Região Metropolitana
Irmãos são presos suspeitos de dois homicídios; uma das vítimas foi morta por engano
Dois irmãos foram presos na última terça-feira (11), no bairro Cajuru, suspeitos de cometer dois homicídios em sequência. Os crimes foram cometidos no dia 25 de maio, em São José dos Pinhais e em Curitiba. Uma das vítimas era conhecida de um dos suspeitos, e teria sido morta por engano em frente a uma distribuidora de bebidas, também no bairro Cajuru.
Geneverson Franck Valgarengui, de 33 anos, conhecido como “Nego”, e Geverson Aleksandro Valgarengui, 34, conhecido como “Polaco”, teriam ido até o bairro Independência, em São José dos Pinhais, atrás de um homem com quem teriam uma rixa pelo tráfico de drogas. “Polaco e Nego desceram de um carro, armados com uma pistola, e se aproximaram de uma pessoa, chamada Brian. Os irmãos perguntaram por Tiago ‘Rato’, que seria o verdadeiro alvo, e como não encontraram, desferiram os tiros que mataram Brian”, explicou o delegado Tito Lívio Barrichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Após o crime, Polaco foi até a distribuidora de bebidas da sua família, localizada no bairro Cajuru. Momentos depois de o homem chegar ao local, Bruno Rodrigues de Oliveira se aproximou do estabelecimento em uma motocicleta e, enquanto ainda estava de capacete, foi atingido por dois tiros. “Quando o Bruno se aproximou, o Polaco acreditou que fosse alguém que ia ‘cobrar’ pela morte de Brian e, sem pensar duas vezes, atirou e matou o rapaz, que na realidade era seu amigo”, disse.
De acordo com o delegado, o estabelecimento estava cravejado de tiros, o que indica que, possivelmente, o grupo rival ao dos irmãos foi até o local para vingar a morte de Brian. “Houve engano total, Bruno era totalmente inocente em relação ao fato. Se o Polaco soubesse que o Bruno estava se aproximando dele, que era seu conhecido, não teria atirado. Ele morreu por estar no lugar errado e na hora errada”, concluiu.
Os irmãos já possuem antecedentes criminais, sendo que Polaco já conta com passagens policiais por homicídio, porte ilegal de arma, entre outros ilícitos. Nego, por sua vez, já respondeu por receptação e posse de droga por consumo próprio.
Informações Polícia Civil
Região Metropolitana
TC recomenda a Ponta Grossa adotar 28 medidas sobre mobilidade urbana
O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) homologou a emissão de 28 recomendações à Prefeitura de Ponta Grossa. As medidas, cujo prazo para implementação varia de um a 36 meses, têm como objetivo melhorar a mobilidade urbana na principal cidade da Região dos Campos Gerais.
Elas foram indicadas pela Coordenadoria de Auditorias (CAUD) do TCE-PR, após esta realizar fiscalização sobre o assunto junto ao ente público. A atividade estava prevista no Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2022 do Tribunal.
De acordo com o relatório apresentado, seu objetivo foi “avaliar o planejamento e a implementação das políticas municipais de mobilidade urbana quanto a seu alinhamento aos princípios e diretrizes estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana, sobretudo no que diz respeito à priorização dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.
Decisão
Como resultado da auditoria feita pela CAUD, foram apontadas oito oportunidades de melhoria relativas ao tema no município, em relação às quais foi feita a indicação de 28 recomendações. Todas elas estão detalhadas no quadro abaixo.
O processo de Homologação de Recomendações foi relatado pelo presidente do TCE-PR, conselheiro Fernando Guimarães, que corroborou todas as indicações feitas pela CAUD. Os demais membros do órgão colegiado da Corte acompanharam, de forma unânime, o voto do relator na sessão de plenário virtual nº 4/2023, concluída em 16 de março. Cabe recurso contra o Acórdão nº 429/23 – Tribunal Pleno, publicado no dia 22 de março, na edição nº 2.945 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).
Resolução
A partir da vigência da Resolução nº 73/2019 do TCE-PR, todos os procedimentos resultantes de trabalhos fiscalizatórios realizados pelo Tribunal têm como ponto de partida a elaboração, pela unidade técnica responsável, de um Relatório de Fiscalização. Caso este apresente apenas sugestões de medidas para sanar impropriedades encontradas na gestão da entidade pública em questão, é instaurado processo de Homologação de Recomendações.
A medida tem como objetivo dar maior rapidez à implementação dessas iniciativas, indicadas apenas nos casos em que não são encontradas irregularidades de maior gravidade, que demandem a emissão de determinações ou a aplicação de sanções – situações ainda contempladas pelos processos de Representação e Tomada de Contas Extraordinária.
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