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Agro

Aplicativo da Embrapa promete facilitar acesso aos dados do Zoneamento Agrícola de Risco Climático

Publicado em

G1

A Embrapa lançou nesta terça-feira (18), junto com o Plano Safra 2019/20, o aplicativo Zarc Plantio Certo para tablets e smartphones, que promete oferecer de forma mais prática as informações oficiais do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ferramenta utilizada para orientar os programas de política agrícola do governo federal.

Uma das principais bases de informação para o planejamento da produção, o Zarc é executado pela Embrapa e parceiros há mais de 20 anos. Baseado em séries históricas, ele permite identificar as janelas de plantio em que há menor chance de frustração de safra devido a eventos climáticos adversos para mais de 40 culturas agrícolas e sistemas de produção, em todos os municípios do território nacional.

“O aplicativo vai facilitar muito a vida do produtor, porque facilitará, de maneira simplificada e amigável o acesso aos dados do Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Isso hoje é publicado no Diário Oficial da União e vai para a internet, mas não é amigável, são muitas tabelas, muitos números”, disse secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio Marques.

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O atendimento às recomendações do Zarc é obrigatório para o agricultor acessar os recursos do Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro), do Proagro Mais, destinado à agricultura familiar, e do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)

Segundo o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, o desenvolvimento do aplicativo foi fundamental para a organização de dados e informações que vão subsidiar o Ministério da Agricultura na formulação de políticas públicas que beneficiem os agricultores.

“Ao identificar a vocação das áreas e das características dos solos, é possível reduzir as chances de risco e frustração de safra”, comenta.

Com o aplicativo, a consulta passa a ser mais rápida e de fácil compreensão. O usuário seleciona quatro variáveis: município, tipo de solo, cultura e ciclo da planta. A partir daí, o sistema apresenta a época do ano mais indicada para a semeadura e as taxas associadas de risco de perdas – até 20%, 30% e 40%.

Além de trazer as informações do Zarc, o aplicativo contempla dados disponibilizados pelo sistema Agritempo e pela plataforma AgroAPI Embrapa, oferecendo análises mais detalhadas sobre as condições de armazenamento de água no solo a partir da data de semeadura informada pelo usuário. Também é possível visualizar os dados sobre precipitação, número de dias sem chuvas e as temperaturas mínima e máxima, por decêndios.

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O aplicativo foi desenvolvido para o sistema operacional Android e está disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Embrapa.

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Agro

Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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