Política
Câmara de Vereadores de Ibaiti debate Segurança Pública em audiência hoje a noite
A Câmara Municipal de Ibaiti realiza nesta segunda-feria (01), uma audiência pública para debater a Segurança Pública no município.
A audiência foi proposta pelo presidente da casa, o vereador Sidinei Róbis de Oliveira.
Um dos temas a ser discutido será a situação do prédio da cadeia pública localizado no centro da cidade. Construído em 1950, a cadeia está ao lado de uma creche, uma escola, projeto infantil, hospital municipal, terminal rodoviário, feira da lua e a própria Câmara Municipal.
No último dia 22 uma rebelião destruíu a Delegacia de Polícia que fica anexa a cadeia. Todas as salas adminsitrativas foram destruídas, entre elas, sala de investigações, inquéritos, cartórios, sala de imprensa, cozinha, banheiros, sala do delegado, recepção, sala de registro de BO, além de equipamentos, viaturas queimadas e computadores. O valor do prejuízo para o Estado ainda não foi calculado mas deve passar de meio milhão de reais.
No mês de maio uma audiência pública já havia sido realizada na Câmara para tratar o tema.
Participaram além dos vereadores, o prefeito Dr. antonely Carvalho, o vice Ulisses Mingote, o degado chefe da 37ª Delegacia Regional de Polícia de Ibaiti Dr. Pedro Dini Neto, o major sub-comandante do 2º Batalhão, Emerson Castelo Branco, representantes da OAB e sociedade civil organizada.
Foram discutidos vários projetos para melhorar a segurança na cidade, entre eles a contrução de um presídio fora da área urbana, a instalação de câmeras de vigilância em pontos estratégicos da cidade, a construção de um posto para o Batalhão de Patrulha Escolar na Praça Julio Farah e a construção de um novo posto da Polícia Rodoviária Estadual na PR-272, saída para Londrina.
Alguns comerciantes, que não participaram da audiência pública para os debates, se posicionaram nas redes sociais contra a construção do presídio.
Política
PGE treta com relatório do Ibama contra mudanças no licenciamento ambiental
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) publicou uma nota pública contestando a posição apresentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o projeto de lei que propõe mudanças no licenciamento ambiental no Paraná. A proposta, que tramita na Assembleia Legislativa, busca atualizar as regras no estado e recebeu críticas do Ibama em uma manifestação técnica.
De acordo com a PGE, as observações feitas pelo Ibama não estão relacionadas às competências federais em questões ambientais, mas interferem diretamente nas atribuições do órgão estadual responsável pelo licenciamento no Paraná. O texto divulgado pela Procuradoria afirma que a atuação do Ibama sugere uma possível violação de princípios constitucionais, especialmente o da impessoalidade.
A nota ressalta que a PGE participou ativamente das análises prévias sobre a legalidade do projeto e validou sua constitucionalidade. Segundo o documento, eventuais objeções deveriam ter sido formalizadas por representantes jurídicos do Ibama, o que não ocorreu. A Procuradoria reforça ainda que o projeto busca aprimorar a legislação ambiental no estado, promovendo proteção ao meio ambiente sem prejudicar o desenvolvimento econômico.
Em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná, o Projeto de Lei nº 662/2024 já recebeu mais de 40 emendas parlamentares, que serão avaliadas pelos deputados nas próximas semanas. Entre os principais objetivos da proposta está a criação de um marco regulatório estadual para o licenciamento ambiental. Atualmente, o tema é regido por um emaranhado de decretos, portarias e resoluções, o que, segundo o governo estadual, gera insegurança jurídica tanto para investidores quanto para técnicos responsáveis pela emissão de licenças.
Outro ponto destacado pela PGE é o impacto positivo esperado com a modernização das normas ambientais. A medida pretende simplificar procedimentos e garantir maior clareza na análise de projetos, facilitando investimentos e impulsionando o desenvolvimento sustentável no Paraná. A proposta é apresentada como uma tentativa de equilibrar a preservação ambiental com a atração de novos empreendimentos, fator crucial para o crescimento econômico do estado.
As discussões em torno do projeto ocorrem em um momento de debate intenso entre governo estadual, órgãos federais e ambientalistas, com a busca por consenso sendo um desafio central nas próximas etapas da tramitação.
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