Paraná
Beto Richa vira réu pela sétima vez em nova operação da Lava Jato

O juiz da 23ª Vara Federal de Curitiba, Paulo Sergio Ribeiro, acatou na segunda-feira (1º) uma denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-governador Beto Richa; seu irmão, o ex-secretário de Estado da Infraestrutura, José Pepe Richa e outras cinco pessoas, no âmbito da operação Piloto, uma nova ação da Lava Jato. A investigação em questão apura as suspeitas de pagamento de propina em troca do favorecimento de empreiteiras em uma licitação para a duplicação da PR-323 (região Norte).
Na denúncia, o MPF acusa Richa de ter recebido R$ 7,5 milhões da Odebrecht para fraudar a licitação em favor do Consórcio Rota das Fronteiras, composto, entre outras, pela empresa Tucumann em 2014. O tucano e os demais envolvidos são acusados de crimes de fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro.
A investigação que dá base à nova denúncia contra o ex-governador identificou um contato entre executivos ligados às empresas do consórcio e os agentes públicos antes da publicação das diretrizes para a licitação ganha posteriormente pelo grupo. A Lava Jato afirma que “os agentes públicos atuaram para o afastamento de outros potenciais concorrentes e descumpriram formalidades legais”.
A acusação tem como base a gravação de uma conversa em que o ex-chefe de gabinete de Richa, Deonilson Roldo, pede ao executivo de outra empresa para que não entrasse na disputa pela obra, porque o governo já teria um “compromisso” com o consórcio liderado pela Odebrecht.
“Para garantir que o Consórcio Rota das Fronteiras vencesse a licitação para a exploração e duplicação da PR-323, executivos da Odebrecht ofereceram pelo menos R$ 4 milhões a Denilson Roldo, no interesse de Beto Richa, Pepe Richa e Ezequias Moreira e, para viabilizar o recebimento dissimulado de valores, Dirceu Pupo Moreira e Luiz Abi Antoun atuaram como intermediários”, afirma o MPF.
(Com informações do Bem Paraná)

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.