Política Nacional
Deltan avisa que não irá ao Congresso falar sobre mensagens vazadas

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba, avisou ao Congresso Nacional por meio de ofício que não irá à audiência para comentar os diálogos vazados entre ele e o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. O documento é datado do dia 4 de julho.
O procurador seria ouvido nesta terça-feira (9), às 14 horas, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, que confirmou o cancelamento da audiência.
“Cumprimentando-o, dirijo-me a Vossa Excelência para, respeitosamente, apresentar as razões pelas quais me considero impossibilitado de atender ao convite formulado por essa Digna Comissão. O Congresso Nacional é uma das Instituições mais relevantes em nossa democracia e corresponsável pela definição dos rumos do país, como um dos poderes da República. Como membro do Ministério Público, Instituição essencial à Justiça, tenho por função constitucional desempenhar trabalho de natureza técnica perante o Judiciário, outro poder, situação distinta daquela de agentes públicos vinculados ao Poder Executivo. Esse trabalho técnico consiste em investigar fatos e buscar a aplicação da lei penal de modo eficiente e justo, de acordo com a Constituição e com as leis, atividade funcional sujeita à apreciação do Poder Judiciário”, diz o documento.
Diante disso, muito embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para neles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações sobre mensagens de origem criminosa, cuja veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava Jato”, pontua Deltan no ofíco.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.