Curitiba
Mulheres superam câncer e comemoram autoestima com uso de touca para reduzir queda de cabelo durante o tratamento em Curitiba

O uso de uma touca inglesa que promete reduzir em até 80% a perda de cabelo durante o tratamento de quimioterapia, ajudou muito a garantir a autoestima da Cristiane Zanikoski e da Sabrina Nassuno.
As duas se conheceram durante o tratamento, no Centro de Oncologia do Paraná, e atualmente comemoram vida nova.
A touca é chamada de Scalpcooler e tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O experimento foi criado em 1997 e chegou ao Paraná em abril do ano passado.
Cristiane foi a primeira a usar no Centro de Oncologia e aprovou a ideia.
“Um receio que eu tinha de começar um tratamento era a perda do cabelo e a sensação das pessoas me verem como uma pessoa doente. Isso que eu não queria, transmitir essa situação”, disse Cristiane.
Sabrina disse que não ficou presa dentro de casa, como imaginava que ficaria durante o tratamento por conta da possibilidade de ficar careca.
“Eu acha que se eu, realmente, ficasse careca, eu não teria muita coragem de sair”, explicou Sabrina.
Estudos mostram que a chance da pessoa desenvolver depressão pós tratamento do câncer pode chegar a 30%.
“O acompanhamento médico e, muitas vezes, psicológico, depois de terminado o tratamento do câncer é muito importante pra que a gente possa detectar de uma forma bem ativa o que a paciente precisa de seguimento.
Se ela precisa de um acompanhamento mais de perto de determinada especialidade como uma psicologia, às vezes até psiquiatria, nutrição, e do próprio oncologista clínico”, disse o médico Manuel Caitano Maia.
Ela afirmou ainda que existem evidências científicas que comprovam que, para câncer de mama e próstata, manter uma atividade física diária ou com uma frequência boa é excelente para reduzir os riscos de recorrência da doença.
Agora, Cristiane e Sabrina aproveitam para curtir a amizade e aprender juntas atividades novas no dia a dia.

Curitiba
Polícia prende suspeito de assassinar jornalista em Curitiba

O homem, de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. A polícia localizou o indivíduo em um flat no Centro da capital
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o homem suspeito de assassinar o jornalista Cristiano Freitas. A vítima foi encontrada morta em sua casa, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na tarde de terça-feira (4).
J. B. C., de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. Segundo as investigações, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via pix.
As investigações apontam que o suspeito criava perfis falsos em redes sociais e se infiltrava em sites de relacionamentos para marcar encontros. Uma das vítimas relatou à polícia que foi forçada a fazer várias transações bancárias sob ameaças.
O veículo utilizado pelo suspeito, um HB20, foi identificado pela polícia, o que ajudou a localizá-lo em um flat no Centro de Curitiba. Ele foi levado para a Delegacia de Furtos e Roubos.
Morte de jornalista causou grande comoção
A morte de Cristiano Luis de Freitas provocou um choque e comoveu o meio. Nas redes sociais, foram muitas as homenagens ao jornalista de 48 anos.
Ele também integrava a equipe do Festival de Teatro de Curitiba, que divulgou uma nota de pesar:
“É com profunda tristeza que informamos o falecimento do jornalista Cristiano Freitas, membro da equipe de assessoria de imprensa do 33 º Festival de Curitiba, aos 46 anos. Apaixonado por arte e cultura, Cris teve uma trajetória marcante em diversos veículos de comunicação e se destacava como um grande conhecedor do teatro. Este ano, a convite do coordenador Maximilian Santos, realizou um antigo desejo ao integrar nossa equipe, trazendo sua experiência, talento e entusiasmo.
Infelizmente, nosso colega foi encontrado em sua casa, e a causa de sua morte ainda não foi esclarecida. Estamos todos consternados, em choque e profundamente tristes com essa perda repentina. Em poucos dias de trabalho conosco, Cris já havia deixado sua marca, contribuindo com entrevistas, ideias e pautas instigantes, sempre com dedicação e energia contagiante. Seu entusiasmo fará muita falta.
Expressamos nossos mais sinceros sentimentos à família, amigos e colegas que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar momentos ao seu lado”.
No Instagram muitas postagens lembram com carinho do jornalista. “Uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer na vida. Me ensinou TANTO. Um homem gentil, educado, atencioso, extremamente competente, sensível e acolhedor. Com um tino inacreditável para lidar e ensinar adolescentes. Um comunicador nato”, escreveu a vereadora Laís Leão (PDT).