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Agro

Área a ser colhida em 2019 deve somar 62,6 mi de hectares, diz IBGE

Publicado em

do PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Os produtores brasileiros devem colher 62,6 milhões de hectares na safra agrícola de 2019, uma elevação de 2,7% em relação à área colhida em 2018.

Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta terça-feira (11/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 0,5% maior que o previsto no levantamento referente a abril, divulgado no mês passado, o equivalente a 297,5 mil hectares a mais.

A área a ser colhida de soja em 2019 será 2,1% maior que a de 2018, enquanto a de milho deve crescer 6,3%. Por outro lado, a área de arroz encolherá em 10,3%.

Safra 2019 será 3,6% maior ante 2018 e totalizar 234,7 mi de toneladas, diz IBGE

Em relação ao levantamento de abril, houve elevação de 1,4% na estimativa para a produção deste ano

A safra agrícola de 2019 deve totalizar 234,7 milhões de toneladas, uma alta de 3,6% em relação ao resultado de 2018, o equivalente a 8,2 milhões de toneladas a mais. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao levantamento de abril, houve elevação de 1,4% na estimativa para a produção deste ano, o equivalente a 3,2 milhões de toneladas a mais.

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

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Agro

Produtores devem reunir provas de perdas climáticas para negociar prorrogação de financiamentos rurais

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Eventos climáticos extremos voltam a causar prejuízos no campo

As chuvas irregulares, o calor intenso e outros eventos climáticos extremos têm provocado prejuízos expressivos às lavouras em várias regiões do país. No Paraná, por exemplo, rajadas de vento acima de 100 km/h e chuvas de granizo com pedras de até 100 gramas atingiram diversas propriedades rurais, segundo informações da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Além das lavouras, máquinas agrícolas foram danificadas e 12 mil quilômetros de estradas rurais ficaram em condições precárias. As áreas de soja foram as mais afetadas, com agricultores tendo de replantar áreas inteiras destruídas pelas intempéries.

Produtor relata prejuízo total após chuva de granizo

O produtor Dirceu Machado, dono de uma propriedade de 80 alqueires no distrito de Guaravera, em Londrina (PR), teve perda total na plantação de soja, com prejuízo estimado em R$ 500 mil.

“Perdi 100% da lavoura. Agora teremos de replantar, corrigir a erosão e investir novamente em adubação e controle de pragas para tentar garantir uma boa safra”, relatou o agricultor.

As chuvas persistentes também atrasaram a colheita de trigo e comprometeram a qualidade do grão, provocando queda de 0,95% nos preços pagos ao produtor em apenas uma semana e um prejuízo médio de 13,8% frente aos custos de produção. O cenário ainda pode impactar a safra de milho safrinha, cuja semeadura tende a ser atrasada.

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Documentação é essencial para renegociar financiamentos rurais

Com as perdas crescentes, muitos produtores enfrentam dificuldades para cumprir prazos de pagamento de financiamentos rurais.

Em situações como essa, a legislação e as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) permitem que bancos e cooperativas de crédito analisem pedidos de prorrogação das dívidas — desde que o produtor comprove, de forma técnica e consistente, a extensão dos danos.

Segundo especialistas, o agricultor deve reunir laudos técnicos, registros de campo, notas fiscais, fotografias e relatórios de assistência agronômica que demonstrem os impactos sobre a produção. Esses documentos são fundamentais para que as instituições financeiras avaliem a nova capacidade de pagamento e aprovem o adiamento das parcelas.

Organização das provas aumenta chances de sucesso

De acordo com o advogado Raphael Condado, a prorrogação é um direito do produtor rural, desde que ele apresente comprovação adequada das perdas.

“O banco precisa de segurança jurídica para autorizar a renegociação, e isso só acontece com documentação sólida. O ideal é que o produtor registre imediatamente o evento climático, solicite laudos de engenheiros agrônomos, reúna boletins meteorológicos e formalize o contato com a instituição financeira”, orienta Condado.

O especialista alerta ainda que pedidos informais ou verbais dificultam o processo: “Muitos agricultores tentam negociar sem documentação, o que fragiliza o pedido. O ideal é apresentar um dossiê técnico completo, com dados objetivos e assinaturas profissionais.”

Formalização evita restrições de crédito no futuro

Manter a documentação organizada e seguir os trâmites formais pode ser decisivo para garantir novo fôlego financeiro e evitar restrições de crédito em safras futuras.

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Além de facilitar a renegociação, o processo fortalece a transparência das relações entre produtores e instituições financeiras, permitindo que o setor rural tenha mais segurança jurídica e previsibilidade diante de eventos climáticos cada vez mais frequentes.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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