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Inmet divulga “Prognóstico Agroclimático” com previsões do clima para a agricultura

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou Prognóstico Agroclimático para o primeiro trimestre de 2024, apresentando tendências importantes para o setor agrícola.

De acordo com a previsão do clima, a expectativa de chuvas abaixo da média pode resultar em déficit hídrico no solo, afetando o desenvolvimento de culturas essenciais como soja, milho e mandioca.

A Região Nordeste, especialmente o norte do Maranhão, do Piauí e o sertão pernambucano, enfrentará chuvas abaixo da média, impactadas pelo fenômeno El Niño. Na região centro-sul da Bahia, a previsão indica chuvas próximas à média histórica, variando entre 300 a 400 mm no trimestre, enquanto as temperaturas permanecerão acima da média.

No Centro-Oeste, a previsão aponta chuvas mais regulares, beneficiando os cultivos de primeira safra. Entretanto, áreas do oeste do Mato Grosso podem enfrentar precipitação ligeiramente abaixo da média. Apesar dos corredores de umidade, as temperaturas devem ser superiores à média climatológica nos próximos meses.

Na Região Sudeste, assim como no Centro-Oeste, são esperadas chuvas mais regulares, especialmente devido à atuação de canais de umidade ou da Zona de Convergência do Atlântico Sul. Essa condição beneficia os cultivos de primeira safra, café e cana-de-açúcar, elevando os níveis de água no solo. No entanto, áreas do norte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro podem registrar chuvas insuficientes para manter os níveis de umidade elevados.

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Para a Região Sul, a previsão indica maior probabilidade de chuvas acima da média no Rio Grande do Sul, enquanto os demais estados podem enfrentar chuvas mais irregulares. As temperaturas devem permanecer acima da média, exceto no centro-sul do Rio Grande do Sul. Apesar das chuvas recentes, algumas áreas do Paraná podem ser afetadas pela redução das precipitações e altas temperaturas.

Fonte: Pensar Agro

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Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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