Curitiba
Grupo especializado dos bombeiros salvou 14 vidas em Curitiba em 2019
Bem mais do que combater incêndios e vistoriar edificações para prevenção e segurança, há dentro do Corpo de Bombeiros do Paraná um grupamento especializado em busca e salvamento de pessoas, seja em florestas, montanhas ou águas. O Grupo de Operação de Socorro Tático (Gost) existe desde 1956 – com um breve hiato entre 1994 e 2006 – e já salvou pelo menos 14 vidas apenas neste ano em Curitiba e região metropolitana. No ano passado foram 146 atendimentos e 77 em 2017.
Chefe de Operações Terrestres do Gost, o tenente Luiz Henrique Vojciechovski é especialista em busca e resgate em deslizamentos de terra, em estruturas colapsadas, em busca e salvamento e em atendimento com produtos perigosos. Em janeiro, foi um dos enviados pelo Paraná, atendendo a um pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, para ajudar nas buscas após a tragédia de Brumadinho – no total 21 profissionais do Estado foram deslocados para Minas Gerais.
“São ocorrências de maior relevância, de comoção social, com uma pessoa perdida e a expectativa da família em localizá-la, seja com vida ou não”, explica Vojciechovski.
Montanhas – O grupamento é dividido em grandes áreas. A de operações terrestres fica responsável por mapear pessoas perdidas em trilhas, montanhas ou matas, número que, segundo ele, tem crescido consideravelmente nos últimos anos – saltou de 27 ocorrências em 2017 para 51 em 2018, um aumento de 90%.
“Fomos mais acionados, principalmente por causa da Serra do Mar. O Paraná tem tradição no montanhismo, além de os esportes de aventura e ecoturismo estarem crescendo, com uma procura bem grande por parte das pessoas”, diz Vojciechovski. “Outro ponto que explica o maior número de atendimentos é que a população também está conhecendo mais o nosso trabalho, solicitando a nossa ajuda”, completou.
Os bombeiros indicam cuidados básicos para quem quer se aventurar pelas belezas naturais do Paraná, como sair com o celular carregado, deixar sempre alguém avisado da aventura, andar em grupos de pelo três pessoas, ter um guia de confiança e ficar sempre atento à previsão do tempo.
Águas – Outra atividade do grupamento refere-se à parte aquática, que está subdividida em superfície (embarcações, corredeiras, alagamentos, inundações e enxurradas) e submerso (mergulho). Há ainda as chamadas operações especiais, que envolvem resgates com cães, estruturas colapsadas, intoxicação com produtos químicos e negociações em tentativas de suicídio sem arma.
É justamente a questão dos suicídios que vem chamando a atenção. Houve um aumento nas estatísticas, passando de 12 casos em 2017 para 28 em 2018 (incremento de 135%).
E os números deste ano apontam para nova evolução. Até o fim de maio foram 14 tentativas de suicídio atendidas pelo Gost somente na RMC, metade na capital paranaense. A maioria dos casos, revelou Vojciechovski, envolve altura. “São pessoas querendo se jogar de prédios, viadutos, pontes e passarelas. Felizmente, em todas as ações obtivemos êxito”, disse.
De acordo com ele, os bombeiros fazem um curso interno de capacitação para se tornarem “negociadores”, sem necessariamente ter um psicólogo ou alguém ligado à área da saúde na equipe, agindo diretamente no suporte à pessoa durante a primeira intervenção.
Avesso à badalação, o tenente evita o rótulo de “anjo da guarda” e desconversa quando perguntado sobre uma história marcante de salvamento. “Sou profissional e tento não me envolver. Esse é o meu trabalho”, afirma, repetindo a frase que é quase uma lei para o pessoal do Gost.
Curitiba
Bruno Rossi sai da toca pela 1ª vez
O 1º secretário da Câmara Municipal de Curitiba participou pela primeira vez de um evento oficial como representante do legislativo, Bruno Rossi, no primeiro mandato pelo Agir, foi o único vereador da capital do Paraná a participar da posse do conselheiro Ivens Linhares como presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR).
Bruno Rossi colocou o nanico Agir no mapa político de Curitiba, é o primeiro vereador da sigla no principal colégio eleitoral do Paraná, em parte pelo apoio do deputado federal Felipe Francischini e da deputada estadual Flavia Francischini, ambos do União Brasil.
Para 2026, os dirigentes estaduais já estão falando pelos quatro cantos que ele será um dos puxadores de voto da legenda à Assembleia Legislativa do Paraná.
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