Economia
Transferência de 150 empregados da Itaipu de Curitiba para Foz vai incrementar a economia de Foz
A transferência de quase 150 empregados do escritório de Itaipu em Curitiba vai acrescentar cerca de R$ 22 milhões por ano à economia de Foz do Iguaçu. Hoje, a folha de salários de Itaipu representa 11,41% de toda a massa salarial da cidade; com a migração, esse percentual subirá para 12,34%, segundo o matemático Luiz Carlos Kossar.
Os reflexos serão sentidos em vários setores, desde o imobiliário até o de supermercados, passando por toda uma cadeia econômica, como a venda de móveis e eletrodomésticos, turismo, bares, restaurantes e comércio em geral.
A transferência desses empregados coincide com um bom momento da cidade. Foz do Iguaçu passa por uma grande transformação, com o início das obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai (a segunda ponte), a conclusão do Mercado Municipal e os investimentos em outras áreas, como o estudo para implantação do novo Plano Diretor do município.
A Itaipu tem sido a principal protagonista dessa mudança de status da cidade. “Vamos fazer de Foz do Iguaçu a melhor cidade para a nossa gente, empregados e população”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. “Eu moro aqui há quatro meses e já me sinto iguaçuense. Fui muito bem acolhido. Tenho certeza de que nosso pessoal de Curitiba vai se sentir em casa.”
Para venda
O primeiro setor beneficiado com a migração dos empregados de Itaipu é o mercado imobiliário de Foz, que aguarda com expectativa a chegada dos novos moradores. O ranking anual do setor, preparado pela revista Exame, mostra que Foz é uma das 100 melhores cidades do Brasil para se investir em imóveis.
Com boas ofertas e preços bem abaixo dos praticados em outros centros urbanos, os imóveis para venda são bastante atrativos. A defasagem nos preços de imóveis à venda, segundo Cássia Regina, diretora de Construção Civil e Setor Imobiliário da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), chega a 15%. Isso significa que, para quem vai adquirir uma casa ou um apartamento, a valorização é quase certa.
Comparação
O preço do metro quadrado em Foz do Iguaçu varia de R$ 3 mil, para um apartamento em prédio antigo, até cerca de R$ 6 mil, em apartamento novo. Cascavel, Maringá, Londrina e Curitiba, diz Cássia Regina, têm preços mais elevados.
“Até em Medianeira (a 60 quilômetros de Foz) o metro quadrado é mais caro”, compara. Medianeira é seis vezes menor que Foz. Em Curitiba, o preço médio do metro quadrado, em 2018, estava em R$ 4.727. Em bairros nobres, como o Batel e o Alto da Glória, o preço sobe para mais de R$ 7.500.
Mudança
A migração dos empregados de Itaipu em Curitiba para Foz do Iguaçu, que ocorrerá de 1 ° de julho até 31 de janeiro de 2020, é resultado das novas medidas de austeridade adotadas pela atual gestão da hidrelétrica binacional, no lado brasileiro. O objetivo é reduzir custos e gastos, para poder investir em obras estruturantes e, também, para permitir que, ainda antes de 2023, a tarifa de energia fique mais barata para o consumidor brasileiro.
Para Itaipu, a manutenção em Curitiba de um pequeno escritório de representação, a exemplo do que ocorre em Brasília, terá dois resultados práticos: redução dos gastos com aluguel do prédio e com passagens aéreas mais as diárias dos empregados que se deslocavam entre Foz e a capital (a despesa anual chegava a R$ 12 milhões); e a possibilidade de finalmente reunir, na cidade-sede da usina, todo o comando da empresa e praticamente todos os seus empregados.
“A proximidade do comando da empresa com o corpo funcional torna a gestão mais eficiente, com melhor aproveitamento da mão de obra e possível redução de duplicidade de funções, como ocorre com o escritório na atual formatação”, diz Silva e Luna.
Aplicativo
Para dar as boas-vindas aos colegas de Curitiba, o pessoal da área de Recursos Humanos de Itaipu criou um mapa interativo que facilita a integração à cidade. O mapa traz informações importantes sobre o município, como localização, bairros, população e até sugestões de lugares para morar e onde estão os melhores pontos para fazer compras ou se divertir, entre outras dicas.
Economia
Alckmin representa Brasil na posse de novo presidente da Bolívia
A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, representou o Brasil na cerimônia de posse do novo chefe do Executivo da Bolívia, Rodrigo Paz, neste sábado (8/11) em La Paz.
Em encontro bilateral, Alckmin entregou a Rodrigo Paz uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com votos de êxito nas novas funções de chefe do executivo boliviano e convite para o novo presidente boliviano visitar o Brasil ainda em 2025 ou no início de 2026. Brasil.
Alckmin ressaltou o interesse na aproximação entre os dois países para aprofundar projetos de cooperação em áreas estratégicas.
“São inúmeras as possibilidades. Nós podemos avançar na questão de energia de gás, fertilizantes, agronegócio, indústria, infraestrutura, hidrovia e as carreteiras, as ligações por terra. Enfim, temos uma pauta grande de complementariedade econômica, de investimentos recíprocos e de comércio”, destacou Alckmin em entrevista à imprensa após a posse de Rodrigo Paz.
O vice-presidente brasileiro também destacou a importância da Bolívia para o comércio regional. “A Bolívia entrou no Mercosul. Então, o Mercosul é Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e agora Bolívia. Isso é muito importante, porque embora o mundo seja globalizado, o comércio é intrarregional”, afirmou Alckmin, ao detalhar que o comércio entre os países da América Latina é de 26%, enquanto a União Europeia tem 60% do comércio entre os países do bloco e a Asean tem 70% do comércio é entre eles.
Balança Comercial
De janeiro a outubro de 2025, a corrente de comércio entre Brasil e Bolívia foi de US$ 2,1 bilhões. Os principais produtos brasileiros vendidos para lá foram outros produtos comestíveis e preparações (6,4%); barras de ferro e aço barras cantoneiras e perfis (4,4%); e bebidas alcóolicas (4,1%).
Já a pauta de importações é praticamente tomada pela compra de gás natural (80,7%); seguido de adubos ou fertilizantes químicos (9,4%).
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
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