Agro
Ministro Carlos Fávaro preside eleição do novo diretor-geral do IICA
Durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2025, foi realizada a eleição do novo diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que conduzirá a instituição no período de 2026 a 2030. A votação ocorreu na tarde desta terça-feira (4), sob a presidência do ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, que atualmente lidera a Junta Interamericana de Agricultura (JIA).
O pleito contou com a participação de 32 países membros da JIA presentes à Conferência. Disputaram o cargo o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Associação Rural do Uruguai, Fernando Matos, e o cientista agrícola e ex-diretor-geral do Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino da República Cooperativa da Guiana, Muhammad Ibrahim.
Foi eleito o novo diretor-geral do IICA o Muhammad Ibrahim, para o mandato de 2026 a 2030. A posse está marcada para o dia 15 de janeiro de 2026.
Ao conduzir o processo eleitoral, o ministro Carlos Fávaro destacou o caráter democrático e institucional da escolha. “Agradeço às candidaturas de Fernando Matos e Muhammad Ibrahim pelo processo institucional e democrático”, declarou Fávaro.
O ministro Carlos Fávaro também ressaltou que o novo mandato representa uma oportunidade de fortalecimento da cooperação agrícola no continente e de avanço em temas estratégicos.
“Tenho certeza de que este novo mandato, sob a liderança do diretor-geral Muhammad Ibrahim, poderá traçar os caminhos para o futuro da agropecuária das Américas. Certamente, com muita sustentabilidade, respeito ao meio ambiente, inovação tecnológica, biocombustíveis e energias renováveis, pautas que levarão ao destino da agropecuária do nosso hemisfério”, destacou Fávaro.
Em seu primeiro pronunciamento após a eleição, Muhammad Ibrahim destacou o compromisso com o fortalecimento da agricultura nas Américas e com a inclusão social no campo. “Recebo essa missão com humildade e gratidão, consciente do legado dos que me antecederam. Minha visão é fortalecer a capacidade técnica do IICA em ciência, tecnologia e inovação, priorizando os pequenos agricultores, as comunidades rurais, a juventude e as mulheres do campo. O futuro da agricultura das Américas depende de cooperação, inovação, inclusão e visão continental”, afirmou Ibrahim.
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Agro
Agronegócio investe em fertilizantes biológicos para fortalecer solos e ampliar produtividade
A pressão sobre as áreas agrícolas brasileiras tem reforçado a urgência de recuperar e preservar a saúde do solo, um dos principais pilares da produtividade no campo. Um estudo da Esalq/USP revela que 64% dos solos superficiais do mundo apresentam sinais de fragilidade e risco de degradação, realidade que também se reflete nas regiões agrícolas do Brasil.
Esse cenário tem estimulado a busca por fertilizantes capazes de ir além da nutrição básica das plantas, promovendo o equilíbrio biológico e fortalecendo os ecossistemas subterrâneos. O agronegócio começa a enxergar o solo como um organismo vivo, que depende de interações equilibradas entre microrganismos, nutrientes e matéria orgânica.
Fertilizantes inovadores promovem equilíbrio biológico e vitalidade do solo
No centro dessa transformação estão os biofertilizantes e os insumos de base orgânica, que combinam fontes de carbono orgânico com agentes biológicos que estimulam a microbiota do solo. Essa abordagem aumenta a vitalidade das lavouras e fortalece o sistema radicular, reduzindo a vulnerabilidade a pragas e doenças.
A importância dessa nova geração de fertilizantes foi destaque no Conexão Abisolo 2025, evento que reuniu especialistas da indústria e da academia para debater estratégias sustentáveis de nutrição e biofertilidade. O encontro reforçou que a microbiologia do solo deixou de ser uma tendência para se tornar uma exigência técnica e competitiva no agronegócio moderno.
Além da produtividade, o tema ganha força dentro da agenda ambiental. O Plano Nacional de Fertilizantes posiciona o agro como parte essencial das estratégias de aumento do carbono orgânico e redução de emissões de gases de efeito estufa, alinhando eficiência produtiva e sustentabilidade.
Inovação começa na raiz: linha Mikro traz soluções específicas por cultura
Entre as novas tecnologias voltadas à saúde do solo, a linha Mikro, desenvolvida pela Hydroplan-EB, é um exemplo de inovação aplicada à realidade produtiva brasileira. A marca oferece fórmulas específicas para diferentes culturas agrícolas, atendendo às principais cadeias produtivas do país:
- Mikro S – voltado para soja e leguminosas;
- Mikro M – destinado ao milho e demais cereais;
- Mikro C – desenvolvido para a cana-de-açúcar;
- Mikro HF – formulado para culturas de hortifrúti.
Com elementos que estimulam a biota do solo e promovem equilíbrio natural, os produtos favorecem a formação de um ambiente protetor em torno das raízes — a rizosfera —, que contribui para reduzir a incidência de patógenos e diminuir a presença de nematoides, uma das principais ameaças à produtividade agrícola.
Aplicação inteligente e adaptada ao sistema produtivo
A tecnologia também se destaca pela versatilidade de aplicação, podendo ser incorporada a diferentes sistemas agrícolas:
- Grãos – aplicação no sulco de plantio ou via tratamento de sementes, garantindo proteção desde a germinação;
- Hortifrúti – uso via gotejamento ou rega, com possibilidade de aplicação preventiva nas bandejas de mudas;
- Cana-de-açúcar – aplicação na linha de plantio ou durante o corte de soqueira, fortalecendo o rebrote e as próximas colheitas.
Essa adaptabilidade permite que a tecnologia acompanhe todo o ciclo agrícola, respeitando as janelas de cultivo de cada região e maximizando o desempenho das plantas.
Solos mais saudáveis e produtivos abrem novas oportunidades ao produtor
O uso de fertilizantes biológicos e de base orgânica aumenta o carbono orgânico, melhora a estrutura física do solo e amplia a retenção de nutrientes e de água, resultando em maior eficiência produtiva e ambiental.
Com a proteção natural das raízes e o menor uso de defensivos químicos, o produtor obtém ganhos em sustentabilidade e redução de custos.
Além dos benefícios agronômicos, o avanço dessas tecnologias também abre novas fronteiras de mercado, favorecendo a certificação de propriedades, a rastreabilidade de produção e a participação em programas de descarbonização e remuneração por boas práticas agrícolas.
O solo como protagonista da nova revolução agrícola
À medida que a ciência avança e o papel da microbiota ganha destaque, o solo assume o protagonismo da nova revolução do agronegócio. Investir em soluções que promovam a vida no solo é o caminho para garantir sistemas produtivos mais equilibrados, rentáveis e sustentáveis.
Reconhecida mundialmente pela produtividade, a agricultura brasileira agora se posiciona para ser também referência global em solos saudáveis e vivos, consolidando um novo paradigma na nutrição de plantas e na sustentabilidade do campo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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