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Curitiba

Após rompimento de um oleoduto, abastecimento de água volta a ser realizado em Fazenda Rio Grande

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Após rompimento de um oleoduto na sexta-feira (15), o abastecimento de água em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, foi retomado.

De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a previsão é de que a normalização do abastecimento ocorra gradualmente ao longo desta segunda-feira (18).

Por causa do rompimento, metade dos moradores de Fazenda Rio Grande ficou sem água.

A Sanepar informou que técnicos da companhia acompanharam os trabalhos de limpeza das equipes da Transpetro, do Instituto de Água e Terra (IAT), da Defesa Civil e da Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande no sábado (16) e no domingo (17).

O rompimento

O rompimento foi na rede de oleoduto da Petrobras em São José dos Pinhais, também na Região Metropolitana da capital paranaense, depois de uma tentativa de furto.

O rompimento ocorreu em uma chácara, na Colônia Marcelino.

O proprietário informou que o local conta com cinco nascentes de rio e mata nativa. Ele disse que vários animais, como peixes, pássaros, galinhas e patos, foram encontrados mortos.

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Volta do abastecimento

A operação de captação de água que abastece parte da população de Fazenda Rio Grande voltou na tarde de domingo, depois de a Sanepar receber autorização do Instituto Água e Terra do Paraná (IAT).

Análises foram feitas, conforme a Sanepar, na água do rio logo abaixo do ponto do rompimento.

Monitoramento e análises serão realizados nos próximos dias para garantir a qualidade da água, ainda segundo a Sanepar.

Estiagem

Essa situação aconteceu em meio à crise hídrica que o Paraná tem enfrentado.

A estiagem já completou dez meses e, por isso, rodízios de água estão sendo feitos em Curitiba e Região

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Curitiba

Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana

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A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.

Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.

Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.

Bairros mais populosos de Curitiba

Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.

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Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.

Boom de investimentos após a pandemia

Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos

A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.

Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.

Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.

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Desafios do maior bairro de Curitiba

Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.

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