela, mesmo com a confirmação de que se tratavam de pessoas diferentes, a polícia manteve a detenção.
“Muitas vezes nós nos deparamos com o descaso por parte do poder publico e isso ocorre em qualquer lugar do mundo. Ela tentou dar a sua versão e foi alvo de descredito das pessoas”, explicou o advogado João Leopoldo Siqueira.
O G1 tentou contato com o Ministério da Justiça de Boquerón, no Paraguai, onde está o processo que envolve a mulher condenada, mas não obteve resposta.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.