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Homem denunciado pelo MPPR pela morte da ex-mulher e por tentar matar o enteado e a filha é condenado em Júri a 68 anos de prisão em regime fechado

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Em Pitanga, no Centro Sul do estado, um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por feminicídio qualificado, dois homicídios tentados e dois delitos conexos foi condenado em julgamento no Tribunal do Júri a 68 anos, 10 meses e 15 dias de prisão. As vítimas foram a ex-esposa dele e duas crianças – o enteado do réu e a filha dele, então com 8 e 4 anos, respectivamente. O crime foi praticado em março de 2019.

Na ação penal, o MPPR relata que, por não aceitar o fim do relacionamento e descumprindo medida protetiva – ou seja, já em contexto de violência doméstica familiar –, o homem atacou a mulher na casa dela, durante uma tarde de domingo, a tiros. O réu matou a vítima com dois tiros a queima roupa, atingiu o jovem com dois tiros e ainda disparou contra a criança – que só não foi ferida porque o irmão conseguiu protegê-la. Na sequência, ele fugiu, dirigindo na contramão pela PR-460, ziguezagueando e atirando a esmo, até que bateu em um caminhão e acabou preso, em flagrante.

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Desde então o homem estava custodiado e agora deve seguir detido, para o cumprimento da pena, em regime fechado. Além da prisão, por ter tentado contra a vida da própria filha, ele teve destituído o poder familiar – a menina está sob os cuidados da família da mãe.

Processos nº 0000694-64.2019.8.16.0136

Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação
[email protected]
(41) 3250-4469

Fonte: Ministério Público PR

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Paraná

Procurador-Geral de Justiça do Paraná participa de reunião no STF sobre enfrentamento do crime organizado

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PGJ participa de reunião no STF sobre enfrentamento do crime organizado

O Procurador-Geral de Justiça, Francisco Zanicotti, participou de reunião com o Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (10/11), em Brasília, para discutir ações conjuntas de enfrentamento do crime organizado e estratégias de cooperação entre instituições. 

O encontro teve como pauta a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida como ADPF das Favelas, e a implementação de estratégias conjuntas para intensificar o combate às facções criminosas e garantir o cumprimento das determinações do STF sobre a realização de operações policiais em comunidades vulneráveis.

Protagonismo do MP

Francisco Zanicotti enfatizou que o Ministério Público precisa ser o protagonista nas discussões envolvendo o combate ao crime organizado, o controle externo da atividade policial e a segurança pública, o que foi acolhido pelo Ministro Alexandre de Moraes. “Essa é uma responsabilidade que nos cabe como titular exclusivo da ação penal pública em nome da sociedade brasileira”, afirmou Zanicotti.

O encontro contou com a presença do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, dos demais Procuradores-Gerais de Justiça dos estados e do Distrito Federal e do Procurador-Geral do Ministério Público Militar.

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O Ministro Alexandre de Moraes destacou que o combate ao crime organizado exige planejamento, integração, uso de inteligência e maior eficiência da Justiça Criminal. Segundo ele, é necessário adotar medidas além do aumento de penas, como o fortalecimento do controle do Estado sobre o sistema penitenciário e o combate às fontes financeiras das organizações criminosas.

Marco do Crime Organizado

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, foi convidado por Alexandre de Moraes e participou de parte da reunião. Houve concordância sobre a necessidade de uma redação do Marco do Crime Organizado (Projeto de Lei 5.582/2025) que estabeleça com clareza as competências, sempre no intuito de ter mais efetividade no enfrentamento da criminalidade organizada.

Hugo Motta, anunciou que um novo relatório sobre o projeto de lei do deputado Guilherme Derrite poderá ser apresentado até o final do dia.

Integração e proteção de membros

Na reunião, foi destacada ainda a importância de ampliar a integração entre os Ministérios Públicos estaduais e federal, com uso de tecnologia e compartilhamento de informações para fortalecer a eficiência das investigações. Outro ponto abordado foi a proteção de membros do Ministério Público que atuam em casos sensíveis e o reforço dos mecanismos de cooperação institucional.

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CNPG

Dando continuidade aos compromissos na capital federal, Francisco Zanicotti participou, na manhã desta terça-feira (11/11), da 9ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG).

*Com informações do STF e do CNPG

Fonte: Ministério Público PR

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